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Banco Mundial recomenda desvinculação de benefícios vinculados ao salário mínimo

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O Banco Mundial foi lançado, em junho de 2025, o relatório “Dois por um: políticas para alcançar a sustentabilidade fiscal e ambiental”em que apresenta um conjunto robusto de recomendações para o Brasil atingir o equilíbrio de contas públicas, enquanto fortalece sua agenda ambiental. Entre os principais pontos, destacamos a proposta de separar os benefícios da Seguridade Social e dos cuidados ao salário mínimo, bem como reformas no sistema tributário, gestão ambiental e uso da terra.

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Cenário fiscal preocupante

Salário mínimo, Banco Mundial
Imagem: Leonidas Santana/Shutterstock.com

Rigidez orçamentária e aumento das despesas

De acordo com Banco MundialO Brasil enfrenta um cenário de grandes despesas obrigatórias combinadas com regras de ligação ao orçamento rígidas. A entidade alerta que o Transição demográficaCom o envelhecimento da população, está pressionando programas destinados aos idosos, exigindo uma reformulação nas regras de concessão e ajuste os benefícios.

“O uso do salário mínimo como piso para todos os benefícios do Seguro Social precisa ser revisado para garantir a sustentabilidade do sistema”, alerta o relatório. A instituição propõe Desconectar o valor das aposentadorias de cuidados com salários mínimosAlém de Adote um cálculo proporcional para os benefícios contribuintescom base no tempo de contribuição do trabalhador.


Propostas para o sistema de seguridade social

Igualdade entre regimes e novas regras para militar

Entre as recomendações, o Banco Mundial argumenta:

  • Equalização de idades de aposentadoria entre homens e mulheres;
  • Unificação das taxas de contribuição da seguridade social;
  • Revisão de benefícios militarescom maior contribuição e alinhamento às regras de outros regimes.

Essas medidas, de acordo com a agência, são essenciais para conter o crescimento de despesas e o espaço tributário gratuito para investimentos prioritários, como saúde, educação e infraestrutura.


Reforma tributária e justiça fiscal

Expansão da base e impostos verdes

Outro eixo central do relatório é o reforma tributária. O Banco Mundial considera que a atual estrutura tributária brasileira é complexo, ineficiente e regressivo. Para isso, propõe:

  • Criação de um IVA (imposto de valor agregado) grande e neutro;
  • Impostos seletivos sobre produtos de saúde e ambientaiscomo combustíveis fósseis;
  • Expansão base de imposto de rendaeliminar isenções e deduções, incluindo investimentos financeiros;
  • Tributação progressiva sobre grandes fortunas e rendas altas.

A adoção de Tributação verde Ele visa não apenas melhorar a coleção, mas também incentivar práticas sustentáveis ​​em produção e consumo.


Sustentabilidade ambiental como prioridade

Riscos climáticos e desafios de emissão

Brasil é atualmente o Sétimo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. Em 2023, as emissões líquidas atingiram 1,65 bilhão de toneladas de co₂ equivalente. De acordo com o Banco Mundial, Reduzir essas emissões é crucial para a estabilidade econômica e ambiental do país.

Entre as medidas ambientais propostas, destacamos:

Sistema de Comércio de Emissões

  • Criação de a Sistema de Comércio de Emissões Brasileiras (SBCE) com limites setoriais bem definidos;
  • Integração no mercado internacional de carbono;
  • Estimulando a geração de Créditos de carbono na agricultura.

Transição energética

  • Eliminação de subsídios a combustíveis fósseis;
  • Suporte para energias renováveiscomo vento, solar, biocombustíveis e hidrogênio verde;
  • Promoção Uso de veículos elétricos e transporte limpo;
  • Leilões prioritários para projetos de baixo carbono.

Agricultura e uso do solo sob nova lógica

Fintech rural
Imagem: Achmad Khoeron – Freepik

Crédito rural e tributação da terra

A agricultura também é o foco da proposta de reforma. O Banco Mundial sugere Redirecionar subsídios agrícolas Para práticas de baixo carbono e eliminar incentivos para o desmatamento. Além disso, propõe:

  • Condicionar o crédito rural ao cumprimento dos padrões ambientais;
  • Introduzir Preços de carbono na agricultura;
  • Reduzir Gastos tributários em contribuições agrícolas Isso contradiz os objetivos climáticos.

Com relação à terra, a recomendação é Aumente a eficácia do ITR (imposto sobre a propriedade territorial rural)Ajustando -o aos valores de mercado e penalizar as pastagens subutilizadas.


Reforma do federalismo fiscal

Incentivos ambientais para estados e municípios

O relatório defende um Reforma no Fundo de Participação dos Estados (FPE)com critérios mais equitativos e baseados em resultados. O objetivo é estimular políticas públicas para proteção florestal nos níveis estaduais e municipaisatravés de transferências condicionadas a objetivos ambientais.

A disseminação das recomendações do Banco Mundial já está começando a gerar debate entre especialistas, economistas e representantes do setor público. Alguns vêem nas medições um caminho necessário para garantir o equilíbrio das contas públicas a longo prazo, especialmente diante das pressões demográficas e ambientais.

No entanto, tópicos como Descongoamento do salário mínimo e Revisão dos benefícios do Seguro Social tendem a enfrentar Resistência no Congresso Nacional e junto com a opinião pública.


Conclusão

O relatório do Banco Mundial chega a um momento em que o Brasil procura consolidar sua recuperação econômica e modernizar suas políticas públicas. Ao propor uma ampla agenda de reformas – impostos, impostos e ambientais – a agência internacional pressiona o país a adotar Estrutura de decisões Essa justiça social conciliar, responsabilidade fiscal e sustentabilidade ambiental.

A realização dessas propostas, no entanto, dependerá de vontade política, articulação federativa e diálogo com a sociedade. A conta é complexa, mas os caminhos foram colocados na mesa.

Imagem: Jair Ferreira belafacce / shutterstock.com



Fonte Seu Crédito Digital

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