O ministro da Economia, Luis Caputo, confirmou as informações publicadas pela Local Press, que diz que o presidente argentino ordenou medidas mais rigorosas para cumprir a meta de excedente fiscal de 1,6%. Javier Milei participa do G20 no Pablo Porciuncula/Rio AFP O governo da Argentina está analisando medidas ainda mais profundas de ajuste fiscal, sinalizou o ministro da Economia do país, Luis Caputo, na sexta -feira (20). O ajuste fiscal é um conjunto de medidas adotadas para equilibrar as contas públicas – ou seja, reduzir o déficit (saldo negativo) ou gerar superávit (equilíbrio positivo). As ações podem incluir cortes de gastos, aumento de impostos e outras mudanças na política fiscal. Caputo respondeu a uma publicação de imprensa pública, segundo a qual o presidente Javier Milei havia guiado seu escritório a adotar medidas mais difíceis para atingir a meta de excedente fiscal de 1,6%. “É verdade”, escreveu Caputo no X, em uma publicação que mais tarde foi compartilhada pelo próprio Milei. Texto inicial do plug -in A declaração reforça a imagem de que o governo de Javier Milei ainda está comprometido com a austeridade nas contas públicas, enquanto procura manter o acordo do país com a posição do FMI (Fundo Monetário Internacional). A melhoria dos indicadores econômicos fez com que Milei atingisse um empréstimo de US $ 20 bilhões no fundo. A primeira parte de US $ 12 bilhões foi disponibilizada ao país alguns dias depois. A transferência desses recursos representa um voto de confiança do Fundo Internacional no Programa Econômico do Presidente Argentino. Os valores anunciados somam as dívidas antigas do país com o FMI, que já excederam US $ 40 bilhões. O PIB da Argentina tem uma queda de 1,7% em 2024, o primeiro ano de Javier, Milei, depois de assumir o cargo em dezembro de 2023 Os subsídios foram removidos de água, gás, eletricidade, transporte público e serviços essenciais. Com isso, houve um aumento significativo nos preços do consumidor. Por um lado, o rigoroso ajuste econômico contribuiu para estabilizar a economia do país sul -americano e controlar a inflação, atraindo investidores e impulsionando os mercados. Por outro lado, essa medida causou uma série de protestos entre funcionários públicos e aposentados. O país também observou uma intensificação da pobreza na primeira metade de 2024, com 52,9% da população nessa situação. No segundo tempo, a porcentagem caiu para 38,1% – um total de 11,3 milhões de pessoas. O que diz o artigo republicado por Caputo e Milei? O artigo original do jornal El Chronicler afirma que o presidente Javier Milei ordenou que os ministros de seu escritório implementassem cortes adicionais, mesmo com o país registrando superávits mensais regulares – ou seja, maior que a cobrança de gastos. O relatório não especifica os valores dos cortes adicionais, embora diga que as medidas serão detalhadas aos ministros nos próximos dias. De acordo com os dados do Ministério da Economia, o superávit primário acumulado nos primeiros cinco meses do ano atingiu 0,8% do produto interno bruto argentino (PIB), enquanto o superávit financeiro foi de 0,3%, beneficiando -se de pagamentos de juros mais baixos. * Com informações da Agência de Notícias da Reuters.
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