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quarta-feira, agosto 13, 2025

Exportações brasileiras de café para os EUA caíram antes de tarifaço de 50% e indústria americana segura novas compras

EconomiaExportações brasileiras de café para os EUA caíram antes de tarifaço de 50% e indústria americana segura novas compras




Os EUA são os maiores compradores de café do Brasil. As exportações de café Mike Kenneally/Unplash para os EUA caíram 18% de janeiro a julho deste ano para 3,7 milhões de sacolas, em comparação com o mesmo período de 2024, de acordo com um relatório do Brasilian Coffee Exporters Council (Cecafe), divulgado na terça -feira (12). O movimento já era esperado desde que o Brasil exportou volumes recordes em 2024, não apenas para os americanos, mas também para outros mercados, o que reduziu os inventários nacionais. O outono ainda não reflete o impacto da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em julho, pois essa taxa começou apenas em 6 de agosto. Em abril, os EUA já haviam superado os produtos brasileiros em 10%. E no mês passado, eles impuseram uma taxa adicional de 40% a uma série de mercadorias, incluindo café. “A partir de agora, as indústrias americanas estão na medida de espera, pois têm ações por 30 a 60 dias, o que gera um pouco de respiração para esperar um pouco mais as negociações em andamento”, explica Márcio Ferreira, presidente da Cecafé. “No entanto, o que já visualizamos são solicitações eventuais de extensão, que são extremamente prejudiciais ao setor”, ele comenta. Entenda o impacto da tarifa de Donald Trump em Agro Do Brasil Ferreira explica que, quando um exportador fecha um negócio, ele contrata, com um banco, um financiamento pré-embutido, conhecido como Contrato de Câmbio (ACC), que lhe permite obter recursos iniciais. “Com a extensão dos negócios, o ACC não é atendido e sofremos mais juros, com altas taxas e custos adicionais”, diz Ferreira. Leia também: Alternativa: Resistente, o café agora pode ser abastecido para ser exportado apenas até 2026, pode custar ou baratear o preço da comida no Brasil? Os EUA são o maior mercado do Brasil, apesar da queda nas exportações, os EUA continuam como os maiores clientes do Brasil. De janeiro a julho, eles compraram 16,8% de todo o café Brasil exportado. Portanto, a Associação de Exportadores diz que trabalha com o governo brasileiro e o setor privado dos EUA para os cafés do Brasil entrar na lista de isenção da tarifa. A entidade acrescenta que foram diálogos com governos estaduais e federais para implementar medidas compensatórias ao setor. China como alternativa? Este mês, a China autorizou 183 empresas brasileiras a exportar café para o país. Mas, de acordo com o presidente da Cecafé, muitos desses exportadores já estavam operando no mercado chinês. Portanto, ele avalia que a medida “não necessariamente” aumentará as exportações brasileiras para o país asiático. “Observamos atentamente o potencial de crescimento do consumo chinês, um mercado que importou 571.866 sacos de janeiro a julho e ocupa a 11ª posição no ranking dos principais parceiros dos cafés do Brasil em 2025”, diz Ferreira. “Esse credenciamento de cinco anos é positivo do ponto de vista da burocracia, mas por si só nenhum aumento nas exportações para a China”, conclui. A China libera 183 empresas do Brasil para exportar café após a tarifa dos EUA



g1

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