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Governo cobra ação do Banco do Brasil sobre reparação histórica até fim de junho

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O Banco Do Brasil está sob pressão. Até o dia 30 de junho de 2025a instituição deve entregar ao Serviço Federal de Promotoria Pública (MPF) um Relatório detalhado com a atualização de 114 iniciativas para Reparação histórica da escravidão e a promoção de igualdade racial.

O requisito foi reforçado em uma reunião que ocorreu em 9 de junho, convocada pelo MPF em Brasília. A coleção surge em um contexto de crescente demanda por responsabilidade histórica de instituições com participação ativa no período de escravos.

No caso do Banco do Brasil, fundado em 1808, sua conexão com o financiamento da economia escrava é o objeto de investigação e debate.

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História e contexto: o papel do Banco do Brasil na escravidão

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Imagem: RafaPress / Shutterstock

O reconhecimento público ainda é limitado

Durante a reunião com o MPF, o Advogado Julio Araujo enfatizou que, embora o banco tenha avançado nas políticas de estruturação e diversidade, o reconhecimento público da instituição em relação ao seu papel no regime de escravos ainda é insuficiente.

“É necessário transformar idéias em políticas concretas. A pesquisa MPF está ajudando a acelerar esse processo”, disse o promotor.

O silêncio histórico é um obstáculo

O O promotor Jaime Mitropoulostambém presente na reunião, destacou a importância de superar o silêncio histórico com ações transparentes e públicas.

Ele sugeriu que o Banco do Brasil será inspirado por experiências internacionais de reparo racialcomo os desenvolvidos em universidades dos EUA e bancos britânicos.

Ações já em andamento por Banco Do Brasil

O banco apresentou ao MPF algumas ações já sob execução, como parte de seu compromisso com a reparação e a inclusão racial. Confira:

FCO Quilombo

Criado para promover o desenvolvimento econômico nas comunidades de Quilombola, o Linha de crédito FCO Quilombo É uma das principais iniciativas da instituição. Oferece Condições de financiamento facilitadas aos empresários de Quilombola nas regiões do Centro -Oeste e do Norte.

Alfabetização racial

A abertura de um novo Classe de alfabetização racialcom 241 vagas destinado a treinar funcionários em tópicos como racismo estruturalAssim, equidade racial e História da população negra no brasil.

Apoio à reforma agrária

Em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)o banco apoiou iniciativas que fortalecem o Inclusão produtiva e financeira de famílias estabelecidas, muitas delas descendentes de populações escravizadas.

Coleção para maior transparência e diferenciação de ações

O MPF solicitou que o Banco do Brasil Diferenciar com clareza Quais são as ações destinadas a diversidade racial E o que se encaixa diretamente como Reparação histórica.

Esta separação é essencial para dar visibilidade e eficácia Para as medidas, além de impedir que as políticas de inclusão sejam submetidas como substituição do reparo.

Relatório até o final de junho

O relatório que será entregue até o dia 30 de junho deve conter informações detalhadas sobre o Procedimento de açõesAssim, Critérios de avaliaçãoAssim, Impactos sociais esperados e objetivos futuros.

Novos Sindings de diálogo

Após o recebimento do documento, o MPF já sinalizou que o novo Rodadas de diálogo Eles estão planejados para os próximos meses, com o objetivo de monitorar a conformidade com os compromissos e expandir o escopo das ações.

Inspiração Internacional: Exemplos que o Banco Do Brasil pode seguir

Bancos britânicos e reparos

Até 2020, instituições financeiras britânicas como o Lloyds Bank e o Barclays reconheceu publicamente sua conexão com a escravidão e estabelecida Reparar fundosAlém de ações afirmativas para contratar pessoas negras.

Universidades nos EUA

Nos Estados Unidos, universidades como Georgetown e Marrom criado Programas de bolsas de estudo Para descendentes de escravizado que foram comercializados para financiar essas instituições.

Esses exemplos foram citados como modelos Possível para o Banco do Brasil, de acordo com o MPF.

Por que a reparação histórica importa?

A herança da escravidão ainda afeta a população negra

O desigualdade racial no Brasil Ainda é evidente em vários indicadores sociais: renda, educação, acesso à saúde, segurança pública e representação política. O Reparação histórica Não é apenas uma questão simbólica, mas estrutural.

Responsabilidade das instituições

Instituições que lucraram ou se beneficiaram direta ou indiretamente da escravidão dever moral e histórico para contribuir com políticas de Reparação coletiva. Isso inclui não apenas ações internas, mas também programas destinados à sociedade civil.

O que pode ser no plano de reparo do Banco do Brasil?

Banco Do Brasil Facade
Imagem: RafaPress / Shutterstock.com

Especialistas apontam que um Plano de reparo histórico Deve incluir:

  • Reconhecimento público oficial o envolvimento da instituição com escravidão;
  • Criação de fundos permanentes para ações afirmativas e apoio às comunidades negras;
  • Bolsa de estudos para estudantes negros e quilombola;
  • Investimentos sociais em territórios racialmente vulneráveis;
  • Memoriais públicos e centros de referência de memória afro-brasileira.

Qual é o próximo passo?

O MPF seguirá de perto o conteúdo do relatório a ser apresentado. A expectativa é que o Banco Do Brasil irá além Ações simbólicasadotando medidas concretas, mensuráveis ​​e contínuas.

O resultado da entrega do relatório pode Mudar o curso da política institucional sobre igualdade racial em instituições financeiras públicas – e servir como modelo ou alerta a outras entidades com passados ​​semelhantes.

Conclusão

O requisito do promotor federal é um marco na história recente do Banco do Brasil. Com o prazo final no 30 de junhoO relatório pode definir se a instituição será reconhecida como um exemplo de reparo ou continuará sendo cobrada por uma dívida histórica não paga.

Imagem: Diego Thomazini / Shutterstock.com



Fonte Seu Crédito Digital

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