O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para tomar uma decisão que pode impactar milhares de trabalhadores em empresas estaduais em todo o Brasil. Em julgamento com repercussão geralos ministros decidirão se o Aposentadoria obrigatória em 75imposto pela Constituição aos servidores públicos, também deve ser aplicado a Celebrar funcionários de estadocomo empresa nacional de suprimentos (CONAB).
O debate, formalizado no Tema 1.390começou no plenário virtual, mas foi transferido para o julgamento de Face -a -face a pedido do ministro Alexandre de Moraesque solicitou destaque. A controvérsia legal gira em torno da aplicação automática de Emenda constitucional 103/2019que instituiu novas diretrizes para a Seguridade Social e estabeleceu a aposentadoria obrigatória aos 75 para os funcionários públicos.
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O caso do funcionário da Conab

O julgamento é baseado no caso de um ex -funcionário da Conab. Ela já havia se aposentado para o tempo de contribuição, mas continuou a trabalhar na empresa de propriedade do estado sob o regime CLT – um vínculo permitido por lei, desde que o trabalhador já estivesse aposentado e que a empresa não dependesse diretamente do tesouro nacional.
No entanto, ao atingir 75 anos, o trabalhador teve seu contrato terminou com base na nova redação da Constituição. A empresa afirmou que Aposentadoria obrigatória aplicado a você, mesmo sem um cargo público tradicional.
O funcionário, por sua vez, veio com apelo, mantendo que a regra Não foi possível imposto a cegetistasEspecialmente aqueles que já estavam aposentados antes da emenda constitucional entrar em vigor.
Gilmar Mendes: Regra também se aplica a funcionários públicos
Relator do caso, o ministro Gilmar Mendes Era contrário ao recurso do ex -funcionário. Em seu voto, ele afirmou que o A aposentadoria em 75 pode ser usada como critério para o final da relação de trabalho também em empresas públicas governadas por CLT.
Isto é, para o ministro, a norma constitucional Nenhuma nova legislação alcançar os trabalhadores contratados sob o regime de cetistas em empresas estatais. Na prática, a interpretação estende a aposentadoria obrigatória a todos que têm um relacionamento de emprego com o setor público, mesmo que não sejam servidores estatutários.
PGR defende um trabalhador e questiona a falta de regulamentação
Na direção oposta, o Gabinete do Procurador Geral (PGR) Ele falou a favor do trabalhador. Segundo a opinião, a redação atual da Constituição não é suficiente para justificar a aplicação da regra aos funcionários estaduaispor falta de norma infraconStitucional específica.
O escritório do advogado alertou que a ausência de legislação pode gerar insegurança legalEspecialmente ao envolver contratos de trabalho ainda em vigor e protegidos por outras garantias legais.
Impacto nacional da decisão do STF
Porque é um caso com repercussão geral, a decisão do Supremo será aplicado a todos os processos semelhantes em andamento no paísServindo como referência para todo trabalho e justiça civil.
Se o STF confirmar a posição do relator, o As empresas estaduais podem encerrar automaticamente o título com os funcionários que o Cetista atingindo 75 anosMesmo se já estiverem aposentados ou em atividade profissional completa.
Se o entendimento do PGR prevalecer, o poder público será impedido de aplicar a aposentadoria obrigatória aos cetistasPelo menos até que não haja regulamentação específica.
O que está em jogo no julgamento

A decisão do STF representa muito mais do que um resultado para um caso individual. Está em jogo:
- O Segurança Jurídica de trabalhadores celestes em empresas estatais;
- O possibilidade de demissões automáticas por idade em empresas públicas;
- O Interpretação do alcance da Emenda Constitucional 103/2019;
- E o Responsabilidade do Estado de criar normas claras Sobre a aplicação de regras constitucionais no mercado de trabalho.
PRÓXIMOS PASSOS
Com o pedido proeminente de Alexandre de Moraes, o caso será levado ao plenário físico da Suprema Corte, onde os ministros poderão discutir pessoalmente a questão. Ainda não há data definida para o novo julgamento, mas é esperado que A decisão sai neste semestredada a importância do tema.
Sobre isso, trabalhadores e estados aguardam uma posição definitivaque pode estabelecer uma nova estrutura regulatória sobre o tema da aposentadoria obrigatória em ambientes governados pelo CLT, mas vinculada ao setor público.