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quinta-feira, julho 31, 2025

Desemprego no Brasil, IGP-M e inflação nos EUA são destaques desta sexta-feira

EconomiaDesemprego no Brasil, IGP-M e inflação nos EUA são destaques desta sexta-feira


Nesta sexta -feira (27), os mercados seguem importantes indicadores econômicos no Brasil e nos Estados Unidos, bem como temas políticos que afetam diretamente as finanças públicas nacionais.

Entre os principais destaques estão a disseminação do mercado geral de índice de preços (IGP-M), dados sobre a taxa de desemprego brasileiro, indicadores de inflação dos EUA e decisões relevantes no Supremo Tribunal (STF) envolvendo emendas parlamentares e o imposto sobre operações financeiras (IOF).

Em seguida, detalhamos o que esperar e o significado desses eventos para a economia brasileira e global.

Leia mais: Lula destaca o crescimento e o comprometimento da economia até 2026

Brasil: dados que refletem a economia real

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Imagem: José Cruz/Agência Brasil

A manhã começa com a liberação do IGP-M de junho, um importante indicador para contratos de aluguel e ajustes gerais de preços, que é acompanhada de perto por setores comerciais e imobiliários. Junto com ele, a taxa de confiança do setor de serviços é lançada, o que indica o grau de otimismo de empreendedores em relação ao desempenho futuro da área.

Às 8h30, o Banco Central revela dados sobre juros e spread bancário para maio, que demonstram o custo de crédito para pessoas e empresas, bem como a diferença entre o que os bancos pagam e cobram em intermediação financeira.

A seguir, às 9h, a taxa de desemprego e o relatório da dívida pública, ambos para maio. A taxa de desemprego é um termômetro -chave para avaliar a saúde do mercado de trabalho no país e seu impacto no consumo e atividade econômica. O relatório da dívida pública é crucial para monitorar a sustentabilidade fiscal do governo.

STF e o confronto político sobre emendas e ioft

A Suprema Corte federal detém uma audiência pública para discutir a obrigação de executar emendas parlamentares. O tema tem sido uma fonte de tensão entre o Legislativo e o Executivo, especialmente após a revogação do decreto que aumentou o IOF, que impactou negativamente as receitas federais.

O prefeito, Hugo Motta, e o presidente do Senado, David Alcolumbre, participam do evento defendendo o orçamento nomeado pelo Congresso. No lado executivo, o ministro das Finanças, Fernando Haddad, classifica a revogação do aumento do IOF como inconstitucional e consistente em recorrer à Suprema Corte para restaurar a medida.

O episódio destaca o delicado equilíbrio entre dificuldades do governo e do governo para manter o equilíbrio fiscal em meio a pressões políticas.

Estados Unidos: Inflação e confiança do consumidor em destaque

Nos EUA, o foco está em divulgar o Índice de Preços do Consumo Pessoal (PCE), às 9h30 (horário de Brasília). O PCE é um dos principais indicadores de inflação acompanhado pelo Federal Reserve (Fed) e influencia as decisões políticas monetárias.

Às 11h, a taxa de confiança do consumidor será divulgada, o que mede o sentimento das famílias sobre a economia e sua vontade de consumir ou investir. Dados fortes podem indicar aumento do consumo e inflação da imprensa, enquanto resultados fracos podem sinalizar cautela.

Além disso, membros do Fed, como Williams e Cook, farão discursos que podem oferecer pistas sobre as próximas etapas da política monetária americana.

Destaques internacionais e políticos

No cenário internacional, Donald Trump disse que os EUA e a China “assinaram” um acordo comercial sem detalhar os termos em uma possível trégua tarifária. No entanto, a Casa Branca negou rumores sobre a antecipação da escolha do presidente do Fed, Jerome Powell, cujo mandato ocorre até maio de 2026.

No Brasil, o presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo, esclareceu que os recentes leilões de moeda eram medidas pontuais para conter volatilidade, sem alterar a política de moeda.

Em termos fiscais, o governo central tinha um déficit primário de R $ 40,6 bilhões em maio, mas mantém excedentes no ano. Para 2025, a meta do saldo fiscal ainda enfrenta desafios, especialmente após a queda no aumento do IOF.

Panorama político: desafios para o governo Lula

Imagem do presidente Lula gesticulando com a mão para a câmera
Imagem: Reprodução/Instagram (Ricardo Stuckert/@LulaoFicial)

O revés no Congresso com a derrubada do aumento de Iof representa uma perda estimada de US $ 12 bilhões para o governo, que estuda alternativas para compensar este outono, incluindo a criação de novas receitas, cortes de despesas e recursos judiciais.

O ministro do STF, Gilmar Mendes, classificou a crise como “inerentemente política”, apontando que o tribunal age apenas em questões com relevância constitucional e defendeu negociações para evitar confrontos entre poderes.

Além disso, o governo planeja enviar um projeto ao Congresso para reduzir os benefícios fiscais concedidos às empresas em 10%, pois pode gerar receitas entre US $ 15 e US $ 20 bilhões.

Outros fatos relevantes

Um testemunho recente da polícia federal revela tensões nos bastidores, com acusações de tentativas de interferência em investigações relacionadas aos aliados do ex -presidente Jair Bolsonaro.

Sob o banco central, o diretor de política econômica, Diogo Guillen, participou de um evento financeiro que reforça a comunicação da instituição com o mercado e a imprensa.

Com informações da Reuters, Agência Brasil e Estadão via InfoMoney



Fonte Seu Crédito Digital

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