Fábrica de Bajaj em Manaus (AM) Divulgação anunciou que o governo federal anunciou, na quinta -feira (10), dois programas para reduzir os impostos do carro popular. O decreto, assinado pelo Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT), regula o Programa Mover e cria o carro sustentável, que limpa a coleta do imposto sobre produtos industrializados (IPI) de veículos compactos com alta eficiência energética fabricada no Brasil. As montadoras que operam no país, como Volkswagen, Renault, Hyundai e Stellantis, já começaram a liberar a redução de preços para seus modelos mais acessíveis. Mas o benefício fiscal não inclui motocicletas. O Mover pretende incentivar a pesquisa e o desenvolvimento destinados à descarbonização da frota nacional, promovendo uma maior competitividade global, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Mas o programa é direcionado exclusivamente para veículos comerciais e passageiros. As motocicletas, porque pertencem a outra categoria, não são contempladas no plano, conforme explicado por representantes da Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Apesar da exclusão, Abraciclo não considera a ausência no programa prejudicial ao setor. Como eles são produzidos no Manaus Industrial Pólo (PIM), as motocicletas já têm incentivos tributários específicos. Atualmente, 92% das motocicletas produzidas no Brasil são fabricadas no Pólo Industrial de Manaus e atingem o consumidor com isenção de IPI. “Abraciclo entende que há incompatibilidade entre a mudança e a política industrial da zona livre de Manaus (ZFM), que possui sua própria legislação tributária, bem como regras ambientais e produtivas distintas”, diz a entidade. A Honda, a maior fabricante de motocicletas do país, reforça a posição de Abraciclo em uma nota: “Nossas motocicletas já estão isentas desse imposto, para que nossos clientes já tenham esse benefício”. Segundo Abraciclo, a isenção de IPI para motocicletas é garantida pela Constituição Federal e foi mantida pela reforma tributária, que preservou o modelo da zona livre de Manaus. “Esse benefício não é para o setor, mas para o consumidor final, que agora tem acesso a um produto mais competitivo”, diz a associação. O consultor automotivo Milad Kalume Neto acrescenta outro ponto à discussão: como eles têm menor valor agregado em comparação aos carros, as motocicletas exigiriam investimentos mais altos para adaptações que reduzam ainda mais suas emissões. “Uma motocicleta popular de 150 cilindros tem menos de um quarto de um carro de combustão de 1,0, que se encaixa nas novas regras do IPI Zero. Ou seja, elas já poluem menos menos”, explica ele. “O custo da mudança na engenharia de motocicletas é muito alto em relação ao valor que eles acrescentam. Além disso, a isenção do IPI já existe. Mas sim, os incentivos ainda não têm inovação nesses modelos, o que é um erro”. Abraciclo também aponta que os fabricantes investem continuamente em pesquisa e desenvolvimento, oferecendo produtos com alta qualidade e tecnologia. Além disso, eles contribuem para o desenvolvimento socioeconômico da região e para a preservação ambiental. “Ambos os projetos ambientais de empresas associadas e empregos geraram ajuda inibem o desmatamento da floresta”, diz a entidade. Haojue DL 160 chega para competir com a Honda Bros e Yamaha Crosser Leia mais Shineray Iron 250 ou Royal Enfield Meteor 350: Qual é a melhor motocicleta personalizada de entrada? Fiat, Volkswagen e Renault divulgam descontos do IPI Green; Veja os preços dos carros O Brasil colocou 1 milhão de motocicletas no 1º semestre, com a Honda CG como mais vendida; Veja a lista
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