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sábado, julho 26, 2025

Dólar sobe forte e bate R$ 5,60, após Trump anunciar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros

EconomiaDólar sobe forte e bate R$ 5,60, após Trump anunciar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros




Na quarta -feira (9), a moeda americana avançou 1,06%, citada em R $ 5.5032. O IBovespa já recuou 1,31%em 137.481 pontos. Notas em dólares. Luisa Gonzalez/ Reuters O dólar abriu um forte aumento em 1,79% na quinta -feira (10), por US $ 5.5995, com os investidores reverberando o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, mediante aplicação de tarifas de 50% em produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. No topo, a moeda americana atingiu R $ 5,6030. Os investidores têm repercussões no anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, na quarta -feira (9), mediante aplicação de 50% de tarifas sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Justificando a medida, Trump citou Jair Bolsonaro e criticou seu julgamento no Supremo Tribunal, chamando o caso de “vergonha internacional”. Em resposta, o presidente Lula prometeu reagir com base na lei da reciprocidade econômica. (Leia mais) Com o anúncio, o Brasil se tornou o país com a maior taxa entre as novas tarifas divulgadas pelo presidente dos EUA. Desde segunda -feira, Trump enviou cartas a vários líderes globais que estabelecem taxas mínimas de negociação comercial. Até agora, 22 nações foram comunicadas. A situação preocupa o mercado financeiro devido à avaliação de que as tarifas podem aumentar os preços dos consumidores e os custos de produção, o que tende a aumentar a inflação e forçar o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) a manter as taxas de juros do país por mais tempo. Na agenda econômica brasileira, o destaque do dia é a disseminação do IPCA de junho, que deve confirmar uma nova explosão da meta de inflação do país. Assim, o Banco Central se prepara para divulgar uma nova carta aberta ao ministro das Finanças, Fernando Haddad. Veja abaixo como esses fatores afetam o mercado. Entenda o que torna o preço do dólar ou cair na semana acumulada: +1,46%; Acumulado do mês: +1,28%; Acumulado do ano: -10,95%. ibovespa acumulada da semana: -0,58%; Acumulado da semana: -2,68%; Mês acumulado: -0,99%; Acumulado do ano: +14,30%. Tarifa de 50% sobre o Brasil, de acordo com a carta de Trump enviada na quarta -feira, a taxa de 50% será aplicada a “todas as exportações brasileiras enviadas aos EUA, separadas de todas as tarifas setoriais existentes”. Produtos como aço e alumínio, por exemplo, já enfrentam 50%de taxas, que impactaram diretamente o aço brasileiro. Assim, a nova tarifa deve atingir outros setores estratégicos da economia nacional. A medida pode afetar diretamente itens como petróleo, aço, café e carne bovina, que lideram as exportações do Brasil para os Estados Unidos. Além do conteúdo político da carta, Trump também justificou a tributação como uma resposta às tarifas e barreiras comerciais impostas pelo Brasil, classificadas por ele como “injusto”. O presidente dos EUA disse que o comércio com o Brasil gera um déficit insustentável para os EUA, o que colocaria em risco a economia e a segurança nacional. Apesar do argumento, os dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que o Brasil registrou déficits comerciais seguidos com os EUA desde 2009 – ou seja, 16 anos atrás. A resposta de Lula em resposta a Trump, Lula afirmou que o Brasil não aceitará ser protegido por ninguém e que a elevação unilateral de tarifas nas exportações brasileiras será respondida com base na lei de reciprocidade econômica. A lei, aprovada pelo Congresso quando Trump começou a impor tarifas extras a países ao redor do mundo, prevê que o Brasil tributa quem também a taxa. A carta de Trump, no entanto, também trouxe um aviso claro: se o Brasil reagir ao levantar suas próprias tarifas, os EUA aumentarão ainda mais as taxas dos produtos brasileiros. Por outro lado, Trump sugeriu que a tarifa pudesse ser reduzida se o Brasil abrisse seus mercados e eliminando tarifas e barreiras comerciais. Ele também afirmou que as empresas brasileiras poderiam evitar pratos fabricados diretamente nos Estados Unidos, prometendo otimizar os processos para permitir essa iniciativa. Cartas para outros países desde o início da semana, Trump envia cartas a líderes de diferentes nações, estabelecendo taxas mínimas para as negociações comerciais desses países com os EUA. Na segunda -feira, por exemplo, foram enviadas 14 notificações, com taxas mínimas de produtos importados que variam de 25% a 40% e são efetivos a partir de 1º de agosto. A segunda onda de cartas foi enviada na quarta -feira (9). No total, oito países foram notificados: Argélia, Brasil, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldávia e Sri Lanka. As cartas seguem um padrão semelhante: Trump afirma que o gesto representa uma demonstração da “força e comprometimento” dos EUA com seus parceiros e destaca o interesse em manter as negociações, apesar do déficit comercial significativo. O retorno de Trump sobre as atenções às tarifas reacende preocupações sobre quaisquer efeitos dessas taxas na inflação dos EUA e do mundo. Isso ocorre porque a leitura dos investidores é que as taxas de Trump podem acabar aumentando os custos de produção com base em produtos importados e, consequentemente, aumentam os preços dos consumidores. Se for percebido, esse cenário tende a pressionar a inflação dos EUA e pode forçar o Fed a manter o interesse do país por mais tempo-por sua vez, também pode fortalecer o dólar e afetar as taxas de juros em todo o mundo. Os medos com as taxas também mascararam o efeito positivo proveniente do adiamento da retomada da tarifa, anunciada por Trump na segunda -feira passada. A nova data foi para 1º de agosto. A suspensão de 90 dias das tarifas do republicano estava prestes a expirar na quarta-feira (9), e o baixo número de acordos assinados até agora continuou a gerar preocupação.



g1

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