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segunda-feira, agosto 11, 2025

Prejuízo dos Correios dobra para R$ 1,7 bi e faltam papelão, durex e envelopes

EconomiaPrejuízo dos Correios dobra para R$ 1,7 bi e faltam papelão, durex e envelopes


No início de 2025, os correios enfrentam uma das fases mais delicadas de sua história recente. A empresa pública, responsável pela maioria das entregas postais no Brasil, acumula perdas significativas e lida com sérias dificuldades em sua operação diária. O saldo do primeiro trimestre aponta para uma perda significativa de R $ 1,7 bilhão, o mais alto registrado para o período nos últimos oito anos.

Paralelamente ao intervalo financeiro, várias agências em todo o país relatam falta de itens básicos para operação, como caixas, envelopes e fitas adesivas, comprometendo o serviço à população e a eficiência dos serviços.

A falta de materiais compromete a assistência nas agências

INSS post
Imagem: Sergio vs Rangel/ Shutterstock.com

Leia mais: Correios expandem os cuidados dos INSs com 30 agências dedicadas aos aposentados

Escassez chega a usuários e funcionários

Em uma visita de veículos locais a agências em Vitória, Espírito Santo, foi encontrada a ausência de materiais de embalagem, o que forçou os funcionários a orientar os clientes a procurar alternativas em artigos de papelaria e operações externas. A baixa presença de usuários nas agências visitadas também é indicativa da desaceleração dos serviços.

Segundo relatos de Elias Divisa, que preside o sindicato dos trabalhadores postais de São Paulo (SINTECT-SP), o cenário nas unidades é alarmante. Ele afirma que as queixas dos funcionários têm sido frequentes sobre a escassez de materiais essenciais, como papelão, fita e envelopes usados ​​no envio do Sedex. Além disso, aponta a ausência de empilhadeiras nos centros de distribuição como outro obstáculo à operação.

O equilíbrio financeiro mostra a deterioração acelerada

O resultado negativo é 115% superior a 2024

De acordo com o saldo oficial do estado, a perda registrada entre janeiro e março de 2025 representa um aumento de 115% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a perda foi de US $ 801 milhões.

As despesas aumentaram enquanto as receitas caíram

O documento aponta para as principais causas para o resultado negativo, a combinação de fatores adversos:

  • Aumento do custo dos serviços: De R $ 3,8 bilhões a R $ 4 bilhões;
  • Crescimento de despesas administrativas: De R $ 1 bilhão a R $ 1,2 bilhão.

Na tentativa de interromper o fluxo de caixa negativo, os correios conquistaram dois empréstimos em 2024, que totalizaram R $ 550 milhões. No entanto, atrasos em transferências para fornecedores e parceiros continuam a danificar a manutenção de serviços básicos.

Post Office admiti pagar fornecedores conforme disponível

Em comunicado oficial, os Correios disseram que a operação da empresa em 2025 é garantida, apoiada por elementos estratégicos e estruturais. No entanto, informações detalhadas no relatório financeiro do estado revelam que os compromissos com os fornecedores não estão sendo cumpridos de acordo com os contratos estabelecidos, mas de acordo com a capacidade financeira momentânea da empresa.

Mudança no conselho e risco de parada

Fontes internas relatam que a substituição foi motivada por pressões do Alto Management e do Governo Federal, diante de contas descontroladas.

Apesar das medidas de emergência, ainda não há sinais claros de recuperação. Os setores internos temem que, se não houver um alívio financeiro ou uma mudança, é claro, os serviços postais podem enfrentar paradas pontuais nos próximos meses.

A privatização dos correios foi retirada da agenda

Correspondência
Imagem: Marcos Oliveira/Agência do Senado

Processo cancelado de Lula iniciado por Bolsonaro

Apesar das dificuldades financeiras, o governo federal não pretende continuar com a privatização do estado. Em abril de 2023, o Presidente Luiz Inacio Lula da Silva retirou o Correio do Programa Nacional de Pratalização (PND), criado durante o governo anterior.

Outras empresas de propriedade do Estado também foram mantidas sob controle público, como a Brasil Communication Company (EBC) e o DataPrev, responsável pelo sistema de informações da Seguridade Social.

Perguntas frequentes

Qual é a situação atual dos correios?

A empresa possui apenas R $ 126 milhões em dinheiro, depois de consumir R $ 2,9 bilhões em reservas no ano anterior.

A empresa de propriedade do estado pode parar de trabalhar?

Apesar dos problemas, os Correios afirmam que sua operação é garantida. No entanto, os especialistas apontam para o risco de localização sem reestruturação urgente.

Considerações finais

A crise enfrentada pelos Correios em 2025, em 2025, os desafios de manter uma empresa de propriedade do Estado relevante em um cenário econômico e tecnológico constante. Com uma perda recorde de R $ 1,7 bilhão no primeiro trimestre, falta de insumos básicos nas agências e um praticamente esgotado, a empresa está em uma linha tênue entre a continuidade operacional e o colapso parcial de seus serviços.



Fonte Seu Crédito Digital

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