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quinta-feira, julho 24, 2025

Tarifas de 50% têm pouco efeito no mercado de petróleo, mas podem mudar comércio entre Brasil e EUA

EconomiaTarifas de 50% têm pouco efeito no mercado de petróleo, mas podem mudar comércio entre Brasil e EUA




Segundo os especialistas ouvidos pelo G1, se a tarifa aplicada por Donald Trump permanecer em vigor até 1º de agosto, o Brasil pode ter que procurar novos parceiros para drenar sua produção e adquirir insumos essenciais para o setor. A retaliação de estudos do governo depois que Trump anuncia 50% da tarifa para o Brasil, se em vigor a partir de 1º de agosto, 50% das taxas anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros podem levar o setor de petróleo e gás a procurar novos parceiros a drenar sua produção, os especialistas ouvidos pela G1. Além disso, a eventual aplicação da lei de reciprocidade também pode alterar a dinâmica comercial entre os países. Mas os analistas mantêm alguma esperança de que os EUA mantenham a isenção das taxas de combustíveis minerais brasileiros, o que daria estabilidade nos negócios. A tarifa de Donald Trump para o Brasil é a mais alta entre as novas medidas adotadas até agora. Para evitar a escalada de preços, os governos brasileiros e americanos têm até o final do mês para chegar a um acordo. Entenda abaixo os efeitos das tarifas no mercado de petróleo e gás e o que eles dizem representantes do setor. Setor que a maioria das exportações para os especialistas dos EUA e os representantes de petróleo e gás G1 demonstram preocupação com o peso desse segmento nas exportações brasileiras. Uma pesquisa com investimentos em XP, com base em dados do Ministério da Indústria (MDIC), mostrou que o petróleo, os produtos petrolíferos e os materiais relacionados foram os principais produtos exportados pelo Brasil para os EUA, correspondendo a 18,8% do total em 2024. Com óleos brutos de petróleo ou bituminoso, o Brasil vendeu cerca de US $ 2,4 bilhões para o primeiro semestre, o maior volume de volume entre as lindas exportações. Os minerais betuminosos são materiais derivados de petróleo que contêm betume – um produto químico escuro, escuro e inflamável – amplamente utilizado na construção, especialmente em pavimentação e impermeabilização. Veja os produtos mais exportados no Brasil para os EUA entre janeiro e junho: petróleo bruto ou minerais betuminosos-US $ 2,37 bilhões de ferro semi-mononufatado ou aço (baixo carbono) produtos-EUA US $ 1,49 bilhão não-assado, US $ 1,16 bilhão de bilhões de madeira e Frozen US $ 737 milhões. US $ 668,6 milhões de óleos combustíveis e preparações de petróleo – US $ 610,2 milhões de infográfico – compreenda a taxa de 50% anunciada pelo Trump no Brasil e no relacionamento econômico com os EUA. ART/G1 Os impactos no Brasil, apesar do alto volume de exportações para os EUA, os especialistas avaliam que o impacto das tarifas a médio e longo prazo tende a ser limitado no Brasil – principalmente porque o país tem a capacidade de redirecionar o comércio para outros parceiros internacionais. “Embora as exportações para os EUA atualmente representem cerca de 13% do total de exportações brasileiras de petróleo bruto, acreditamos que os efeitos podem ser facilmente atenuados pela redistribuição dos fluxos de exportação, pois o petróleo é um mercado líquido e global”, disse Regis Cardoso, responsável pelo petróleo e gás natural XP, em um relatório. Esse cenário também tende a reduzir os impactos no consumidor final. “Eu não acho que isso chegue ao consumidor, porque se isso for tudo esse caminho, é provável que o Brasil procure outro mercado”, diz o ex-diretor geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e professor da PUC-Rio, David Zylbersztajn. “Pode haver algum período de adaptação, porque não é algo que é feito da noite para o dia. Mas, no médio prazo, você adaptará e ajustará os preços”. Além disso, os especialistas apontam que ainda se espera que os EUA mantenham a isenção de tarifas para combustíveis minerais brasileiros – pois a carta de Trump não especificou se o setor de petróleo e gás estará ou não sujeito a coleta. Se a isenção for confirmada, os impactos no setor no Brasil devem ser ainda mais suaves. Por outro lado, há um aviso de que o governo brasileiro pode desencadear a lei da reciprocidade econômica, o que traria novos desenvolvimentos. A lei de reciprocidade econômica estabelece medidas de resposta em casos de retaliação comercial. Com o novo padrão, o país ganha apoio legal para reagir a ações consideradas injustas – como a tarifa anunciada por Trump. De acordo com Sergio Araujo, presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustível (Abicom), uma possível retaliação do governo brasileiro pode afetar diretamente os importadores de produtos dos EUA. No setor de combustível, Araujo ressalta que a maior preocupação é com o diesel, pois o Brasil ainda depende das importações para fornecer entre 25% e 30% da demanda interna. “Grande parte do diesel consumida importada vem da Rússia, mas cerca de 20% ainda é adquirida dos EUA”, diz Araujo, observando que a Petrobras é um dos principais responsáveis ​​por trazer esse combustível americano ao país. “Com a Lei de Reciprocidade, há uma boa chance de a Petrobras ter que procurar alternativas ou até mesmo de agir diretamente na importação do produto, permitindo que os importadores independentes garantam o fornecimento interno”, acrescenta o presidente da Abicom. O Brasil pode retaliar os EUA com tarifas? Existe apoio legal? E força econômica? Entender Petrobras, Cosan e Unipar são os mais impactados pela pesquisa XP também indicaram que grandes empresas de petróleo e gás recebem parte de sua receita de exportação nos EUA e podem ser impactadas pelas taxas anunciadas por Trump. Entre as empresas mencionadas no relatório estão Cosan, com 6% de sua receita das exportações para os EUA. A seguir, estão Petrobras (4%), Unipar (4%) e Braskem (menos de 1%). Procurada, Cosan se recusou a comentar, enquanto a Unipar relatou que se posicionará através de representantes do setor. Braskem disse que está “seguindo a evolução do tema e avaliando os possíveis impactos”. A Petrobras, por sua vez, relatou que está avaliando os impactos de tarifas de petróleo recém -informadas e seus derivados. A empresa enfatizou que segue atento aos movimentos do mercado e “mantém sua estratégia de sempre buscar a melhor alternativa para a empresa em qualquer cenário”. “O posicionamento comercial e o desempenho global da Petrobras nos permitem monitorar permanentemente os movimentos do mercado internacional e observar as opções mais econômicas”, acrescentou a empresa em uma nota oficial. O que esperar pela frente? According to experts consulted by the G1, although impacts are expected to be limited in the medium and long term, the announcement of tariffs is still recent and requires a more detailed analysis – which will depend on negotiations between Brazil and the US until the rates scheduled for the rates, scheduled for August 1. According to experts, although impacts are expected to be limited in the medium and long term, the announcement of tariffs still requires further analysis, which will depend on negotiations between Brazil and US Até 1º de agosto. “É difícil conhecer os efeitos, porque ainda tem uma grande volatilidade nesse processo de negociação que pode variar bastante com o tempo. Tudo pode mudar”, explica Zylbersztajn de Puc-Rio. Em um comunicado, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) afirmou que o setor segue com preocupação com o anúncio de tarifas. A IBP também destacou a importância de manter o diálogo entre os dois países “para encontrar uma saída diplomática para a questão e preservar a estabilidade institucional e o fluxo comercial entre as duas maiores economias do continente”. “A medida traz incertezas ao setor de petróleo e gás […]. Portanto, avaliamos cautelosamente os impactos reais nos investimentos e competitividade de nossa indústria, que tem mais de 40.000 empresas operando diretamente no Brasil ”, afirmou o instituto em comunicado. Perguntou sobre os possíveis efeitos de Trump anunciados nas negociações entre o Brasil e os EUA – e seus reflexos nas exportações brasileiras e nos mercados domésticos – o MDIC não foi dito para a atualização da atualização.



g1

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