Entre as vítimas, 16% disseram que os criminosos foram capazes de acessar sua conta bancária através de smartphones e fazer transferências
Um dos maiores gargalos de segurança do Brasil diz respeito ao número de ocorrências relacionadas aos telefones celulares. Um cenário que é comprovado pela nova edição da pesquisa O brasileiro e seu smartphoneconduzido pelo Mobile Time em parceria com a Opinion Box.
Segundo a pesquisa, 34% dos brasileiros relataram que já tinham seu telefone celular roubado ou roubado pelo menos uma vez. A sensação de insegurança é maior quando o usuário está andando na rua, mas ambientes fechados também podem ser perigosos.

Os roubos celulares lideram o número de ocorrências
O trabalho revela que a maioria dos casos foi roubo (55%) e aconteceu antes de 2023 (73%), com 10% das ocorrências no ano passado e 6% em 2025. Entre as vítimas, 47% bloquearam o chip e o smartphone e 16% disseram que os criminosos foram capazes de acessar sua conta bancária através do dispositivo e fazer transferências.
A sensação de insegurança é maior quando o usuário está andando na rua (78%). Shows, partes e eventos com grandes multidões de pessoas (61%), parques e quadrados públicos (47%) e ônibus (45%) foram outros locais inseguros citados, com 85%das pessoas afirmando que evitam usar o dispositivo em tais situações.

Realizado entre 13 e 27 de maio deste ano, a pesquisa ouviu 2.039 pessoas que têm um smartphone, com uma margem de erro de 2,1 pontos percentuais e um grau de confiança de 95%. O relatório completo pode ser acessado clicando aqui.
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Algumas medidas de segurança podem ser adotadas
- A pesquisa também apontou que apenas uma pequena parte dos brasileiros tem seguro contra roubo (15%).
- Além disso, apenas 21% se registraram no programa celular seguro.
- Desde que foi lançado ao público em dezembro de 2023, a iniciativa permite que os smartphones sejam bloqueados em caso de roubo ou roubo.
- Esta ação impede o acesso de terceiros a informações pessoais e dados da conta bancária.
- Para ter acesso à plataforma, o usuário precisa ter uma conta no Gov.br e seu número de celular deve estar vinculado ao CPF.
- Em dezembro do ano passado, o telefone celular seguro passou por uma reformulação, recebendo notícias, como o modo de recuperação (ou bloco parcial) – capaz de bloquear a linha telefônica e outras contas bancárias vinculadas ao dispositivo, mas mantém o IMEI ativo, para que, se o telefone celular for recuperado, o usuário terá menos dor de cabeça;
- Já este ano, recebeu uma nova funcionalidade: enviar mensagens do WhatsApp ou SMS para pessoas em posse de smartphones irregulares.

Colaboração para a aparência digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalha na área desde 2014. Ele trabalhou nas redações da Bandnews FM em Porto Alegre e São Paulo.

Bruno Capozzi é um jornalista se formou no Cásper Líbero College e mestre em ciências sociais da PUC-SP, com foco em pesquisas de redes sociais e tecnologia.