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sexta-feira, agosto 1, 2025

Alckmin na Ana Maria Braga: como tarifaço pode afetar emprego, comida, inflação, segundo o governo

EconomiaAlckmin na Ana Maria Braga: como tarifaço pode afetar emprego, comida, inflação, segundo o governo




Com a tarifa dos EUA, a Alckmin promete planejar garantir empregos, vice -presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, disse Geraldo Alckmin, na quinta -feira (31), em uma entrevista ao Mais Você, que o governo já tem um plano para preservar empregos e apoiar os setores mais afetados pelo aumento das tarifas nos Estados Unidos. “Ninguém ficará impotente”, disse o ministro respondendo a perguntas sobre os impactos da medida. O decreto, assinado na quarta -feira (30) pelo presidente Donald Trump, aumenta para 50% as taxas nas exportações brasileiras, afetando diretamente setores como café, carne bovina, frutas, peixes e mel, mas deixa uma série de itens do lado de fora. As novas taxas entram em vigor em 6 de agosto. Durante a conversa com Ana Maria Braga e César Tralli, Alckmin abordou tópicos como o risco de desemprego, os efeitos nos preços dos alimentos, inflação, impacto de drogas e estratégias governamentais para tentar negociar com os EUA. Quais setores escaparam da taxa de 50% e que o desemprego foi equivocado por um espectador sobre o risco de demissões nos setores afetados, Alckmin explicou que os efeitos variam de acordo com o grau de dependência de cada empresa no mercado dos EUA. “Existem setores de que metade da produção é exportada e, nessa metade, 70% vão para os EUA (…) isso será atingido”, disse ele. Entre os setores mais vulneráveis, o ministro citou o café – que emprega cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil – e as frutas, que tinham quase todos os produtos incluídos na nova tarifa, exceto o suco de laranja. Para evitar demissões, Alckmin disse que o governo prepara um pacote de medidas que inclui: negociação com autoridades e empresários dos EUA para tentar reduzir tarifas; Procurar novos mercados para redirecionar a produção afetada; Suporte financeiro, tributário e de crédito aos setores mais impactados. Segundo Alckmin, o governo também está conduzindo um mapeamento detalhado para identificar o grau de exposição de cada setor e agir de maneira direcionada. Apesar do cenário desafiador, o vice -presidente apontou possíveis oportunidades. Ele ressaltou que existem setores com falta de trabalho e defendeu a aceleração dos programas de qualificação profissional. A idéia é transformar a crise a chance de reinserir o mercado de trabalho, especialmente para aqueles que podem migrar das áreas afetadas para os setores em expansão. O vice -presidente de Geraldo Alckmin, fala sobre os efeitos do impacto tarifário nos preços dos alimentos no impacto dos preços dos alimentos, o Alckmin teve uma visão geral otimista. Produtos como arroz, feijão, óleo de soja e alguns frutos já registram preço, influenciado pela apreciação do real contra o dólar e uma recorde de cultura agrícola. “Se eu tiver uma colheita 10% mais alta, o preço cai. Se eu tiver uma colheita de 10% mais baixa, o preço aumenta”, explicou. Já carne, café, frutas e peixes, diretamente afetados por novas taxas, tendem a ter uma queda de preço no mercado doméstico, como parte da produção que seria exportada será redirecionada para o consumidor brasileiro, disse ele. “A boa notícia é que há uma tendência de cair no preço da comida … é difícil dizer com certeza, mas é óbvio que você terá que colocar mais desses produtos dentro”, disse ele. Tralli perguntou se essa queda acentuada poderia tornar inviável a produção. Alckmin reconheceu o risco, mas destacou o papel do Brasil na segurança alimentar e energética, observando que o país já abriu quase 400 novos mercados para produtos agrícolas. Os medicamentos aumentarão o preço? Também perguntou sobre o preço dos medicamentos, especialmente os importados dos Estados Unidos. A Alckmin procurou tranquilizar os espectadores, lembrando que o Brasil tem o Sistema de Saúde Unificado (SUS), que garante acesso gratuito a medicamentos essenciais. “O medicamento está incluído no sistema de saúde unificado. UBSS, municípios e estados devem fornecer”, afirmou. Ele também destacou a expansão do popular programa de farmácia, que oferece medicamentos gratuitos ou com desconto. “Quase dobramos o programa. Há um conjunto de medicamentos que o cidadão não paga”, disse ele. Em relação ao impacto direto da tarifa, Alckmin afirmou que não deveria haver um aumento imediato nos preços dos medicamentos. Ele explicou que a maturidade da patente deveria ajudar a drogas mais baratas, permitindo genéricas e similar. Também defendeu o fortalecimento da indústria farmacêutica nacional como uma estratégia de redução de custos a longo prazo. O equilíbrio fiscal e as medidas de emergência que Alckmin reafirmou o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal, mas disse que há espaço para ações de emergência. “Queremos o menor impacto fiscal possível. Mas, como no caso de inundações no Rio Grande do Sul, é possível excluir essas despesas do cálculo do déficit primário”, disse ele. Ele lembrou que o governo injetou US $ 29 bilhões no estado e que uma ação semelhante pode ser adotada agora, dado o impacto das tarifas americanas. O ministro também destacou o programa “acredita em exportação”, destinado a micro e pequenas empresas. “Se a pequena empresa exportar, fica cerca de 3% do valor do crédito tributário. Isso começa na próxima semana”, disse ele. Hoje, este grupo representa apenas 0,8% das exportações brasileiras. Alckmin também afirmou que as negociações com os Estados Unidos estão apenas começando. “Não acabou ontem. Começa agora mais fortemente. Vamos trabalhar com o setor privado, as câmaras comerciais e o governo dos EUA. É uma perda e precisamos mostrar”, concluiu. “Agora acelera a negociação”, diz Alckmin depois que os EUA oficializaram a tarifa da taxa, a decisão da tributação foi tomada pelo presidente Donald Trump, que assinou uma ordem executiva e declarou uma nova emergência nacional para justificar a medida. O governo dos EUA afirma que o Brasil adotou ações recentes que representam uma ameaça à segurança nacional, economia e política externa. Portanto, decidiu aumentar em 40 pontos percentuais, a tarifa existente, agora totalizando 50%. A ordem executiva americana também traz críticas duras ao governo brasileiro. Segundo o texto, o Brasil promoveria a perseguição política contra o ex -presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, além de adotar práticas que violam os direitos humanos e enfraquecem a democracia. Além da tarifa, o presidente Trump ordenou, em 18 de julho, o cancelamento dos vistos de Alexandre de Moraes, seus aliados na Suprema Corte e seus membros da família. Geraldo Alckmin fala sobre tarifas no Cadu Gomes/VPR ‘mais você’



g1

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