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quinta-feira, setembro 4, 2025

BRB e Banco Master: relembre os capítulos da operação financeira e entenda por que melou

EconomiaBRB e Banco Master: relembre os capítulos da operação financeira e entenda por que melou




Miriam Leitão: O que explica o bloco de compras do Banco Master? A tentativa de Banco de Brasilia (BRB) de comprar o Mestre Bank se tornou uma das operações mais controversas do setor financeiro este ano. Após quase seis meses de negociações, o processo parece ter chegado ao fim com o veto do Banco Central, anunciado ontem (3). O acordo, que poderia aliviar a situação do mestre – marcado por altos riscos e estratégias ousadas – eventualmente desencadeou uma onda de investigações, pressões políticas e disputas judiciais. Asse o aplicativo G1 para ver notícias reais e gratuitas nos últimos meses, mas a proposta enfrentou vários obstáculos técnicos e institucionais, até que seja definitivamente rejeitada pelo BC. Em seguida, veja os principais capítulos desta disputa. A BRB anuncia a compra de questões de Justiça Master que a Operação Cade aprova a compra de Ibaneis Sanções A compra por BRB Centrão BC Pressões desaprovam o crédito de compra: a BRB anuncia a compra mestre, tudo começou no final de março, quando o conselho da BRB aprovou a compra de 58% da capital do mestre. O valor foi estimado em cerca de US $ 2 bilhões. A operação foi vista como um “alívio” para o mestre, liderado por Daniel Vorcaro e conhecido pelo alto custo da bacia hidrográfica. O Banco emitiu CDBs que pagavam até 40% acima da taxa básica do mercado e apresentavam investimentos arriscados em empresas precativas e difíceis, como mostrado pelo jornal “Valor Econômico”. Em abril, mesmo depois que o mestre divulgou o saldo mostrando que o lucro dobrou em 2024, atingindo US $ 1 bilhão, o modelo de negócios ainda levantou dúvidas sobre a solidez dos ativos. Mas os passivos bancários estavam bastante concentrados em CDBs de curto prazo, o que aumenta o risco. Retornar ao índice. Justiça questiona a operação A controvérsia se intensificou quando os órgãos de controle começaram a agir no caso. Em 1º de abril, o Serviço de Promotoria Pública do DF (MPDFT) solicitou esclarecimentos sobre as condições de compra e venda de ações, enquanto o Ministério Público do DF (MPCDF) solicitou acesso total ao processo administrativo da aquisição da participação no Banco Master. Entre 3 e 8 de abril, o Serviço Federal de Promotoria Pública do Distrito Federal abriu duas conclusões preliminares para verificar possíveis indicações de crime contra o sistema financeiro e monitorar o desempenho do banco central na análise da operação. No início de maio, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e os Territórios (TJDFT) impediu a assinatura do contrato. Entre os argumentos do deputado estavam a ausência de aprovação da Assembléia de Acionistas e a falta de autorização legislativa. Alguns dias depois, no entanto, o tribunal anulou a decisão que proibia o BRB, um banco público, de assinar o contrato definitivo de compra do Banco Master. Retornar ao índice. Cade aprova a compra em junho, Cade deu luz verde e autorizou o acordo entre o BRB e o Banco Master sem impor restrições. Apesar da aprovação, a conclusão da compra ainda dependia da aprovação do banco central. De acordo com a opinião assinada pelo superintendente-geral de Cade, Alexandre Barreto, a operação não apresentou riscos significativos para a concorrência no setor. A análise mostrou que, nos segmentos em que o BRB e o mestre foram de maneira semelhante, a participação combinada das duas instituições estava inferior a 20% – abaixo do limite usado para presumir o domínio do mercado. Nos segmentos de integração vertical, cada banco tinha menos de 30%, uma porcentagem considerada abaixo do nível de preocupação por quaisquer barreiras à concorrência. Retornar ao índice. As agências do Banco de Brasilia (BRB), no Distrito Federal Paulo H. Carvalho/Brasilia Ibaneis, sancionam a compra da BRB em 13 de agosto, o Tribunal Federal do Distrito confirmou a decisão que impediu a compra de parte do Banco Master. No dia seguinte, o governo de Ibaneis Rocha (MDB) enviou à Câmara Legislativa um projeto de lei autorizando o BRB para comprar parte do Banco Master. A proposta foi aprovada em 19 de agosto. Mesmo com a aprovação, os deputados da oposição criticaram a falta de transparência no processamento e questionaram a qualidade dos ativos do Banco Master. No dia 20, Ibaneis sancionou a lei autorizando a compra, publicada em uma edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal. A lei permitiu que a BRB adquirisse “49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais da Banco Master S/A Banco’s Share Capital”. Retornar ao índice. As pressões de Centrão tentavam o Banco Master por BRB se tornaram alvo de críticas de vários grupos políticos, aumentando a hipótese da demissão dos líderes do banco central. Após uma grande operação policial federal contra o PCC, que incluiu agentes financeiros da região de Faria Lima, o vice -distrito Fábio Felix (PSOL) apresentou uma representação no banco central pedindo suspensão da compra. A justificativa apontou para o relacionamento do mestre do Banco com o gerente Reag Investimentos, citado nas investigações da operação Operação Hidden, que determina um esquema de lavagem de dinheiro bilionário ligado ao PCC. O impasse extrapolou o DF e chegou ao Congresso Nacional. Na terça -feira (2), os líderes do Centroo assinaram um pedido urgente para acelerar o processamento de um projeto de lei autorizando o Parlamento a rejeitar os membros do Conselho do BC por “razões de interesse nacional”. De acordo com o “Valor Econônico”, o avanço do projeto ocorre em meio a pressões contra o diretor da Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Renato Gomes, que tem sido resistente à operação e tem cobrado uma análise mais rigorosa e garantias mais sólidas do Banco Master na venda de BRB. Retornar ao índice. O BC desaprova a compra do resultado da operação pode ter ocorrido na quarta -feira à noite (3). O BC rejeitou a aquisição do Banco Master pelo Bank of Brasilia, de acordo com um comunicado divulgado pelo próprio banco do estado. No comunicado, o BRB informou que solicitou o acesso total ao banco central à decisão, com o objetivo de “avaliar seus fundamentos e analisar as alternativas apropriadas”. O banco também apontou que vê a aquisição como uma medida estratégica. “A BRB reitera sua posição de que a transação representa uma oportunidade estratégica com potencial de geração de valor para a BRB, seus clientes, o distrito federal e o sistema financeiro nacional”, diz o texto. Em um comunicado, o Banco Master disse que está aguardando acesso total à decisão “de avaliar seus motivos e examinar as alternativas apropriadas”. “O banco ainda está confiante em sua estratégia e operação, o que o destacou em um mercado altamente concentrado”, diz a instituição. Até a última atualização deste relatório, o banco central não havia falado publicamente sobre a decisão. Retornar ao índice.



g1

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