A geração atual de jovens Ele enfrenta um cenário preocupante: os especialistas alertam que muitos podem alcançar os idosos sem renda suficiente ou bens acumulados. Entre os fatores apontados estão o imediatismo da geração e a insegurança sobre o futuro das pensões no Brasil.
De acordo com Paulo Tafner, CEO do Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDs), membros da segunda metade das gerações Y (nascidos entre 1990 e 1996) e Z (1997 a 2010) podem não exceder o bem -estar social e a renda alcançada pelos pais.
“O jovem não vê a sociedade investindo nele e pensa: ‘Estou sozinho, tenho que aproveitar o presente'”, diz Tafner, destacando o risco de se tornar um idoso sem renda e sem equidade.
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Salários baixos e informalidade: barreiras para economias

A pesquisa da FGV IBRE revela que os trabalhadores de 18 a 29 anos recebem, em média, 30% menos que a média nacional. Além disso, as 20 ocupações mais concentradas nessa faixa etária têm informalidade de 44,6% e renda média de R $ 1.815.
“O prêmio para quem tem educação no Brasil está muito abaixo do que costumava ser nos velhos tempos”, diz Tafner, mostrando que a baixa remuneração dificulta a criação de reservas financeiras.
Imediatismo financeiro como vilão da juventude
Cecilia Perini, líder do XP e parceira em Espírito Santo, ressalta que o imediatismo é um dos maiores obstáculos ao planejamento financeiro da geração atual.
“Ter constância permite a formação gradual de apoio financeiro, mas essa geração não pensa nisso”, explica ele.
Elias Gomes, mentor de carreira e consultor de desenvolvimento humano, acrescenta que fatores como a incerteza da previdência social, informalidade e a falta de educação financeira nas escolas reforçam o comportamento de curto prazo dos jovens.
“Muitos jovens simplesmente não são ensinados a salvar e investir no futuro, concentrando -se apenas em necessidades e desejos momentâneos”, diz Gomes.
Gabriel Meira, consultor de investimentos da Academia do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF), alerta que mesmo aqueles que herdam os pais dos pais podem não saber como acumulá -los, destacando um desinteresse na construção da riqueza.
“Parte desta geração dependerá do INSS, o que será problemático, considerando o risco de colapso da seguridade social”, acrescenta.
Jovens em busca de soluções financeiras


Pós -pandeia e dificuldades para salvar
O comunicologista André Lourenti Magalhães, 29 anos, relata dificuldades em economizar dinheiro desde 2023, mas enfatiza os esforços para organizar suas finanças. Durante a pandemia, ele conseguiu manter uma reserva financeira com mais facilidade devido à redução dos gastos com face a -face.
“Planejo me organizar e não descartar uma pensão privada, porque não vejo os INSs o suficiente na minha velhice”, diz André.
Desconfiança em inss
O advogado Adriano Murad, 24 anos, escolhe não contribuir para o INSS, considerando o sistema de Seguridade Social insustentável a longo prazo.
“Prefiro investir em ativos e ativos próprios que geram renda passiva, garantindo autonomia financeira no futuro”, explica ele.
Pausa temporária na contribuição
O aluno Yves Cabral, 22, não contribuiu para o INSS, pausando seu trabalho a se dedicar a um diploma em filosofia na UFES. Sua renda atual vem apenas de bolsas de estudo.
“Depois de me formar, pretendo contribuir novamente para garantir meu futuro, mas durante a faculdade não consegui conciliar o trabalho com a pesquisa”, comenta Yves.
X -raio da geração imediata
Concentre -se no presente e na falta de preparação
A pesquisa do SPC Brasil e CNDL indica que 38,7% dos jovens entre 18 e 30 anos não se preparam para a aposentadoria, um número que aumenta para 48,2% entre mulheres e 43,6% nas classes C, D e E.
“A constância permite a formação de apoio gradual, essencial para a aposentadoria. O planejamento financeiro de longo prazo ajuda a evitar o endividamento e promove a estabilidade econômica pessoal”, diz Cecília Perini.
Salários baixos e dificuldade em economizar
A renda média de R $ 1.815 e a informalidade de quase 45% em ocupações mais jovens dificultam a reserva financeira. Muitos simplesmente não podem alocar valores para o futuro.
Déficit de segurança social e incerteza
Especialistas alertam que a Seguridade Social pode se tornar inviável em cinco anos sem reformas estruturais. Vital Do Rêgo, presidente do Tribunal Federal de Contas, diz que a receita futura pode não ser suficiente para pagar aposentados.
O aumento da informalidade e a perda da lógica de trabalho fixo com um contrato formal agravam o cenário. O estudo do Banco Mundial projeta que, sem mudanças, a idade mínima de aposentadoria pode atingir 78 anos até 2060.
Caminhos para reverter a pintura


Educação Financeira
Investir em educação financeira desde o início pode ajudar os jovens a planejar melhor o futuro, ensinando economias, investimentos e controle de gastos.
Pensão privada
Dada a instabilidade do INSS, a pensão privada surge como uma alternativa, permitindo acumular ativos de maneira planejada e segura.
Planejamento e constância
A formação de hábitos financeiros consistentes, mesmo com baixa renda, permite o acúmulo gradual de bens e segurança em idosos.
Considerações finais
A geração atual enfrenta desafios sem precedentes para garantir renda e herança em idosos. Entre salários baixos, informalidade e imediatismo, muitos jovens podem depender apenas do INSS, um sistema em risco.
As alternativas de educação financeira, planejamento e pensão privada são ferramentas essenciais para reverter esse cenário. A consciência sobre o futuro e a disciplina financeira é decisiva em transformar o presente em um caminho seguro para a velhice.