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Trump aprova plano para atacar Irã, mas ainda não tomou decisão final, diz imprensa dos EUA

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O apoio histórico a Israel, movimento militar, pressão política e papel estratégico contra o programa nuclear iraniano aumentam as chances de Washington entrar no conflito, segundo especialistas ouvidos pelo G1. Podemos entrar na guerra de Israel x Irã? Entenda os possíveis impactos no mundo, o presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou os planos para um ataque no Irã, disse a imprensa nos EUA na quarta -feira (19). De acordo com o Wall Street Journal e a Rede de TV dos EUA, os principais funcionários relataram que o presidente aprovou um plano de ataque tático, mas não havia decidido seguir um ataque ou não. Fontes ouvidas pelos jornais disseram que o presidente suspenderia a ação até que houvesse uma palavra final do Irã sobre seu programa nuclear. A condição de Trump de não atacar o país seria que eles abandonaram o programa nuclear. Nesta quarta -feira (18), em uma entrevista coletiva, quando perguntado sobre possíveis ataques contra o Irã, o presidente dos EUA não negou. “Não posso dizer ainda”, disse ele aos jornalistas. Após os postos da imprensa nesta manhã, Trump disse em suas redes sociais: “O Wall Street Journal não tem idéia do que eu penso sobre o Irã!” Entenda possível a entrada dos EUA no conflito A escalada de ataques entre Israel e Irã aumentou a pressão para que os Estados Unidos estejam diretamente envolvidos no conflito. Nesta quarta -feira (18), o presidente Donald Trump se reuniu com membros do Conselho de Segurança Nacional e sinalizou a possibilidade de ação militar. Em resposta, o líder supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, alertou que qualquer ofensiva americana terá “conseqüências sérias e irreparáveis” e prometeu reagir se o país for o alvo do bombardeio. Entenda abaixo porque o envolvimento dos EUA no conflito parece inevitável, de acordo com especialistas ouvidos pelo G1. Aliança histórica entre nós e Israel Os Estados Unidos são aliados estratégicos de Israel e tradicionalmente se posicionam ao lado do país em conflitos no Oriente Médio. Em fevereiro, o presidente Donald Trump retomou a política de “pressão máxima” sobre o Irã com o objetivo de forçar um novo acordo nuclear. Trump também declarou que, se as negociações falhassem, ele poderia atacar o Irã com o apoio de Israel. O uso da palavra “nós” em posts recentes sobre o controle do espaço aéreo iraniano iluminou alertas sobre a possível entrada dos EUA no conflito. Movimento militar e sinais de preparação para a guerra Os Estados Unidos reforçaram sua presença militar no Oriente Médio com o envio de combatentes e aeronaves estratégicos. As aeronaves também foram deslocadas da Europa para a região. Para especialistas, é um movimento que vai além da intimidação. “Devido à escala de viagens e ao tipo de armamento, todos são sinais de uma preparação para a guerra”, diz Maurício Santoro, doutor em ciências políticas da IUPERJ e colaboradora do Centro de Estudos Políticos da Marinha brasileira. Ele também destaca o uso de navios especializados em desmembrar como uma indicação de preparação para um conflito naval no Golfo Pérsico. Segundo o professor, mesmo que o movimento seja uma maneira de o governo dos EUA pressionar o Irã, é “um teatro muito caro e expressivo”. Donald Trump e Benjamin Netanyahu Reuters/Leah Millis, Guerra Exclusiva contra o programa nuclear iraniano Gunther Rudzit, professor de relações internacionais da ESPM, explica que o fim do programa nuclear iraniano também é de interesse para o governo dos EUA. “Por mais que o Secretário de Defesa não queira se envolver em outra guerra no Oriente Médio, não há como não ajudar o governo israelense a eliminar esse programa nuclear, que há muito é uma ameaça para os Estados Unidos”, diz ele. “O equipamento militar americano está saindo ainda mais valorizado do que antes”. Segundo especialistas, apenas os EUA têm armas capazes de destruir bunkers subterrâneos, onde o Irã mantém seu programa de enriquecimento de urânio. “Os Estados Unidos são os únicos atores competentes no cenário internacional a neutralizar o programa nuclear iraniano, pois possuem artilharia, ao contrário de Israel”, diz Priscila Caneparo, médico do direito internacional. Cost O custo político para o governo Trump que os especialistas ouviram por G1 diferem, no entanto, sobre o impacto político de um envolvimento para Trump. De acordo com a professora Priscila Caneparo, o doutorado no direito internacional, entrar no conflito significaria quebrar a campanha promete não gastar dinheiro em guerras. “Acho que o levará muito mal, de uma perspectiva de não corresponder ao que seus eleitores e sua base eleitoral estão apenas esperando por ele”, diz o especialista. O professor Gunther Rudzit, por outro lado, avalia que o impacto eleitoral pode ser mais limitado. Segundo ele, deve -se lembrar que o republicano voltou várias vezes em suas promessas. “Ele tem um controle sobre a maior parte desse eleitorado do movimento do MAGA. Eu não me surpreenderia que, se ele agisse militarmente contra o Irã e criaria uma narrativa totalmente nova, o eleitorado aceita isso”, diz ele. Veja também quem é o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã



g1

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