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segunda-feira, julho 21, 2025

Tarifa de Trump: veja os países que poderiam substituir os EUA como clientes do agro brasileiro

EconomiaTarifa de Trump: veja os países que poderiam substituir os EUA como clientes do agro brasileiro




Os refrigeradores paralisam a produção de carne para os EUA após a tarifa de Trump, a tarifa de 50% sobre os produtos Donald Trump anunciada por Donald Trump, programada para entrar em vigor em agosto, deve forçar o agronegócio nacional a procurar novos compradores para itens enviados para os Estados Unidos hoje. Os EUA são o segundo destino principal dos itens brasileiros, atrás apenas da China. Se entrar em vigor em 1º de agosto, a medida poderá reduzir significativamente a exportação de vários setores. Produtos como café, carne bovina, suco de laranja, etanol e açúcar estão entre os best -sellers para os americanos. Com a nova taxa, a exportação para os EUA não pode mais ser viável e a alternativa é direcionar essas vendas para outros mercados. Veja quais países poderiam absorver essas exportações agro -brasileiras, de acordo com especialistas e associações setoriais: o café Us compram 16% do café exportado pelo Brasil e somos o maior cliente do produto brasileiro do mundo. “A China importou 1,2 milhão de sacos de café do Brasil, mas consome 6,3 milhões. Portanto, há espaço em mercados importantes”, diz Marcos Matos, diretor geral da Cecafe. Fernando Maximiliano, analista da Consulting Fonex Brasil, avalia que a tarifa, se em vigor, pode mudar o mercado global de café. Com os EUA em busca de novos fornecedores, países como Honduras, Guatemala e Colômbia podem priorizar as vendas para os americanos. Isso daria espaço para o Brasil nos mercados que hoje comprassem desses países, como a União Europeia. “Eu apostaria, no curto e médio prazo, para alterar os fluxos entre mercados que já são parceiros neste mundo do café”, resume o analista. Veja também: as geladeiras já estão interrompendo a carne destinada aos EUA, diz que a Associação EUA é os maiores importadores de café brasileiro Freepik Beef Os EUA compram 12% da carne bovina exportada pelo Brasil. Eles são o segundo maior cliente, atrás apenas da China.* Presidente da Assoc. Os exportadores de conversas sobre carne sobre a China e as tarifas dos EUA são os principais compradores de carne brasileira, mas com perfis diferentes. Os chineses preferem cortes frontais, enquanto os americanos compram “carne de ingrediente” usados em hambúrgueres e alimentos processados. Portanto, de acordo com o setor, os principais substitutos dos EUA não são a China, mas cinco outros mercados: México, Egito, Canadá, Chile e Árabe Unido. Para Iglesias de Fernando Henrique, analista de culturas e mercados, as geladeiras precisarão redirecionar o produto para outros mercados para evitar danos. “Nossa sorte é que existem mais 100 países comprando carne do Brasil”, diz ele. Ele também ressalta que a Associação Brasileira da Indústria de Meates (ABIEC) abriu um escritório na China este ano, o que facilitou novos negócios na Ásia. Além disso, o Vietnã retomou as compras de carne bovina no Brasil. Suco de laranja Os EUA compram 41% do suco de laranja exportado pelo Brasil. Eles são o segundo maior mercado por trás da União Europeia. ** A taxa de Trump aumenta 70% de suco de laranja brasileira para 70% e ameaça milhares de empregos, diferentemente de outros produtos, o Orange Juice gera mais preocupações do setor que não vêem mercados alternativos para comprar o que é enviado aos Estados Unidos hoje. “É impossível redirecionar. Não há estrutura de recebimento de produtos, linhas de preenchimento e demanda. Não há como absorver esse mercado”, diz o diretor executivo da Associação Nacional de Exportadores Citrus (Citrusbr), Ibiapaba Netto. Além disso, expandir a venda para o maior importador, a União Europeia, significaria derrubar os preços do marketing, de acordo com o diretor da Citrusbr. Ele considera que não há outros mercados para explorar. Etanol Os EUA são o segundo maior comprador de etanol do Brasil, atrás da Coréia do Sul. Cerca de 16% das exportações vão para o mercado dos EUA. *** A união da indústria de cana e bioenergia (Unica) afirma que o Brasil já estava procurando outros mercados antes mesmo do anúncio da taxa de 50%. Uma alternativa para absorver as compras dos EUA seria a Coréia do Sul, o maior importador de etanol brasileiro. Outro é o Japão, que vem construindo uma política pública para misturar etanol na gasolina. “As exportações efetivas do etanol brasileiro para o Japão devem começar dentro de alguns anos, quando a mistura de gasolina realmente acontece”, disse Evandro Gussi, presidente da Unica. Leia também: entenda como a tarifa de Trump já afeta os produtores do nordeste do mel, pois a tarifa de Trump afeta o açúcar de mel brasileiro Os EUA compram 2,8% das exportações do Brasil. Eles são o 14º maior cliente do açúcar brasileiro. *** Embora não seja dependente das exportações dos EUA, o Brasil precisará encontrar outros mercados para direcionar o que vende aos americanos, de acordo com o analista do Stonex Brasil Marcelo di Bonifacio FIHO. China e Indonésia, os dois maiores clientes de açúcar brasileiro, são vistos como uma alternativa ao mercado dos EUA. Analista de Stonex também cita os países do Oriente Médio como uma opção, “especialmente os Emirados Árabes Unidos”. “Eles compram [açúcar bruto] Para refinar e reexportar as regiões próximas ”, diz Filho. Outros mercados importantes são países do norte da África, como a Argélia, que é o quarto maior comprador do Brasil após a China, Indonésia e Índia. Fontes *Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Dados de Janeiro a 2025. ‘Não é como se ele fosse meu amigo, é alguém que eu conheço’



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