O diretor de futebol de Avaí fala sobre o que o clube está fazendo internamente na manhã anterior ao confronto entre Avaí e Goiás, o elenco profissional mudou sua posição. Depois de mais de um mês da lei do silêncio, o capitão Eduardo Brock deu uma conferência de imprensa, marcando a retomada da mentalidade que colocou o clube entre os candidatos ao acesso. – Passamos e ainda estamos passando por um período de dificuldade de campo extra, que todos já sabem, já foram expostos. É muito complicado lidar com isso dentro do vestiário, onde temos muitas pessoas com condições diferentes, nenhuma como a outra. Fizemos tudo juntos, especialmente, deixando bem claro que sempre pensamos em Avaí. Nunca tomamos nenhuma decisão que pudesse prejudicar o clube. Pelo contrário, sempre pensamos em fazer algo que chamaria a atenção, sim, mas sem nos prejudicar. Eduardo Brock infringe a lei de silêncio em Avaí e dá uma entrevista coletiva Lucas Rhamon/Avaí FC leia mais notícias de Avaí clique aqui para seguir o canal Gevaí no WhatsApp vindo de duas derrotas para equipes que na época ocupavam a lanterna e a vice-lanterna da concorrência, a equipe liderada por Jair. Ainda em setembro, enfrentará mais dois membros do G-4. – Não devemos esquecer que éramos campeões de Santa Catarina, nos qualificamos para a Copa Brasileira e sempre estávamos lutando no topo da mesa. Agora tivemos duas derrotas seguidas e nos afastamos um pouco. Mas amanhã podemos retomar o caminho, colocar o trem nos trilhos. Ainda temos 14 rodadas à frente e muitas chances de alcançar o objetivo. Vamos fazer tudo por Avaí, a camisa e o clube. Avaí acima de tudo! Espero que, no final do ano, possamos celebrar juntos um objetivo que seja muito agradável de alcançar, principalmente porque sabemos que o caminho era difícil. Confira os trechos da conferência de imprensa de Eduardo Brock sobre a mudança no vestiário: primeiro, quero ressaltar que é Eduardo Brock quem está falando aqui, mas, na verdade, 30 atletas. Sou apenas um representante, acho que não apenas os atletas, mas agora também a equipe técnica e os funcionários que trabalham no clube. Passamos e ainda estamos passando por um período de dificuldade extra que todo mundo já sabe que já foi exposto. É muito complicado lidar com isso dentro do vestiário, onde temos muitas pessoas com condições diferentes, nenhuma como a outra. Fizemos tudo juntos, especialmente, deixando bem claro que sempre pensamos em Avaí. Nunca tomamos nenhuma decisão que pudesse prejudicar o clube. Pelo contrário, sempre pensamos em fazer algo que chamaria a atenção, sim, mas sem nos prejudicar. Não tenho uma palavra a dizer o oposto de qualquer atleta, porque todo mundo se rendeu, eles estão se rendendo e trabalhando duro. Independentemente da condição financeira, eles entenderam qual era o objetivo: acesso. Este é o nosso objetivo. Estamos aqui hoje porque decidimos ter uma união ainda maior. Conversamos no vestiário, exaltando o trabalho de Jair, o que ele tem feito por nós e Avaí. É muito difícil encontrar um treinador que, mesmo recebendo propostas e seja capaz de sair, opte por ficar. E quem acharia errado se ele saísse? Ele não fez isso. Ele decidiu comprar a idéia para Avaí e especialmente para os jogadores, que entenderam sua postura. Sempre fizemos tudo com grande respeito com Jair, com o clube, entendendo que estávamos fazendo o nosso melhor. Quem sabe que o futebol sabe que em algum momento os resultados não apareceriam positivamente. Infelizmente, isso aconteceu nos dois últimos jogos. Ninguém está feliz, mas ninguém fez um corpo suave, como disseram na internet: “Ah, os atletas não queriam brincar porque não estão recebendo”. Muito pelo contrário. Com as derrotas, as notícias começaram a se espalhar ainda mais rápido. Quero falar hoje diretamente com o fã de Avaiano, para pessoas que amam Avaí, para expressar nosso lado diante de um momento ruim. Chegou as notícias a dizer que os jogadores não se apresentariam, que fariam wo. Isso nunca aconteceu, nunca foi considerado dentro do vestiário. Foi algo criado externamente, por pessoas que querem ver o ambiente ainda mais perturbado. Portanto, é importante falar com você novamente, que são principalmente responsáveis por trazer as notícias para o fã de Avaiano. Ele é quem sofre, que vem ao estádio. Hoje, muitas pessoas estão dizendo na Internet que temos que combater o rebaixamento porque estamos longe do G-4. Só amanhã temos um jogo difícil. Se conseguirmos a vitória, como chegamos a Cuiabá com o apoio dos fãs, na segunda-feira eles estarão dizendo que somos três pontos do G-4, com uma chance de acesso. Isso mostra como tudo muda rapidamente. Hoje entendemos que precisamos da força de todos: o fã de Avaiano, as pessoas que amam Avaí. Esta é a hora de se abraçar. Quero expressar minha gratidão a todos que ajudaram nesse período complicado, o que foi pior do que é agora. Precisamos valorizar o trabalho de Jair e a equipe técnica, bem como Marquins, que está conversando com os jogadores e a direção, tornando essa ponte para que possamos alcançar algo positivo e enfrentar o vice-campeão do campeonato com todas as nossas forças. Foi sugerido que eu apenas anotei ou pronunciando, mas escolhi vir aqui pessoalmente, para falar com a verdade, para que os fãs entendam que amanhã, às 20:30, todos estaremos focados na vitória contra o Goiás. Precisamos do fã e a todos que amam o clube. Em tempos difíceis, é isso que nos faz sair da crise. Uma vitória muda muito, a atmosfera, a narrativa na imprensa e nas redes sociais. É disso que falamos: União. Nosso objetivo permanece o mesmo. Sabemos que os últimos resultados não foram bons, mas agora tudo está claro: estamos juntos, acima de tudo, para Avaí, pela instituição. Sobre a importância de Marquins e os líderes do elenco: Marquinse desempenha um papel fundamental no clube. É inegável sua importância em sua história em Avaí. Ele pode alcançar todos os setores do clube, ter acesso e respeito. Ele fala conosco como fã, como alguém que ama o clube e teve problemas semelhantes aos que estamos vivendo agora. Isso traz credibilidade ao que ele nos dá. Não sou só eu quem segura o vestiário. Temos outros líderes importantes: Igor, Mario, Wanderson, o próprio Marquins. Em tempos de dificuldade, todo mundo falou para que as coisas melhorem. Cada jogador tem uma realidade diferente. Alguns ganham cinco, outros dez, outros quinze. Não sabemos a situação da casa um do outro, e isso torna a gerência do grupo ainda mais complicada. Mas conseguimos gerenciar isso por um longo tempo. Quando vencemos o Botafogo-Sp por 5-0, já tivemos problemas financeiros, mas éramos uma equipe muito forte. É isso que queremos resgatar. Sendo novamente o time que ganhou Cuiabá aqui, com estádio completo e apoio dos fãs. Aproveito a oportunidade para dizer que, para nós, também é ruim jogar no domingo às 20:30. Em um estado frio, dificulta o ventilador. Pode ser às 16:30, ou mesmo no sábado. As equipes que estão lutando no topo têm uma multidão, e também precisamos contar. Aqui está esse pedido de melhores horários, porque entendemos a dificuldade de nossos fãs chegarem ao estádio. Eu humildemente peço que você acredite no que estou falando. Amanhã é um jogo muito importante para nós e a competição. Uma vitória muda toda a atmosfera. As perguntas com a direção estão sendo claramente resolvidas. Este é um momento de unidade. Precisamos que todos enfrentem o vice-líder. Sobre os dois últimos resultados negativos: sempre nos preparamos muito bem para enfrentar todos os oponentes. A série B mostra que as equipes no fundo não são tão ruins quanto parecem, assim como as acima não são tão boas quanto a tabela indica. Não existe uma disparidade tão grande. Quando você se perde para uma equipe do Z-4, a derrota é muito mais valorizada, porque é considerada uma certa vitória. É natural que nós também, às vezes, pensemos: “Vamos ganhar”, mas o futebol tem muitas variáveis. Nosso desempenho contra as equipes do G-4 tem sido muito bom. Sempre jogamos como iguais ou até melhores, mesmo sem ganhar vitória. Por exemplo, vencemos a América-MG por 3 a 0 em um jogo em que sofremos mais em casa. Já contra Goiás, longe de casa, jogamos um bom jogo, mas pegamos dois gols do set, tivemos uma expulsão e nem conseguimos desenhar. O futebol é muito variável. Amanhã precisamos ser fortes, unidos e sinergia com os fãs. Quero que o fã Avaian entenda que estamos nos dedicando 100% para Avaí, mesmo com problemas fora do campo. Precisamos que eles venham ao estádio com energia positiva, exatamente como somos. Não devemos esquecer que éramos campeões de Santa Catarina, nos qualificamos para a Copa Brasileira e sempre estávamos lutando no topo da mesa. Agora tivemos duas derrotas seguidas e nos afastamos um pouco. Mas amanhã podemos retomar o caminho, colocar o trem nos trilhos. Ainda temos 14 rodadas à frente e muitas chances de alcançar o objetivo. Sobre o relacionamento com o conselho: sobre a questão financeira com o conselho, tivemos momentos de dificuldade. Houve uma data estipulada para pagamentos que não foram cumpridos, e isso gerou tristeza no grupo. Mas tivemos uma reunião com o presidente, que era muito claro sobre a situação atual e o futuro. Agradecemos a todos que ajudam Avaí, especialmente pessoas de Florianópolis, que sempre apoiam o clube em tempos difíceis. Estamos confiantes de que esse problema será resolvido. Sobre as falhas do sistema defensivo: admito que assumimos muitos objetivos. Precisamos recuperar a solidez defensiva. Não é apenas culpa dos defensores ou do goleiro. Quando marcamos um gol, o mérito é de toda a equipe; Quando assumimos, a responsabilidade também é coletiva. Precisamos nos comportar melhor como equipe para não sofrer objetivos novamente. Geralmente, quando não sofremos gols, vencemos os jogos. Essa tem sido uma realidade de Avaí na Série B. Esperamos limpar a pontuação defensiva amanhã e iniciar uma sequência positiva. Estamos entrando na fase decisiva da competição e precisamos do máximo de cada jogador e setor. Avaí está vivo na luta, temos uma equipe qualificada e podemos vencer qualquer oponente. Espero que amanhã seja uma boa noite, que possamos vencer e que na segunda -feira estamos conversando apenas sobre futebol e o objetivo principal, que é o acesso. A partir de agora, nossos problemas financeiros estão entre nós e a direção. Não haverá mais protestos. Nosso foco será 100% para alcançar o acesso. Vamos fazer tudo por Avaí, a camisa e o clube. Espero que, no final do ano, possamos celebrar juntos um objetivo que seja muito agradável de alcançar, principalmente porque sabemos que o caminho era difícil. Mais informações do Santa Catarina Sport em ge.globo/sc
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