10.1 C
São Paulo
domingo, agosto 10, 2025

Redução de gastos no Governo: revisão do BPC e pisos de educação e saúde, diz costa filho

EconomiaRedução de gastos no Governo: revisão do BPC e pisos de educação e saúde, diz costa filho


Os estudos do governo federal implementam uma série de medidas para reduzir os gastos públicos como parte de uma agenda de ajuste fiscal. As informações foram confirmadas pelo Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (republicanos), na quarta -feira, 11. Entre as propostas em análise estão a revisão do benefício contínuo (BPC) e os pisos constitucionais de saúde e educação.

As declarações foram feitas durante o 3º Simpósio de Liberdade Econômica, realizada em Brasília, um evento que reuniu autoridades, empresários e economistas para discutir o cenário econômico e os desafios do setor público. De acordo com a Costa Filho, as propostas devem ser apresentadas ainda nesta quarta -feira à Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) e incluir ambas as iniciativas para aumentar a receita e o corte das despesas.

“Eu defendo a importância de nós apresentar não apenas a expansão das receitas, mas apresentando uma agenda de redução de gastos públicos, variando da revisão do BPC ao chão de saúde e educação, entre outros”, disse o ministro ao simpósio.

Leia mais:

A Apple fecha o apoio a iPhones e Macs antigos; Veja se o seu está na lista

Ajuste do imposto: Balanço entre coleta e contenção de custos

Haddad BPC gasto
Imagem: Salty View/ Shutterstock.com

De acordo com a Costa Filho, o governo está “desenhando” um conjunto de medidas estruturais que envolvem a reavaliação dos benefícios sociais e a racionalização de despesas obrigatórias. Ele deixou claro que a formulação e a apresentação final dessas propostas se encaixam no Ministério das Finanças, lideradas por Fernando Haddad (PT), com quem já há consenso sobre a necessidade de agir pelo lado das despesas.

“Haddad está convencido de que uma agenda de ajuste deve ser apresentada para fortalecer ainda mais o pacote que será apresentado. Essa sinaliza a responsabilidade fiscal ao mercado, que pode contribuir para a queda de interesse e inflação”, disse Costa FIHO após sua participação no evento.

A sinalização dos cortes de gastos públicos surge em um contexto de pressão nas contas públicas, com a meta de cheque em cheque e desafios para alcançar o equilíbrio orçamentário sem comprometer as áreas sociais sensíveis.

Revisão do BPC: Concentre -se na reavaliação de critérios

A proposta de revisar o benefício contínuo, que garante um salário mensal mínimo para idosos e pessoas com deficiências de baixa renda, é uma das mais controversas. Embora não haja detalhes concretos sobre o que pode ser alterado, os especialistas apontam que as mudanças nos critérios de elegibilidade ou a forma de revisão dos beneficiários estão entre as possibilidades.

O BPC É um dos programas sociais mais sensíveis do orçamento federal e está entre os responsáveis ​​pelo crescimento de despesas obrigatórias nos últimos anos. Qualquer mudança, no entanto, deve passar por um amplo debate político e social, dada sua importância a milhões de famílias vulneráveis.

Pisos de saúde e educação também estão no alvo

Outro ponto levantado pela Costa Filho é a revisão dos pisos constitucionais de saúde e educação. Atualmente, a Constituição determina que o sindicato fornece porcentagens mínimas de sua receita líquida para essas áreas – uma regra que garante previsibilidade, mas limita a flexibilidade do orçamento.

De acordo com economistas relacionados ao governo, a idéia não seria eliminar os pisos, mas buscar maneiras de fazê-los temporariamente ou em períodos de emergência fiscal. A proposta enfrentará resistência no Congresso e na sociedade civil, especialmente em um momento em que as demandas por melhoria nos serviços públicos estão aumentando.

Congresso “colaborativo”, diz ministro

Cortes pec
Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Apesar da possível resistência, o ministro demonstrou otimismo sobre o ambiente político para o processamento de propostas. Ele citou nominalmente os presidentes da Câmara de Deputados, Hugo Motta (republicanos-PB) e Senado, David Alcolumbre (União Brasil-Ap), como aliados da agenda de responsabilidade fiscal.

“O Congresso tem sido colaborativo. Encontramos um apoio importante para o avanço das medidas que garantem a sustentabilidade das contas públicas”, disse Costa Filho.

Nos bastidores, os parlamentares da base aliada reconhecem a necessidade de contenção de despesas, mas alertam que cortes em áreas sociais sensíveis devem ser tratados com extremo cuidado para não gerar desgaste político do governo de Lula.

Subsídios de receita e radar extraordinários

Além do controle de gastos, o governo também pretende apostar em aumentar as receitas extraordinárias para reforçar o dinheiro. Entre as medidas em estudo estão o avanço dos dividendos do Estado, como BNDEs e Petrobras, bem como receitas com a onerosa atribuição do pré-sal.

A redução dos benefícios fiscais, como isenções fiscais para setores específicos da economia, também está em análise. O objetivo, de acordo com fontes do Ministério das Finanças, é revisar os incentivos que não apresentarem retorno efetivo sobre a criação ou coleta de empregos.

Repercussão no mercado e nas próximas etapas

O discurso de Costa Filho foi bem recebido por representantes do mercado financeiro presente no evento, que pressiona o governo há semanas por sinais mais claros de compromisso com o ajuste fiscal. A percepção é que, se confirmado, as medidas podem ajudar a conter a trajetória da dívida pública e reduzir a taxa de juros básica, hoje em 10,50% ao ano.

No final desta semana, o ministro Fernando Haddad deve apresentar formalmente o pacote ao Presidente Lula e, então, iniciar a articulação política para permitir as propostas no Congresso.

Imagem: Ronnie Chua/Shutterstock.com



Fonte Seu Crédito Digital

Check out our other content

Confira outras tags:

Artigos mais populares

Latest sport news. Pop | mzansi taal. Civil law systems.