A Força -Tarefa opera para combater o desempenho do PCC no setor de combustível A União da Indústria de Cana -de -Açúcar e Bioenergia (Unica) publicou uma nota na quinta -feira (28) apoiando a mega operação nacional contra um esquema criminal bilionário no setor de combustível, liderado por membros do Primeiro Comando do Capital Capital (CCP). A operação, chamada Hidden Carbon, é considerada a maior da história do Brasil contra o crime organizado. É o resultado de uma força -tarefa do Serviço de Promotoria Pública, Promotor Federal e Polícia Federal, Civil e Militar. As agências são atendidas em oito estados contra uma rede ligada ao PCC que adulterou com combustível e lavagem de dinheiro. As metas são investigadas por fraude fiscal, ambiental e econômica. A nota única foi publicada em conjunto com a Bioenergia Brasil, o Legal Fuel Institute (ICL), a União Nacional de Companhias de Distribuição de Fuel e Lubrificante (Sindicom). “O combate a práticas ilícitas é fundamental para proteger os consumidores, garantir a cobrança de impostos, fortalecer a confiança dos investidores e garantir um ambiente de negócios transparente que valorize empresas adequadas e inovadoras”, disseram as entidades em comunicado. “Precisamente por esse motivo, a operação, que continua outras medidas já realizadas pelo governo de São Paulo – como a responsabilidade conjunta dos postos de gasolina – garante a ordem e a segurança necessárias para bons cidadãos”. Os produtores de cana -de -açúcar, CEO das Associações de Produtores de Cana -de -Açúcar (ORPlan), José Guilherme Nogueira, disse ao G1 que o setor recebeu a notícia com surpresa. “Sabíamos que eles tinham investigações, especialmente por causa dos incêndios, mas essa dúvida era muito”, disse ele. Em agosto do ano passado, os produtores perderam parte de sua produção de cana -de -açúcar por causa de uma onda de incêndios que levaram o interior de São Paulo. Naquele mês, as perdas para o setor atingiram R $ 500 milhões. O PCC forçou os empreendedores a vender fazendas de acordo com a investigação do MP-SP, os membros do PCC se infiltraram em todo o setor de produção de cana-de-açúcar e ameaçaram empreendedores e agricultores no interior de São Paulo. Empreendedores, agricultores, funcionários agro e cadeia de produção de álcool chegaram aos promotores em várias situações suspeitas envolvendo a compra de plantas, fazendas de cana -de -açúcar, postos de gasolina e até portadores ligados ao setor de açúcar e álcool. Pessoas graves da indústria abordavam situações muito sérias que os agricultores, proprietários de plantas e estações estavam sendo coagidos a vender suas propriedades a grupos criminais. Mesmo havia até suspeitas de incêndios criminais em campos de cana -de -açúcar, empresas e propriedades rurais como uma forma de intimidação. Ainda de acordo com relatos que chegaram ao deputado, as empresas eram geralmente fechadas em dinheiro com valores sub -fabricados e ameaças de morte se o “vendedor” desistisse ou abrisse o bico para denunciar a coerção. Vários empresários e comerciantes sérios estavam extremamente preocupados, pois sentiram que o crime organizado através do PCC e afiliados era, de fato, avançando com força sobre o setor – com a tática do domínio dos territórios. O aprofundamento das investigações do deputado estadual resultou na necessidade de colaboração do Serviço Federal de Promotoria Pública, do IRS e da polícia federal. Crimes calculados envolvidos, entre outros, a evasão de centenas de milhões de reais em impostos federais, lavagem de dinheiro no sistema financeiro nacional, além de adulteração de combustível por meio de importações fraudulentas de metanol. Assim, as consultas também foram abertas federalmente e, em trabalhos conjuntos no estilo da força -tarefa, o resultado é o surto da operação de quinta -feira. O Tribunal Federal concedeu ao PF as ordens de prisão de vários alvos e, ao estado, dezenas de mandados de busca e apreensão de suspeitos para participar de esquemas criminais envolvendo o PCC – do cultivo de campo à venda de álcool ao consumidor final. Infográfico: Como o esquema bilionário do PCC na indústria de cana -de -açúcar do setor de combustível/G1 na reprodução de Pernambuco/TV Globo
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