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quinta-feira, julho 31, 2025

Tarifaço de Trump: quem se deu bem e quem se deu mal entre as exceções da taxa de 50%

EconomiaTarifaço de Trump: quem se deu bem e quem se deu mal entre as exceções da taxa de 50%




O que é a Ordem Executiva, um instrumento usado por Trump para impor tarifa ao Brasil, alguns setores brasileiros conseguiram escapar da taxa de 50% imposta pelos Estados Unidos, enquanto outros foram diretamente atingidos pela medida. O decreto assinado na quarta -feira (30) pelo presidente Donald Trump levantou 40 pontos percentuais a taxa de produtos brasileiros, mas também trouxe uma lista de 700 exceções que beneficiam segmentos estratégicos, como aeronáutica, energia e parte do agronegócio. Asse o aplicativo G1 para ver notícias reais e gratuitas já setores, como café, carne bovina e frutas, devem sentir o impacto difícil. A nova taxa entra em vigor em 6 de agosto e pode afetar diretamente o balanço comercial brasileiro, pois os EUA são o segundo principal destino de exportação do país atrás da China. Alguns dos principais produtos brasileiros conseguiram escapar da nova tarifa são: Aeronáutica: isenção de aeronaves completas a peças, motores, subconjuntos e simuladores de vôo. Isso é importante para empresas como a Embraer e toda a cadeia de fornecedores de componentes aeronáuticos, que exportam para montadoras e companhias aéreas dos EUA. A medida evita uma quebra de contratos internacionais e protege empregos altamente qualificados no Brasil. Automotivo: veículos de passageiros – como sedãs, SUVs, minivans e vans de carga -, bem como caminhões leves e seus respectivos peças e componentes, também foram isentos. A decisão preserva a competitividade das montadoras brasileiras que exportam para os EUA e evitam um impacto direto na indústria de automóveis. Energia e derivados: vários produtos energéticos foram poupados da tarifa, incluindo carvão, gás natural, petróleo e derivados, como querosene, óleos lubrificantes, parafina, pão de óleo, betume, misturas betuminosas e até eletricidade. A isenção desses itens evita distorções em um dos setores mais relevantes da balança comercial brasileira. Agronegócio (parcialmente): Alguns produtos agrícolas escaparam de sobretaxa, como suco de laranja e polpa, nozes marrons, mica bruta, madeira tropical serrada ou lascada, polpa de madeira e fios de sisal. Os fertilizantes amplamente utilizados na agricultura brasileira também foram isentos, o que ajuda a conter os custos de produção em campo. Minering Mineração e metais: produtos como silício, ferro dolo, alumina, estanho (de várias formas), ouro, prata, ferroniquel, ferrabic e produtos ferrosos obtidos por redução direta de minério de ferro foram poupados. Também deixado de fora de itens semi -enlouquecidos e componentes industriais de ferro, aço, alumínio e cobre. Eletronics: smartphones, antenas, dispositivos de gravação e reprodução de som e vídeo. Outras exceções: I. Bens devolvidos aos EUA: Produtos enviados para reparo ou modificação e retorno ao país. Ii. Mercadorias em trânsito: mercadorias que já estavam a caminho dos EUA antes da medição da medida. Iii. Produtos pessoais: itens incluídos na bagagem de passageiros. Doações e materiais informativos: doações e conteúdo, como livros, filmes, CDs e obras de arte. Apesar da lista de exceções, a maioria dos produtos brasileiros será atingida pela nova tarifa. Entre os afetados estão precisamente alguns dos itens mais exportados, como: Coffee: o Brasil exportou quase US $ 2 bilhões em café para os EUA em 2024, equivalente a 16,7% do conselho total. A taxa de 50% deve comprimir as margens do setor e criar o produto para o consumidor americano. O Cecafé já prevê um impacto direto no preço final nos EUA. Beef: Os EUA são o segundo maior mercado para carne bovina brasileira. Em 2024, houve 532 mil toneladas exportadas, com receita de US $ 1,6 bilhão. A Minerva estima que a tarifa pode reduzir sua receita líquida em até 5%. Empresas com operações dos EUA, como JBS e Marfrig, podem mitigar alguns dos efeitos, mas o impacto no setor como um todo é significativo. Frutas: O setor exportou mais de 1 milhão de toneladas em 2023. A taxa afeta diretamente 36,8 mil toneladas de manga, 18,8 mil toneladas de frutas processadas (principalmente açaí), 13,8 mil toneladas de uvas e 7,6 mil toneladas de outras frutas. O aumento do custo pode comprometer a competitividade das frutas brasileiras no mercado dos EUA. Têxteis: Não houve ampla isenção para o setor. Somente itens muito específicos, como fios de sisal para produtos de aeronaves construídos e civis, escaparam da tarifa. A indústria têxtil brasileira, que já enfrenta forte competição internacional, deve ser duramente atingida. Calçados: os sapatos brasileiros não foram incluídos em nenhuma exceção específica e, portanto, estão sujeitos a tarifas completas. O setor, que depende muito das exportações para os EUA, deve enfrentar uma queda nas vendas e aumentar o inventário. Móveis: apenas móveis classificados como “artigos de aeronaves civis” estavam isentos. Isso inclui assentos usados em aeronaves e móveis específicos de plástico ou plástico para esse uso. O restante do setor será cobrado, afetando os exportadores de móveis residenciais e comerciais. Infográfico – Lista de isenções à tarifa de Trump Art/G1 sobre as taxas de que a decisão da tributação foi tomada pelo presidente Donald Trump, que assinou uma ordem executiva e declarou uma nova emergência nacional para justificar a medida. O governo dos EUA afirma que o Brasil adotou ações recentes que representam uma ameaça à segurança nacional, economia e política externa. Portanto, decidiu aumentar em 40 pontos percentuais, a tarifa existente, agora totalizando 50%. A ordem executiva americana também traz críticas duras ao governo brasileiro. Segundo o texto, o Brasil promoveria a perseguição política contra o ex -presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, além de adotar práticas que violam os direitos humanos e enfraquecem a democracia. O documento cita diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando -o de emitir ordens secretas de obrigar as empresas americanas a censurar discursos políticos, fornecer dados do usuário e alterar suas políticas internas sob ameaça de sanções. Um dos casos mencionados é o de Paulo Figuedo, que reside nos Estados Unidos e estava sendo processado criminalmente no Brasil por declarações feitas em solo americano. Além da tarifa, o presidente Trump ordenou, em 18 de julho, o cancelamento dos vistos de Alexandre de Moraes, seus aliados na Suprema Corte e seus membros da família. A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros entra em vigor em 6 de agosto Reuters



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