Uma verdadeira força -tarefa entre astrônomos e cientistas de cidadãos de 10 países levou à descoberta de um planeta “diferente”. Batizado de TOI-4465 bO Novo Mundo foi detectado pelo caçador de exoplanetas da NASA. A pesquisa é descrita em um artigo publicado na revista científica The Astrophysical Journal Quarta -feira passada (25).
O que você vai ler aqui:
- Cidadãos e cientistas de 10 países descobriram um planeta raro e incomum;
- TOI-4465 B é um gigante gigante 25% maior e seis vezes mais massivo que Júpiter;
- Ele orbita a estrela mãe uma vez a cada 102 dias, em um caminho plano;
- A descoberta exigia observações coordenadas em diferentes regiões do mundo;
- A parceria global mostra como a ciência do cidadão fortalece a pesquisa astronômica do estado.
Localizado a cerca de 400 anos -luz da Terra, este planeta gasoso é gigantesco: possui seis vezes a massa de Júpiter, com o diâmetro 25% maior. Mas o que realmente chama a atenção é sua órbita, que é elíptica (plana) e muito curta. O ano dura 102 dias terrestres, e a temperatura pode variar de 93 ° C a 204 ° C, o que é relativamente frio, considerando a proximidade da estrela mãe (menos da metade da distância entre a Terra e o Sol).
O planeta está a meio caminho entre os dois grupos mais comuns
Essas características o colocam em um grupo muito raro de planetas: gigantes, temperaturas maciças, densas e moderadas. A maioria dos exoplanetas descobertos até hoje é o “Júpiter gostoso” tão chamado que orbita suas estrelas dentro de alguns dias ou até horas, ou os gigantes de gelo mais distantes semelhantes a Urano e Netuno.
TOI-4465 B está a meio caminho entre esses dois tipos. Extremamente difícil de encontrar, mundos como se ajudam os cientistas a entender como os sistemas planetários se formam e evoluem sob diferentes condições.

Essa detecção recente não escapou da regra – foi realmente muito complicada. O Tess (sigla em inglês para o satélite de pesquisa de exoplanetas em trânsito) viu o objeto apenas uma vez, durante um breve tráfego – no momento em que o planeta passa entre sua estrela e a terra, causando uma ligeira queda de luz. Para confirmar a existência do TOI-4465 B, os cientistas precisavam observar esse tráfego novamente.
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O problema é que cada tráfego dura cerca de 12 horas e requer céu limpo e escuro. Condições como são raras e difíceis de alcançar com precisão em um único observatório. Para ganhar essa barreira, a equipe liderada por Zahra Thisck, pesquisadora de pós -doutorado da Universidade do Novo México, chamada Rede de Ciências Cidadães UnistellarReunindo 24 astrônomos amadores dos EUA, Reino Unido, Áustria, Nova Zelândia, Alemanha, Itália, França, Holanda, Japão e Suíça nesse empreendimento.

Esta classe usou seus próprios telescópios para monitorar a estrela do TOI-4465. Suas observações, adicionadas a dados de grandes observatórios, permitiram encontrar o segundo tráfego e confirmar a existência do planeta.
Em um comunicaçãoEsteck destacou a importância da colaboração entre profissionais e amadores neste trabalho. “A descoberta e confirmação do TOI-4465 B não apenas expandem nosso conhecimento dos planetas nos limites de outros sistemas estelares, mas também demonstra como os entusiastas apaixonados podem desempenhar um papel direto na pesquisa científica de ponta. É um ótimo exemplo da colaboração de ciência do cidadão, e a relevância da colaboração de astrônicos globais”.