O que parecia ser um simples empréstimo contratando se tornou um noite judicial para Francisca da Silva de Souzaum aposentado de 72 anos, aposentado, analfabetos e com renda de R $ 900 por mêsresidente de Fortaleza (CE). Ela afirma ter sido engano Ao assinar um contrato que supostamente garantiria um crédito de US $ 1.500. No entanto, o documento o nomeou como Presidente da Associação Nacional de Apositores e Pensões (AAPEN) – entidade agora no centro de uma investigação de desvio de mais de R $ 275 milhões em Descontos inadequados em benefícios de previdência social.
Hoje, Francisca se acumula Mais de 200 ações judiciaissofre de Bloqueio de mercadorias e enfrenta uma intensa luta para provar sua inocência. O caso abre as falhas no sistema de inspeção de entidades acordadas com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e o uso de pessoas vulneráveis como “Laranjas” em esquemas fraudulentos.
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Como o golpe foi aplicado
O contrato de empréstimo tornou -se inauguração da presidência de associação
De acordo com Defensor público do estado de CearáFrancisca foi abordado por supostos representantes de uma entidade de apoio à aposentadoria que ofereceu Um empréstimo de folha de pagamento de R $ 1.500. Incapaz de ler ou escrever, ela foi orientada para Basta assinar o contratoquem, de fato, a nomeou como Presidente da AAPENUma organização com sede em outro estado e cujas atividades são objeto de várias queixas.
A partir da formalização do documento, a AAPEN começou a operar com a propriedade de Francisca, realizando acordos com o INSS para realizar Descontos folha dos aposentados sob a justificativa de “contribuições associativas”.
“É evidente que ela foi manipulada. Ela é uma mulher idosa e analfabeta que nem sabia o que estava assinando. Ela era usada como laranja”, diz o defensor público responsável pelo caso, Marcos Albuquerque.
O escândalo de descontos impróprios
R $ 275 milhões desviados em cinco anos
Investigações conduzidas por Polícia Federaljunto com o Controlador Geral da União (CGU) e o Serviço Federal de Promotoria Pública (MPF)indicar que o AAPEN está envolvido em um Descontos associativos fraudulentos que, de acordo com a auditoria preliminar, desviou mais de R $ 275 milhões entre 2018 e 2023.
A prática envolvida:
- Celebração de Acordos com o INSS autorizar descontos mensais da folha de pagamento;
- Registros feitos sem o consentimento dos beneficiários;
- Suposto compra de banco de dados de aposentados;
- Pagamento de subornos para funcionários públicos facilitar autorizações;
- Uso de Pessoas vulneráveis gostam de laranjas Para encobrir o verdadeiro responsável.
Em vários casos, os beneficiários Eles só descobriram descontos após mesesAo verificar os valores reduzidos em seus extratos do Meus inss ou ao consultar um advogado.
Repercussão legal: mais de 200 casos contra Francisca
A justiça bloqueou bens e notificou aposentado
Com o nome de Francisca oficialmente ligada à AAPEN, ela começou a responder como Representante legal da entidade em ações civis, trabalhistas, administrativas e criminais. A justiça determinou o Bloqueio de seus bensmesmo diante de sua condição financeira extremamente modesta e do ausência de qualquer ativo declarado.
Francisca diz que desde 2022 ela recebe notificações judiciais e intimações. Em muitos casos, ele nem entendeu o conteúdo dos documentos entregues.
“Eu nunca possuía nada. Eu nem sabia que era presidente. Eu só queria o dinheiro do empréstimo para comprar comida”, disse ele à imprensa em uma declaração emocional.
Ação do escritório do zagueiro público: tentativa de destacamento


Solicitação de nulidade de atos e exclusão de responsabilidade
O Defensor público do estado de Ceará juntou -se a processo de anular a ligação de Francisca ao AAPENalegando que sua inclusão como presidente da associação foi feito fraudulentamentesem o devido processo legal e sem o mínimo de entendimento dos idosos.
Entre os pedidos do zagueiro estão:
- Anulação do contrato fraudulento;
- Retirada do nome de Francisca de todos os processos em processo;
- Suspensão de todos os blocos judiciais sobre seus ativos e aposentadoria;
- Reconhecimento oficial que ela também é vítima de fraude.
“Isso é violência institucional contra uma mulher idosa, pobre e analfabeta. É urgente que o judiciário reconheça a ilegalidade de sua responsabilidade”, diz o defensor Marcos Albuquerque.
Investigação criminal e desempenho das autoridades
CGU, PF e MPF Definir responsabilidades
O caso está sendo investigado no contexto de um tarefa interestadualque procura identificar:
- Você Reais beneficiários do esquema;
- O modus operandi constituição de associações;
- O papel de INSS servidores e de intermediários financeiros;
- O Extensão de danos a cofres públicos e segurados.
Investigações já identificaram Mais de 50 entidades associativas com ação semelhante em estados diferentes, indicando que o golpe pode ter dimensão nacional.
Como os descontos associativos no INSs funcionam
Permissão legal usada para fins fraudulentos
A legislação permite o INSS Autorizar descontos na folha de pagamento pensões desde que o beneficiário seja expressamente com o vínculo a uma entidade de representação, como:
No entanto, o consentimento deve ser documentado, transparente e revogável. O que as investigações apontam é que várias entidades têm Apreciou a fragilidade dos idosos obter autorizações falsificadas ou enganadas ou induzidas.
O papel dos INSs e a fragilidade do sistema
Falha na inspeção de acordos
O caso de Francisca expõe as falhas nos mecanismos de Inspeção de acordos assinados entre o INSS e as entidades de classe. Muitos acordos são renovado automaticamentesem auditorias periódicas ou verificar a regularidade da entidade e a origem dos documentos.
“O INSS precisa urgentemente revisar sua política de contrato. O que deve proteger o aposentado está sendo usado como uma ferramenta de fraude”, alerta o advogado da Seguridade Social alerta Hélio Campos.
O que fazer se você também foi vítima de descontos inadequados


Etapas para verificar e reverter descontos
- Acesse o Portal meus inss ou o aplicativo;
- Veja a opção “Extrato de pagamento” E veja se há um desconto associativo não autorizado;
- Se sim, solicite o Cancelamento imediato por aplicativo ou ligue para 135;
- Registrar queixa no Ombudsman do INSS e o Serviço Federal de Promotoria Pública;
- Procurar Defensor público ou um advogado para ações de reembolso.
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