O principal índice de B3, o Ibovespaterminou a sessão de negociação nesta segunda -feira (23) na queda 1,4%para o 136.311 pontosInfluenciado pela volatilidade nos mercados internacionais na escalada de tensões no Oriente Médio.
Além da aversão ao risco global, a sessão também foi marcada por movimentos repentinos no mercado de commodities, especialmente petróleo, e expectativa de política monetária nos Estados Unidos.
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Retiros em dólares com fluxo externo e busca de proteção

Apesar da cautela, o dólar comercial fechou o dia em baixo 0,6%citado a R $ 5,50Depois de atingir o máximo de mais de R $ 5,55 pela manhã. A retirada da moeda americana foi atribuída a um fluxo pontual de exportadores e a obtenção de lucros de investidores que estavam apostando no aumento da fronteira.
Segundo analistas, ainda há pressão altista na taxa de câmbio, mas o desempenho do banco central e o aumento da percepção de que o Brasil pode continuar recebendo capital estrangeiro devido à alta ajuda da taxa de juros para conter os gatilhos.
A tensão entre Israel e Irã expande a aversão ao risco
O discurso de Trump e Ormuz traz instabilidade
O discurso do ex -presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpque novamente comentaram a política externa americana e criticaram a conduta do atual governo em relação ao Oriente Médio, acrescentou combustível à tensão geopolítica.
A atenção dos mercados ainda está focada no Estreito de Ormuzregião estratégica, onde cerca de 20% da produção mundial de petróleo passa. Relatórios de movimentos militares na área aumentaram o medo de bloqueios ou ataques à infraestrutura energética.
Com isso, a sessão foi marcada por Forte volatilidade no preço do petróleoque subiu mais de 2%, mas acabou caindo, com Brent negociado abaixo $ 84 o barril.
Impacto limitado no Brasil, diz o governo
Apesar do cenário internacional problemático, o governo brasileiro, através do secretário executivo do Ministério das Finanças, Dario Duriganminimizou os riscos para a inflação interna.
“O governo monitora cuidadosamente as consequências do conflito Israel-Itean, mas não há sinais de que isso causará falta inflacionária de controle no Brasil”, disse Durigan em entrevista coletiva.
Segundo ele, o mecanismos de contenção e o nível atual de reservas de câmbio Eles oferecem um colchão importante para suavizar impactos externos no curto prazo.
O interesse futuro reage ao cenário externo e alimentou
Oscilação domina a curva de juros
Você interesse futuro Eles tiveram um dia instável, com oscilações ao longo da curva. Os contratos de validade em 2027, por exemplo, alternados entre a queda leve e a descarga moderada, terminando com variação neutra.
O mercado tem a perspectiva de redução de juros nos Estados Unidos ainda este ano. De acordo com a ferramenta CME FedWatcha chance de um Corte na reunião de julho passou de 51% para 56%Embora manter a taxa básica ainda seja considerada o cenário mais provável.
Copom e inflação atas no radar local
No Brasil, os investidores aguardam a disseminação de Ata do Comitê de Política Monetária (Copom) Do banco central, programado para terça -feira (24). O documento pode fornecer mais detalhes sobre as próximas etapas da autoridade monetária após o último ponto percentual de 0,25 no corte no Selicoque levou a taxa para 10,25% ao ano.
O Junho IPCA-15a ser lançado na quinta -feira (27), também está no foco, pois pode confirmar a tendência de Desinflação gradualespecialmente nos preços de alimentos e combustíveis.
Os setores mais afetados em B3

Os exportadores perdem força
Funções de empresas exportadoras, como Vale (Vale3) e Petrobras (Petr4) Falls expressivos registrados. A empresa de mineração caiu 2,1%, acompanhando o minério de ferro baixo, enquanto o estado do petróleo recuou 2,4% com o movimento negativo de Brent.
Bancos e varejo também sofrem
O setor bancário também sofria de aversão ao risco. Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) Eles deram mais de 1%, de acordo com o movimento de Ibovespa. O varejo, que vinha ensaiando a recuperação com a queda de selo, recuou novamente, puxado por Revista Luiza (mGlu3) e Via (viia3)ambos com perdas superiores a 3%.
Expectativas para os próximos dias
Monitoramento de cenários internacionais
A continuidade da tensão entre Israel e o Irã deve permanecer como o principal vetor de risco para os mercados nos próximos dias. Qualquer novo episódio envolvendo o Estreito de Ormuz pode afetar diretamente os preços do petróleo e influenciar a inflação global.
Dados macroeconômicos nos EUA
Os investidores também estarão cientes de Números de inflação e atividade econômica nos EUAbem como os discursos dos líderes do Federal Reserve, que podem ajustar as expectativas sobre as taxas de juros dos EUA.
O ambiente político brasileiro pode ganhar peso
No Brasil, além dos dados econômicos, o mercado agora monitora o ambiente políticoespecialmente após o discurso dos membros do governo em reformas tributárias e gastos públicos.
Análise de especialistas

“O mercado está operando com muito barulho”, diz Economist
Para o economista -chefe da Armour Capital, Alessandro FigueiredoA reação negativa de Ibovespa está ligada a uma combinação de fatores difíceis de preços:
“Estamos vendo uma confluência de elementos externos – como geopolítica americana e política monetária – com ruídos internos. O investidor é mais defensivo e isso explica o movimento de queda de ações e curvas de interesse”.
A estratégia defensiva deve seguir
Analistas recomendam cautela e preferem A maioria dos ativos resilientes agora mesmo. Ações básicas de consumo, como as de empresas elétricas, tendem a se beneficiar em cenários mais turbulentos.
Além disso, fundos vinculados ao CDI e inflação Eles continuam sendo indicados como uma alternativa segura até que o panorama não esteja estabilizado.
Conclusão
A queda de Ibovespa na segunda -feira reflete uma combinação de medos globais e incertezas locais. O retiro em dólares e o comportamento irregular do interesse futuro mostram que o mercado está dividido entre fatores de risco e possíveis oportunidades.
Com o agravamento de tensões no Oriente Médio, permanece atenção destinada a impactar os preços do petróleo e a inflação global, enquanto o investidor local continua de olho na política de juros do banco central e conduzindo a economia pelo governo federal.