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sábado, agosto 2, 2025

Google responde a Moraes e diz não ter como fornecer dados sobre minuta do golpe

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Em resposta a uma decisão do ministro Alexandre de Moraesdo Supremo Tribunal Federal (STF), o O Google Brasil disse que não tem como cumprir o pedido que requer a identificação da pessoa responsável pela inserção do “rascunho” chamado. O documento, que propôs o decreto de um estado de defesa, está no centro de investigações em possíveis articulações de golpe durante o governo passado.

A petição apresentada pela empresa ao STF argumenta que a ausência de um URL claro e específico Torna a localização do conteúdo inviável e, consequentemente, a entrega dos dados solicitados.

Leia mais: Novo processo nos EUA: Moraes tem 21 dias para responder à ação das empresas Trump

A solicitação sem URL torna inviável para obter informações

Pesquisa do Google Google
Imagem: Simon / Pixabay

O ponto central do negativo do Google para o STF está em Falta de um link exato O conteúdo supostamente hospedado em seus serviços. A empresa afirma que, sem essa informação, Não é tecnicamente possível rastrear a origem do material.

“A ausência de URL, na decisão, de uma página hospedada pelo Google ou vinculada a seus serviços, impede a identificação do objeto de conteúdo da solicitação de fornecimento de dados”, disse a empresa na petição.

Além disso, a empresa apontou que seu Ferramenta de pesquisa apenas indexa o conteúdo de terceirosfuncionando como intermediário entre usuários e sites externos, sem armazenar diretamente as páginas exibidas nos resultados.

Google esclarece: o mecanismo de pesquisa não implica hospedar

Outro argumento apresentado pelo Google ao STF foi a separação entre o serviço de pesquisa e a responsabilidade pelo conteúdo. O fato de um certo link aparecer nos resultados não significa que ele seja armazenado ou de propriedade da empresa.

“A presença de um certo resultado no mecanismo de pesquisa não mostra encadernação nesse conteúdo com sites hospedados ou vinculados aos serviços do Google”, afirmou a empresa.

Isto é, de acordo com a explicação técnica apresentada ao Supremo, A empresa apenas facilita o acesso a páginas de terceirose não controla o conteúdo presente neles.

O preliminar o conteúdo está em sites externos, diz a empresa

Em sua manifestação ao STF, o Google também apontou que o O tempo do golpe teria sido divulgado em sites como ‘O Cafezinho’ e ‘Conjur’ambos fora do escopo de seus serviços de hospedagem.

“Se for entendido pela necessidade de fornecer dados ou informações por essas páginas, as solicitações devem ser formuladas diretamente aos seus administradores, responsáveis ​​por seu conteúdo”.

Esta informação reforça o entendimento da empresa que Não é uma parte ativa para disponibilizar o conteúdoApenas um canal de indexação e pesquisa.

O Google reafirma: não possui os dados necessários

No final do documento, o Google reiterou objetivamente que não possui os dados solicitados por Moraese isso só poderia atender à solicitação se houvesse uma indicação precisa de conteúdo efetivamente hospedado para ela.

O negativo, portanto, se apresenta como uma resposta técnica e legal à decisão da Suprema Corte, com base na operação dos próprios sistemas da Companhia e nos princípios de responsabilidade sobre o conteúdo digital.

Entenda o caso do “rascunho de golpe”

O “rascunho de fraude” é um documento que propôs o decreto do estado de defesa no Tribunal Eleitoral Superior (TSE)que abriria lacunas para anular o resultado das eleições de 2022. O texto foi encontrado pela polícia federal na casa do ex -ministro Anderson Torres e faz parte das investigações sobre tentativas de subversão da ordem democrática.

A origem exata do documento e sua disseminação na Internet são objetos de cálculo da Suprema Corte. Moraes, relator do inquérito, adotou Medidas firmes contra tentativas de obstruir as investigações ou propagação de conteúdo considerado antidemocrático.

Limites técnicos e legais na era digital

Moraes dispara contra trabalhadores PJ que
Imagem: Marcelo Camargo/AgÊncia Brasil

O episódio destaca Desafios legais e técnicos enfrentados pelo judiciário ao lidar com empresas de tecnologia. Mesmo que o STF possa solicitar dados, Existem barreiras operacionais reais quando os pedidos não são detalhados o suficienteConforme observado pelo Google neste caso.

A questão também abre espaço para o debate sobre responsabilidade das plataformas na era da desinformaçãoe como eles devem responder quando solicitados pelas autoridades judiciais. Embora haja pressões para as empresas colaborarem com investigações, é necessário Respeite os limites técnicos e legais envolvendo privacidade, segurança e liberdade na Internet.

O que acontece agora?

Com a resposta do Google, o STF pode optar por reformular a ordem com mais detalhes técnicos ou redirecionar solicitações para plataformas que efetivamente hospedaram o conteúdo. O ministro Alexandre de Moraes ainda não comentou após a petição da empresa.

É provável que, Se a investigação avançar nos sites citados como fontes do rascunhoSeus administradores são chamados a fornecer informações. O episódio também pode levar a um discussão mais ampla sobre a regulamentação de plataformas digitais No Brasil, especialmente em contextos sensíveis, como os que envolvem segurança institucional e democracia.

Com informações de: G1



Fonte Seu Crédito Digital

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