A partir de 1º de julho de 2025, os motoristas que usam o sistema de Anchieta-Imigrantes (SAI) pagarão R $ 38,70 nas praças de pedágio localizadas na KM 31 da Rodovia Anchieta e km 32 da rodovia Imigrantes.
A atualização foi aprovada pela Agência Regulatória de Serviços Públicos Delegados do Estado de São Paulo (ARTESP) e segue os parâmetros contratuais, considerando a inflação acumulada entre maio de 2024 e maio de 2025, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Nacional Expandido (IPCA).
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Autoestrada | Valor atual | Novo valor | Variação |
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Anchieta Highway (km 31) | R $ 36,80 | R $ 38,70 | 5,16% |
Rodovia imigrante (km 32) | R $ 36,80 | R $ 38,70 | 5,16% |
Domênico Rangoni Canon (km 250) | R $ 17,20 | R $ 18,30 | 6,39% |
Padre Manoel da Nóbrega (km 279) | R $ 10,20 | R $ 10,90 | 6,86% |
Impacto na rotina de residentes e trabalhadores
Deslocamento diário
O reajuste diz respeito especialmente aos moradores de Baixada Santista, que usam o sistema rodoviário para trabalhar em São Paulo.
Com o novo valor, um motorista que viaja todos os dias pelo sistema terá uma despesa aproximada de US $ 774 por mês, considerando o valor de US $ 38,70 em duas direções e uma média de 20 dias úteis.
Transporte e logística
Além do impacto direto no bolso do motorista, o aumento também pode pressionar o setor de transporte e logística. As empresas que dependem da rede rodoviária de fluxo de produtos e serviços devem recalcular custos, o que pode influenciar o preço final para o consumidor.
Ecoviias anuncia novos investimentos
Ecoviias, a concessionária responsável pelo sistema de Imigrantes Anchieta, diz que os fundos arrecadados são revertidos em melhorias na rede rodoviária. Segundo a empresa, mais de US $ 10 bilhões foram investidos desde o início da concessão 27 anos atrás.
Para 2025, novas intervenções estão planejadas:
Obras programadas
- Rodovia imigrante (Planalto): Pavimentando entre Km 11 e 30.
- Rodovia imigrante (BAIXADA): Intervenções entre KM 60 e 70.
- Trecho de Serra: Trabalhos entre KM 30 e 40, que devem ser concluídos até 2026.
A concessionária relata que cerca de 70% da malha SAI foi revitalizada e que, em dezembro de 2026, ainda há 625 km a serem executados.
Contratos de concessão em debate
Crítica ao modelo atual
Embora o contrato de concessão forneça ajustes anuais da inflação, há críticas de especialistas e usuários sobre a falta de equilíbrio entre o valor cobrado e os serviços oferecidos. As entidades civis já solicitaram a reavaliação do modelo atual, apontando que as tarifas afetam fortemente a mobilidade urbana, especialmente nas regiões metropolitanas.
Transparência e inspeção
O Artap Ele afirma que realiza auditorias frequentes para garantir a conformidade com os contratos e a aplicação correta de fundos arrecadados com pedágios. No entanto, parte da sociedade civil cobra maior transparência nos critérios de reajuste e maior participação social nas decisões.
Projeções futuras

Com a inflação ainda presente no cenário econômico nacional e nos contratos de longo prazo, é provável que os pedágios continuem aumentando ano após ano. O desafio para o estado será conciliar a manutenção da infraestrutura com a acessibilidade dos usuários, especialmente os de menor renda.
Perguntas frequentes – perguntas frequentes
Qual será o valor de pedágio no sistema de IMIGRANTOS ANCHIETA?
O valor aumentará de R $ 36,80 para R $ 38,70.
O que será feito com o dinheiro arrecadado?
Ecoviias afirma que os recursos serão aplicados a melhorias operacionais de pavimentação, revitalização e operacional no sistema rodoviário.
Considerações finais
Com a tendência de novos reajustes anuais, uma discussão mais ampla sobre o modelo de concessão, a transparência nas decisões e alternativas de mobilidade que não se sobrepõem aos cidadãos são essenciais. A tarifa mais cara do país deve ser acompanhada por um serviço proporcionalmente eficiente, seguro e bem supervisionado.