O projeto ajuda a transformar o estrume em biogás para ser usado nas plantações no ES que antes era apenas uma sujeira nos mestres, hoje o gás sai para cozinhar e fertilizante para plantar. Em Linhares, no norte de Espírito Santo, os produtores rurais estão transformando resíduos de animais em fertilizantes e biogás, trazendo economia e fortalecendo a produção com o uso de biodigestores. Um dos pioneiros foi o fazendeiro André Agostini, que tem mais de 100 animais, incluindo porcos e pássaros. Ele recebeu o equipamento em 2023, dentro de um projeto do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incapper). Clique aqui para seguir o canal G1 ES no WhatsApp “Foi muito eficaz, gera um gás de qualidade, fornece o destino correto dos animais. Fazemos a limpeza do estilo, as barracas e colocamos lá no alimentador”, disse o produtor. Os resíduos de animais se tornaram economia e sustentabilidade nas fazendas de Douglas Abreu, de acordo com André, a instalação trouxe economia imediata: “A casa de minha mãe foi desligada do gás do cilindro, não havia necessidade de comprar. Para servir duas casas, eu teria que ter mais animais, mas para uma casa é suficiente”, explicou ele. Como o biodigestor trabalha 50% de estrume e 50% de água. Dentro do sistema, há a fermentação da matéria orgânica, que resulta em dois produtos: biofertilizante, usado em árvores de jardim e frutas e biogás, canalizados diretamente para o fogão. O biodigester costumava transformar resíduos em gás e fertilizante Douglas Abreu, de acordo com o agronomista e extensionista da Incapper, Daniel Do Nascimento Duarte, é a tecnologia acessível: “O biodigester é uma tecnologia social. Usando o equipamento por cerca de um ano e meio. Ele coleta o esterco de gado e alimenta o biodigestor diariamente. “Jogamos no jardim, na pimenta e, se saímos, tocamos no café, em pés laranja também. Também há gás, até hoje não havia problema. Economizamos cerca de 20 cilindros de gás, cerca de US $ 2.500”, disse o fazendeiro. O investimento inicial, segundo ele, foi de US $ 6.500, em 2023. Desde então, não há necessidade de manter o equipamento. “Funciona bem, não sente o cheiro e não tem o risco como os cilindros. Se você der algum vazamento, não exploda. É muito bom o projeto”, disse Valdeci. A Sustainability Incaper estimou que pelo menos cinco famílias Linhares já usam a tecnologia. Espera -se que o uso seja expandido, à medida que o modelo se adapta a propriedades pequenas e grandes. “Não é uma nova tecnologia, mas queremos mostrar que ela pode ser implementada em pequenas propriedades em Espírito Santo. É uma solução para quem tem poucos animais e também para aqueles que têm maior produção. Biodigester se adapta à necessidade do fazendeiro”, explicou Daniel Duarte. Para os produtores, a iniciativa representa economia, sustentabilidade e segurança de campo – um exemplo de como os resíduos descartados anteriormente podem se tornar energia e fertilidade para o futuro. Vídeos: Tudo sobre o Espírito Santo Assista as últimas notícias do G1 Espírito Santo
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