O governo avalia o fim da escola obrigatória para baratear o preço da CNH, diz Renan Fill, a Associação Nacional de Detrrans (e) informou, na terça-feira (29), que ele pretende agendar nesta semana uma reunião com a Ministra do Transporte, Renan FIHO, para discutir a proposta que prevê a emissão da carteira de motorista nacional (CNH). Em uma declaração, a entidade afirmou que segue de perto as discussões sobre a possível mudança nas regras para obter o CNH. Em uma preocupação, os presidentes dos departamentos de trânsito estaduais levantaram dúvidas sobre os impactos da proposta de segurança rodoviária. Veja o que o Presidente da Associação Nacional de Detrrans diz, Givaldo Vieira. Nosso foco principal nas negociações é a valorização da educação do trânsito. Em um país que ainda registra altas taxas de motoristas não licenciados, é essencial que qualquer mudança preserve e reforça a qualidade da formação dos motoristas. Além disso, é essencial procurar alternativas que tornem a carteira de motorista nacional (CNH) mais acessível, considerando essa iniciativa como uma política social relevante, desde que não comprometa a excelência no processo de aprendizagem. Argumentamos que a formação dos motoristas deve priorizar a segurança nas estradas e contribuir efetivamente para reduzir as reivindicações e mortes no trânsito. A educação para o trânsito salva vidas e deve ser tratada como uma prioridade absoluta em qualquer política pública relacionada à mobilidade. O governo diz que as escolas auto -escolares são muito caras em uma entrevista à Globonews, o ministro Renan Filho enfatizou que o alto custo – entre US $ 3.000 e US $ 4.000 – levou milhões de brasileiros a dirigir sem qualificação. “Qual é o problema com o Brasil? É uma quantidade muito grande de pessoas dirigindo sem carteira, porque estava impedindo levar uma carteira no Brasil. Entre US $ 3.000 e US $ 4.000. O cidadão não aguentou pagar”, disse o ministro. “Quando o custo de um documento está impedindo, o que acontece? Informalização. As pessoas dirigem sem carteira. E esse é o pior de todos os mundos porque o nível de qualificação. (…) isso aumenta o risco, aumenta o risco de acidentes”. Segundo o ministro, o governo está estudando maneiras de maximizar o custo da CNH, permitindo que mais pessoas se qualifiquem e obtenham o documento. Renan Filho declarou que cerca de 20 milhões de brasileiros dirigem sem qualificação hoje e outros 60 milhões são antigos para obter a CNH, mas ainda não têm o documento. “A pesquisa que fizemos apontamos para o custo como o principal motivo”, disse ele. Como é o risco de acidentes? “O grande problema é que as pessoas já dirigem sem carteira”, diz Renan Filho quando perguntado sobre o risco de acidentes com o relaxamento do requisito, o ministro disse que os cursos permanecerão disponíveis, ministrados por instrutores qualificados e supervisionados por senatran e detrrans. “O grande problema é que as pessoas já dirigem sem carteira. (…) e se você está procurando, por exemplo, as pessoas que compram motocicletas, 40% delas, quando fazemos um cruzamento entre o CPF daqueles que compraram e se têm ou não uma qualificação, eles não têm qualificação”, disse ele. “Se as pessoas dirigirem sem nenhum curso, estamos propondo garantir que os cursos para que as pessoas melhorem, tenham mais qualificação ao dirigir”. Renan Filho também destacou as desigualdades sociais no acesso à CNH, afirmando que, em muitos casos, as mulheres são excluídas do processo de qualificação. “Se a família tem dinheiro para levar apenas uma carteira, muitas vezes escolhe levar o homem. A mulher é desqualificada com precisão por essa condição”. As mafias auto -escolares facilitam a vida do cidadão, leva o incentivo econômico para a criação do CNH Mafias, diz Renan Filho Renan Filho também criticou o modelo atual, que, segundo ele, favorece o desempenho das mafias em escolas e exames. “É tão caro que a pessoa não é suficiente para pagar uma vez que o preço alto. Quem pode pagar, muitas vezes é levado para ser reprovado para ter que pagar novamente”, disse ele. “Que fim com isso? A burocracia, mais barata, facilita a vida para o cidadão aceitar o incentivo econômico para criar essas mafias.” Segundo o ministro, o Brasil emite entre 3 e 4 milhões de CNHs por ano. Com os preços atuais, isso representa uma despesa anual entre US $ 9 bilhões e US $ 16 bilhões para a população. “Se isso for mais barato, esse dinheiro vai para outros setores da economia, (…) que geram empregos competindo internacionalmente. Isso ajuda a economia brasileira a otimizar”. Como colocar em vigor? Facilitar a CNH deve incentivar o treinamento de motoristas profissionais, diz que Renan FIHO perguntou sobre a necessidade de aprovação legislativa, o ministro afirmou que a proposta pode ser colocada em prática através da regulamentação, sem passar pelo Congresso. “Não há necessidade de passar pelo Congresso nesta parte da modificação. Construímos um projeto que pode funcionar com o que o próprio governo pode fazer. Não moveremos as leis profundamente”. Para Renan Filho, a proposta configura apenas uma mudança regulatória. “Acreditamos que podemos, através da regulamentação das regras, facilitar, a burocracia para o cidadão, que o que certamente facilita o debate político”. O ministro também afirmou que a medida deve incentivar o treinamento dos trabalhadores, permitindo o acesso precoce a vagas que exigem licença profissional. “Ônibus, motoristas de caminhão, vans de transporte, essas pessoas precisam ter uma carteira que não é a que estamos discutindo. Estamos discutindo a carteira A e B. (…) e se as pessoas tiveram antes, elas poderão acessar o mercado de trabalho com mais facilidade, para garantir melhorias em sua própria vida”.
g1