O banco Inter A expectativa do país de inflação oficial do país para 2025 foi divulgada no relatório de junho. A nova projeção ressalta que o amplo índice nacional de preços ao consumidor (IPCA) deve fechar o ano em 4,9%, uma queda da previsão anterior, que indicou uma alta de 5,3%. Essa redução acompanha a tendência de diminuir a inflação observada na segunda metade de 2024.
A economista -chefe da Inter, Rafaela Vitória, atribui esta revisão principalmente ao efeito da política monetária restritiva adotada pelo Banco Central, que está pressionando a concessão de crédito e diminuindo a atividade econômica doméstica.
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Por que a inflação voltou às projeções?

Segundo Rafaela, o ciclo de alto interesse da Selic tem impactos diretos no consumo e no investimento, levando a uma contenção de demanda e, consequentemente, menor pressão sobre os preços. Além disso, a conjuntura econômica ainda enfrenta uma taxa de câmbio relativamente favorável, que contribui para manter o aumento dos preços importados.
Mesmo com a expectativa mais otimista para 2025, o cenário para 2026 ainda aponta desafios. A inflação deve permanecer acima da meta oficial do banco central, refletindo os riscos tributários e possíveis medidas expansionistas do governo, especialmente no ano eleitoral.
Cenário para 2026: Riscos de inflação e impostos
Para 2026, a Inter mantém a expectativa de inflação acima da meta, mesmo com a alta taxa selo. Entre os fatores que podem influenciar negativamente, estão:
- Alto risco tributário, com maior possibilidade de aumentar o estímulo tributário
- Propostas para isenção de imposto de renda para salários até R $ 5.000
- Ano eleitoral, que tradicionalmente aumenta os gastos públicos
Rafaela ressalta que esses elementos podem dificultar a redução de preços, apesar da atual política monetária restritiva.
Selic em 2025: primeiro corte programado para dezembro
Apesar do aperto monetário com a taxa de juros básica em níveis altos, o Inter Bank projeta que o banco central poderá iniciar o ciclo de corte em 2025. O primeiro corte de Selic deve ocorrer na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em dezembro.
Por que o corte pode acontecer?
A economista explica que, embora os minutos do copom reforçassem seu compromisso com as altas taxas de juros por um longo tempo, há sinais de desaceleração na atividade econômica e uma taxa de câmbio mais estável, o que favorece uma desinflação maior do que o planejado inicialmente para o segundo tempo.
Esses fatores podem abrir espaço para o banco central aliviar gradualmente a política monetária, reduzindo gradualmente o crescimento econômico selo e estimulando.
Projeções para a taxa selera em 2025 e 2026

Os projetos entre bancos que Selic encerrarão 2025 em 14,50% ao ano, uma porcentagem que deve ser reduzida para 12% em 2026. A maior disciplina tributária e um cenário político com menos grau de incerteza contribuirão para essa trajetória de queda de juros.
Importância da disciplina tributária
A economista Rafaela Vitória ressalta que a previsibilidade política e um ajuste fiscal robusto de 2027 são cruciais para a ancorar as expectativas da inflação no médio prazo, o que permitiria uma redução mais significativa em Selic.
Impactos da política monetária restritiva na economia
Concessão de crédito e atividade econômica
O alto seleto restringe o crédito no mercado à medida que os custos de empréstimos e financiamento aumentam. Isso gera menos consumo de famílias e investimentos por empresas, levando a uma desaceleração no crescimento econômico.
Inflação controlada, mas com desafios
Enquanto a inflação tende a desacelerar devido a essa restrição, resta o desafio para impedir que fatores fiscais e políticos desestabilizem as expectativas e causem novas pressões inflacionárias.
O que esperar do mercado e da economia em 2025 e 2026?

O cenário econômico brasileiro para os próximos anos é marcado por um delicado equilíbrio entre o controle da inflação, a manutenção de altas taxas de juros e o gerenciamento do risco fiscal. As apostas entre bancos em uma combinação que permite reduzir gradualmente o Selic sem abrir mão do compromisso com a estabilidade dos preços.
Para o consumidor e investidores
Consumidores: Eles devem sentir a redução gradual de interesse, que pode barbear crédito e estimular o consumo a partir do final de 2025
Investidores: A alta taxa de juros deve permanecer atraente para investimentos de renda fixa a curto prazo, mas a expectativa de corte pode levar a movimentos de risco mais altos no mercado de ações
Conclusão
O Banco Inter revisou suas projeções de inflação para 2025, apontando para uma IPCA de 4,9%, reforçando a tendência da desaceleração inflacionária no segundo tempo. Apesar do ainda alto selo, o banco prevê o primeiro corte básico de taxa em dezembro de 2025, impulsionado pela desaceleração da atividade econômica e da estabilidade da moeda.
O desafio para 2026 será manter a inflação próxima à meta, dados os riscos tributários e o ambiente político que podem pressionar o cenário econômico. A disciplina fiscal e a previsibilidade política serão decisivas para permitir que o banco central reduza o seleção e apoie a recuperação econômica de maneira equilibrada.