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domingo, julho 27, 2025

Dólar sobe a R$ 5,45, com nova ameaça de tarifas de Trump ao Brics e seus aliados

EconomiaDólar sobe a R$ 5,45, com nova ameaça de tarifas de Trump ao Brics e seus aliados




Na sexta -feira, a moeda dos EUA aumentou 0,36%, citada em R $ 5.4242. Ibovespa avançou 0,24% nesta sexta -feira, com 141.264 pontos, novo registro histórico. Dollar Karolina Kaboompics/Pexels O dólar opera 0,54% na segunda -feira (7) a R $ 5.4533, por volta das 9h20. Ibovespa, a principal taxa de ações da bolsa de valores, opera a partir das 10h. Os investidores avaliam o novo capítulo da tarifa do presidente dos EUA, Donald Trump. Os EUA imporão uma taxa adicional de 10% a “qualquer país alinhado com políticas anti -americanas do BRICS”. Ainda não há informações sobre quais países serão tributados. Trump não esclareceu nem detalhou o que são essas “políticas anti -americanas”. BRICS lançado no domingo a “Declaração do Rio de Janeiro”, que defende o fortalecimento de instituições multilaterais, como a ONU, e o respeito pelo direito internacional e rejeição de ações unilaterais, como as que enfraquecem o sistema global. Os EUA não foram citados nominalmente. aste Outro ponto de atenção é a possível expansão do período de suspensão da tarifa. Trump disse que os EUA enviarão cartas aos países nesta semana, com a lista de tarifas que entrarão em vigor a partir de 1º de agosto – ou seja, mais três semanas para estabelecer acordos. O possível retorno das tarifas preocupa o mercado. A avaliação é que eles podem aumentar os preços do consumidor e os custos de produção, o que tende a aumentar a inflação e forçar o banco central a manter as altas taxas de juros do país por mais tempo. No Brasil, o mercado aguarda as consequências da questão do IOF. Na sexta -feira, o ministro federal da Suprema Corte (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu os efeitos de todos os decretos que lidam com o imposto, determinando uma audiência de conciliação entre o governo e o Congresso Nacional sobre o assunto. Veja abaixo como esses fatores afetam o mercado. Dolar a semana acumulada: -1,08%; Mês acumulado: -0,17%; Acumulado do ano: -12,23%. ibovespa acumulada da semana: -0,58%; Acumulado da semana: +3,21%; Acumulado do mês: +1,73%; Acumulado do ano: +17,44%. Trump ameaça impor tarifas aos países do BRICS Trump anunciou no domingo (6) que aplicará uma tarifa adicional de 10% aos países que, ele disse, “se alinhando com as políticas anti -americanas do BRICS”. A medida, divulgada em sua conta de rede social da verdade, não especifica quais países seriam afetados ou quais ações caracterizariam esse alinhamento. A declaração foi feita depois que o BRICS divulgou a “Declaração do Rio de Janeiro”, que defende multilateralismo e rejeita ações unilaterais, não mencionando diretamente os EUA. O documento também reforça o papel de instituições como a ONU e exige respeito pelo direito internacional, posições que contrastam com a política comercial mais agressiva adotada por Washington. A ameaça gerou reações imediatas. A China criticou o uso de tarifas como um instrumento de coerção, enquanto a Rússia apontou que o BRICS “nunca agiu contra terceiros”. A África do Sul, por sua vez, afirmou que o bloco procura apenas reformar a ordem multilateral global sem intenções de confronto. A sinalização de Trump aumenta o risco de retaliação cruzada e gera preocupações nos mercados sobre um possível novo ciclo de tensões comerciais globais, com possíveis impactos na inflação e crescimento econômico. Tarifa: contagem regressiva até o final da trégua também no domingo, Trump disse que os EUA enviarão cartas para países com a lista de tarifas que entrarão em vigor a partir de 1º de agosto. A medida marca um aumento de três semanas para renegociar acordos bilaterais para impedir a tarifa liberada em abril. A suspensão de 90 dias das tarifas do republicano estava prestes a expirar, e o baixo número de acordos assinados até agora continua a se preocupar. Apesar da promessa de estabelecer acordos, Washington fechou apenas pactos limitados com o Reino Unido e o Vietnã. A maioria dos países ainda está tentando evitar novas taxas, o que pode variar entre 10% e 50%. A União Europeia negocia para evitar sobretaxa em setores como agricultura, tecnologia e aviação, mas ainda enfrenta impasses com os EUA. Japão, Índia, Coréia do Sul, Indonésia, Tailândia e Suíça também são apresentados para apresentar concessões de última hora. As propostas incluem de maior abertura comercial e compras bilionárias de produtos americanos a investimentos estratégicos em setores como energia e tecnologia. O mercado estima que o aumento das tarifas de importação pode aumentar os preços do consumidor e os custos de produção pressionando a inflação e reduzindo o consumo. Esse cenário pode levar à desaceleração da economia dos EUA e até a uma recessão global. A situação influencia diretamente a política de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). Na semana passada, o presidente Jerome Powell disse que a instituição pretende “esperar e obter mais informações” sobre os impactos das taxas de inflação antes de reduzir as taxas de juros. Os mercados oscilam com a incerteza renovada de acordo com os analistas, a merda dos mercados deve se intensificar nos próximos dias, com o aumento da incerteza com a política tarifária de Trump e a falta de indicadores econômicos relevantes. Os investidores também aguardam as atas da última reunião do Federal Reserve, que podem trazer pistas sobre a trajetória de juros dos EUA. As taxas de ações da China e Hong Kong caíram na segunda -feira. Embora a China possa desfrutar da trégua comercial concordada com os EUA, o sentimento ainda estava nervoso entre os investidores. Para encerrar, o índice CSI300 caiu 0,43%, enquanto o índice SSEC em Xangai subiu 0,02%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,12%. Na Europa, o índice Stoxx 600 operava estável, enquanto as bolsas de estudo regionais realizaram desempenho misto entre as altas e as baixas. Nos EUA, os índices futuros operaram em uma ligeira queda, refletindo o aumento da incerteza. Funcionário do banco em Jacarta, Indonésia, tem notas em dólares em 10 de abril de 2025. Tatan Syuflana/ AP



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