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terça-feira, julho 22, 2025

Novo exame genético promete prever resistência de tumores à quimioterapia

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Cientistas do Reino Unido e da Espanha desenvolveram um teste que pode identificar se o câncer de um paciente será resistente a tratamentos comuns. A ferramenta analisa o DNA do tumor para personalizar quimioterapia, evitando efeitos colaterais desnecessários e aumentando a eficácia. Dezenas de milhares de pessoas recebem quimioterapias baseadas em platina e taxa. Freepik Um novo exame genético pode transformar o tratamento do câncer, permitindo que os médicos prevêem se o tumor de um paciente for resistente a tipos comuns de quimioterapia. O teste, criado por cientistas financiados pela Cancer Research UK na Universidade de Cambridge, em colaboração com o Centro Nacional de Câncer Espanhol (CNIO) e a Bio Bio Startup, promete otimizar o tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, dezenas de milhares de pessoas recebem quimioterapias baseadas em platina a cada ano, que, embora eficazes, são tóxicas e causam efeitos colaterais significativos. A nova tecnologia busca impedir que os pacientes recebam tratamentos não-beneficiários, economizando-os de reações adversas desnecessárias. À medida que o teste trabalha no teste de ópera, identificando padrões de instabilidade cromossômica (CIN), que são alterações em ordem, estrutura e número de cópias de DNA nas células cancerígenas. Essas assinaturas são detectadas a partir da leitura completa da sequência de DNA do tumor, comparando as interrupções nos cromossomos com os das células normais. Com base nesses padrões, o exame pode prever resistência a três tipos de quimioterapia: platina, antraciclina e rateneno. “A quimioterapia é um pilar de tratamento do câncer e salva muitas vidas. No entanto, em muitos casos, é gerenciado da mesma maneira há mais de 40 anos”, diz James Brenton, especialista em câncer de ovário no Cancer Research UK Cambridge Institute. “Com o sequenciamento genômico agora mais disponível, podemos fazer com que algumas das quimioterapias mais estabelecidas funcionem melhor”. Os benefícios para o paciente o principal benefício, de acordo com o estudo, são a personalização do tratamento. Ao saber com antecedência que quimioterapia será ineficaz, os médicos podem direcionar os pacientes para terapias com maior probabilidade de sucesso. Professor aposentado que teve câncer de ovário, Fiona Barvé participou do grupo de pacientes que colaboraram com a pesquisa. “A passagem da quimioterapia é um processo físico e mental. Fadiga e efeitos colaterais físicos de longo prazo persistem por meses após o tratamento”, diz Fiona. Ela acredita que “o uso de um método personalizado para identificar o regime de quimioterapia correto para cada paciente só pode ser positivo para todos os pacientes. Também ajuda a remover o estresse e os medicamentos desnecessários”. Próximas etapas e impacto futuro O teste foi validado usando dados de 840 pacientes com diferentes cânceres. A análise mostrou que os pacientes com resistência a certa quimioterapia tiveram uma maior taxa de falha no tratamento, provando a capacidade preditiva da ferramenta. Agora, os cientistas, em colaboração com o CNIO e a Bio Bio, realizarão análises adicionais e buscarão a aprovação regulatória para uso clínico. “Os dias em que a quimioterapia foi oferecida como um tratamento de ‘tamanho exclusivo’ está terminando. Graças a esta pesquisa e similares, estamos caminhando para um futuro em que o tratamento personalizado do câncer é uma opção para muitos pacientes”, concluiu Iain Foulkes, Diretor Executivo de Pesquisa e Inovação da Cancer Research. Os voluntários produzem travesseiros para pacientes com câncer



g1

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