A ascensão dos bancos digitais no Brasil já é uma realidade consolidada, mas agora ganha um capítulo novo e importante: a migração em massa dos brasileiros mais ricos. Em três anos, a parte da classe A e B, com contabilidade apenas em bancos digitais, aumentou de 9% para 17%, de acordo com a pesquisa bancária C6 com a IPSOS-IPEC.
Esses dados representam um adiantamento de oito pontos percentuais Em um segmento de alto poder de compra, historicamente mais fiel a grandes bancos tradicionais com agências físicas. A tendência revela um novo comportamento: mesmo entre aqueles com maior renda e acesso a diferentes serviços, o Digitalização da vida financeira se consolida como uma preferência.
A ascensão da conta digital entre os mais ricos

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Crescimento acelerado em três anos
A mudança de hábito é significativa. Em três anos, o número de clientes exclusivos de bancos O digital nas classes A e B aumentou quase 90%. Os dados refletem não apenas a evolução tecnológica e o avanço dos fintechs, mas também uma percepção crescente de Eficiência, custo-benefício e autonomia oferecido por esses serviços.
Entre as justificativas, destaque -se:
- Isenção ou redução de tarifas
- Facilidade de uso de aplicativos
- Resolução de problemas ágeis
- Acesso a investimentos e produtos sofisticados sem burocracia
A coexistência entre tradicional e digital
Múltiplas contas: um novo padrão
No Brasil, 59% têm uma conta com bancos digitais e tradicionais, especialmente jovens de 25 a 34 anos (65%). Entre os maiores que 60, o índice cai para 50%, mostrando menos adesão digital.
Os jovens lideram o uso exclusivo de bancos digitais
Entre jovens de 16 a 24 anos:
- 52% têm uma conta nos dois tipos de bancos
- 31% têm apenas conta bancária digital
- 14% mantêm -o exclusivamente no banco tradicional
Esses dados mostram comportamento geracional na formação, com jovens demonstrando Preferência clara por soluções digitais 100% e rejeitar a idéia de agências físicas.
Intenção futura: a adesão digital deve crescer ainda mais
Uso de bancos digitais nos próximos três anos
A pesquisa também investigou o Intenção de uso futuro e encontrou um cenário favorável para os bancos digitais. Entre todos os entrevistados:
- 69% dizem que consideram começar ou continuar usando uma conta digital Nos próximos três anos.
- Entre os jovens de 16 a 24 anos, essa porcentagem sobe para 77%.
Esses dados mostram que a expansão dos bancos digitais ainda é não atingiu seu limite E deve se aprofundar nos próximos anos, especialmente com a entrada de novas gerações no sistema financeiro.
A confiança no digital já é a maioria
Gerenciamento financeiro via aplicativo ou internet banking
Outro corte relevante da pesquisa mostra que 70% dos entrevistados se sentem confortáveis ou muito confortáveis Ao gerenciar suas finanças digitalmente, por aplicativo ou internet bancário. No grupo entre 25 e 34 anos, a taxa de aceitação aumenta para 77%.
Esses dados revelam que A confiança na tecnologia é sólida e crescenteMesmo em tarefas tradicionalmente vistas como sensíveis, como controle de gastos, transferências e investimentos.
Custo-benefício e praticidade são os diferenciais percebidos
Vantagens dos bancos digitais
A pesquisa revela que 66% dos entrevistados veem nos bancos digitais um melhor custo-benefício do que o tradicional, atingindo 71% entre as classes A e B, onde a escolha se baseia mais na eficiência do serviço do que na necessidade.
Estes são os principais pontos proeminentes na percepção positiva:
- Taxas mais baixas e tarifas
- Serviço ágil e personalizado via chat
- Interfaces intuitivas e focadas no usuário
- Produtos de investimento com boa lucratividade e baixo custo
Mudança estrutural no setor bancário
A pressão sobre os bancos tradicionais
Dados de pesquisa revelam uma tendência estrutural de transformação no setor bancário brasileiro. O modelo baseado em agências físicas, filas e altas tarifas foi desafiado por fintechs magros, com Propostas centradas na experiência do cliente.
Até as instituições tradicionais procuraram se adaptar, lançando braços digitais ou investir em modernização tecnológica. No entanto, a pesquisa mostra que A percepção dos consumidores já mudouE o prestígio das instituições físicas não é mais suficiente para garantir a fidelidade.
Pesquisa de número

Indicador | Resultado 2022 | Resultado 2025 |
---|---|---|
Banco exclusivamente digital (Classe A e B) | 9% | 17% |
Conta no banco tradicional e digital (geral) | – | 59% |
Jovens (16 a 24 anos) com apenas banco digital | – | 31% |
Classe A e B que vêem o melhor custo-benefício em impressões digitais | – | 71% |
Intenção de continuar usando o Digital Bank (Geral) | – | 69% |
Conforto com finanças digitais (geral) | – | 70% |
Perguntas frequentes – perguntas frequentes
Os bancos digitais estão substituindo os bancos tradicionais?
Sim, em parte. A pesquisa mostra que uma parte crescente da população está totalmente migrando para instituições digitais. Outros mantêm as contas nos dois modelos.
Quais são as principais vantagens dos bancos digitais?
Melhor custo-benefício, isenção de taxa, facilidade de uso e serviço digital eficiente.
Considerações finais
Se os bancos tradicionais antes de reinarem absolutamente entre as elites financeiras, hoje eles precisam contestar espaço com instituições 100% digitais que oferecem, na visão de muitos, Melhor serviço por menos custo. A tendência é que, nos próximos anos, essa migração continuará – e se intensificará.