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terça-feira, julho 29, 2025

Descontos indevidos no INSS: STF fará audiência para discutir devolução de valores

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Ministro Dias Toffoli, de Tribunal Federal Supremo (STF)Ele programou para a próxima terça -feira, 24 de junho de 2025, uma audiência de conciliação para lidar com a compensação de quantidades indevidamente descontadas de aposentados e aposentados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSs). A sessão ocorrerá às 15h, na sala de sessão da segunda classe da Suprema Corte.

A iniciativa começa a partir de uma ação do procurador -geral do sindicato (AGU), que contesta a maneira como a justiça lidou com casos de descontos não autorizados em benefícios do Seguro Social. O AGU propôs ao tribunal uma abordagem administrativa e preventiva para evitar piorar o problema.

Descontos inadequados no INSS: o STF fará com que um público discutirá os valores retornar
Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil

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A medida procura evitar a judicização em massa

Suspensão do termo de prescrição

Ao aceitar a solicitação de Agu, Toffoli também determinou a suspensão do período de prescrição para os beneficiários. Isso significa que os aposentados e aposentados terão mais tempo para reivindicar seus direitos sem serem prejudicados por prazos legais.

Essa suspensão visa impedir que as vítimas não possam entrar em ações de compensação devido ao tempo desde que a fraude ocorreu.

Participação de órgãos estratégicos

Além de AGU e INSs, eles foram convidados a participar dos representantes da audiência do Gabinete Federal de Defensores Públicos (DPU) e do Ministério Público (MPF). Espera -se que apresente um plano conjunto de compensação, com garantias legais e administrativas para garantir a reparação dos danos sofridos pelo segurado.

Operação sem desconto investiga fraude em massa

As irregularidades que motivam o processo estão sendo investigadas no contexto da operação sem desconto. A investigação abrange fraudes cometidas entre março de 2020 e março de 2025. Durante esse período, vários beneficiários foram descontados incorretamente por seus pagamentos mensais, geralmente atribuídos a associações, sindicatos ou entidades que não foram autorizadas pelo titular a realizar as acusações.

Fraude estruturada

De acordo com os dados coletados pelas investigações, milhares de aposentados foram vítimas de esquemas que fizeram descontos automáticos em seus benefícios, geralmente sem qualquer ligação com a entidade coletora. As queixas envolvem falsificação, uso indevido de dados pessoais e até conivência de intermediários.

Agu defende solução sistêmica e preventiva

Ação propõe suspensão de processos e decisões judiciais

Além da audiência, a ação da AGU exige a suspensão imediata de todos os procedimentos legais em andamento que lidam com a responsabilidade do sindicato e o INSS por descontos ilegais. A proposta também inclui a suspensão das decisões já tomadas sobre o assunto até que haja uma definição institucional sobre como compensar.

Abertura de crédito extraordinário

Outra solicitação da AGU é o reconhecimento da Suprema Corte da possibilidade de abrir um crédito extraordinário para permitir pagamentos. A proposta é que os recursos usados ​​para devolver os valores aos aposentados não sejam contabilizados dentro dos limites de impostos definidos pela estrutura tributária de 2025 e 2026.

A justificativa é semelhante à usada nas decisões anteriores do STF que lidaram com o precatório. A idéia é tratar a compensação como despesa excepcional, dada a gravidade da fraude e a necessidade urgente de compensação.

A complexidade do caso é reconhecida pelo STF

O ministro Toffoli apontou que o assunto tem “alta complexidade”, considerando o volume de casos e o impacto orçamentário no governo federal. Ele enfatizou a importância de buscar uma solução conciliatória antes do judiciário enfrentar uma avalanche de ações individuais que poderiam comprometer a capacidade administrativa do INSs e da justiça federal.

O modelo administrativo pode se tornar uma referência

Especialistas em direito da seguridade social mostram que a proposta da AGU para resolver o impasse por meio de um plano administrativo pode servir como um modelo para outros casos de dano coletivo. O desempenho coordenado entre AGU, INSS, DPU e MPF tem o potencial de acelerar os pagamentos e evitar disputas prolongadas.

Certeza legal para os beneficiários

Outro ponto importante é a busca por certeza legal. O público pretende definir um plano que garante clareza nos critérios de reembolso, prazos e mecanismos de controle, evitando novas fraudes e garantindo a transparência.

Próximos passos após a audiência

Descontos inadequados no INSS: o STF fará com que um público discutirá os valores retornar
Imagem: Freepik

Com a audiência na terça -feira, espera -se que os primeiros esboços de um plano de pagamento sejam apresentados. Se houver consenso entre os órgãos envolvidos, o Supremo Tribunal poderá aprovar o contrato em tribunal, transformando -o em uma regra aplicável a todos os casos semelhantes.

Se não houver acordo, o tribunal poderá julgar individualmente a AGU, incluindo a abertura de crédito extraordinário e a suspensão de ações judiciais.



Fonte Seu Crédito Digital

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