A pesquisa japonesa mostra que o benzaldeído – um composto aromático encontrado naturalmente em vários frutos, como amêndoas, damascos e figos – pode quebrar a capacidade das células cancerígenas de migrar para outros órgãos. Benzaldeído: O composto natural está presente em frutas como Damasco. LUM3N NO PEXELS Um novo estudo realizado por pesquisadores japoneses, publicado em biologia celular e molecular e periódicos científicos da natureza, revela um caminho promissor para superar a resistência às células cancerígenas e as metástases de frenagem. A pesquisa se concentra no benzaldeído, um composto aromático encontrado naturalmente em vários frutos, como amêndoas, damascos e figs. Desafio de câncer A resistência a medicamentos e capacidade de se espalhar – que é chamada de metástase – são dois dos maiores obstáculos no tratamento da doença. Frequentemente, as células cancerígenas desenvolvem uma característica chamada Plasticidade Epitelial-Meschimal (EMP). Essa plasticidade permite que as células mudem de forma, perdam a adesão umas às outras e adquiram a capacidade de migrar e invadir outras partes do corpo, contribuindo diretamente para a metástase. Os pesquisadores identificaram que o benzaldeído atua especificamente em uma interação entre duas proteínas: 14-3-3ζ e histona H3 fosforiladas na serina 28 (H3S28PH). Os nomes parecem difíceis, mas o G1 explica: 14-3-3ζ: Esta proteína é encontrada em altas quantidades em muitos tipos de câncer humano e está associada a um prognóstico desfavorável. Ele dirige estradas de sinalização relacionadas ao desenvolvimento de câncer, metástase e resistência à quimioterapia e radioterapia. H3S28PH: É uma modificação em uma proteína chamada Histona H3, que desempenha um papel importante na regulação gênica e tem sido responsável pela transformação do mal de tumores e resistência aos tratamentos. O estudo ressalta que a interação entre essas duas proteínas é crucial para a plasticidade das células cancerígenas (EMP) e resistência ao tratamento do câncer. O benzaldeído, por sua vez, pode inibir a interação entre eles, agindo engenhosamente na luta contra o câncer. Veja como age: quebrar conexões: Benzaldened inibe a interação entre a proteína 14-3-3ζ e seus “clientes”, incluindo o H3S28PH. Isso significa que esse composto impede que essas proteínas se conectem corretamente, o que estimula o câncer. Desregulamentação da estrada do câncer: Ao interromper essa conexão, o benzaldeído leva a uma redução na ativação de várias proteínas que estão superando no desenvolvimento do câncer. Impacto nos genes: consequentemente, o benzaldeído “quebra” a expressão de múltiplos genes ligados à resistência ao tratamento, a capacidade de formar metástases (EMT) e a “célula -tronco do câncer”. Reversão da plasticidade: Nos modelos testados pelo estudo, o tratamento com benzaldeído suprimiu o estado da plasticidade epitelial-mesenquimal (EMP) das células tumorais, dificultando a divulgação. Metodologia: Combinação de laboratórios e experimentos com animais para chegar a essas conclusões, os pesquisadores fizeram: testes de laboratório (células): o benzaldeído foi testado em 21 linhas celulares de câncer humano e oito linhas celulares não cancerígenas. Observou-se que o composto era significativamente mais tóxico para as células cancerígenas do que para não cancerígenas. Um achado importante foi que as células cancerígenas que já eram resistentes a tratamentos – como radioterapia e não nvenis (um inibidor da tirosina quinase para câncer de pulmão) apresentaram maior sensibilidade ao benzaldeído. Isso sugere que esse composto pode ajudar a superar a resistência aos medicamentos. Análises detalhadas foram realizadas para entender como o benzaldeído afetou as vias de sinalização dentro das células e a interação entre as proteínas acima. As análises genéticas foram feitas para identificar quais genes tiveram sua expressão alterada pelo benzaldeído, confirmando a quebra de genes ligados à resistência e metástase. Também foi realizado um teste para avaliar a capacidade de Benzaldey de suprimir a capacidade de auto-renovação das células cancerígenas, que foi confirmada. Testes em animais (camundongos): Um modelo de camundongos com câncer de pâncreas foi usado, transplantando células tumorais. Os camundongos foram tratados com um derivado de Benzaldeido, o CDBA, administrado por injeção intraperitoneal. Os resultados mostraram que o CDBA inibiu o crescimento do tumor pancreático e suprimiu metástases para os pulmões e o acidente vascular cerebral pleural. A análise de tecidos tumorais de camundongos confirmou que o CDBA reduziu as proteínas H3S28PH, LIN28B e E2F2 e induziu uma mudança morfológica nas células tumorais, de um estado de EMS para características menos à metástase. Conclusão e próximas etapas Os resultados deste estudo são promissores. O benzaldeído, um composto de origem natural, demonstra a capacidade de inibir o crescimento das células cancerígenas resistentes ao tratamento e, o mais importante, de suprimir a metástase. A pesquisa sugere que o benzaldeído ou seus derivados podem oferecer uma nova estratégia para superar os desafios da resistência a tratamentos e metástases do câncer. Embora a inibição direta da proteína 14-3-3ζ seja complexa devido a suas funções nas células normais, o mecanismo de ação do benzaldeído pode contornar essa dificuldade. Este estudo representa um passo fundamental importante, abrindo caminho para futuras investigações e, potencialmente, ensaios clínicos para validar o uso de benzaldeído como uma nova terapia anticâncer. Silvia ganha câncer e realiza o sonho de ser mãe após 10 abortos em MS
g1