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quarta-feira, julho 23, 2025

Apoio ou cilada? 1 em cada 4 jovens levam pais às entrevistas e podem afastar recrutadores!

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A entrada no mercado de trabalho representa um dos momentos mais impressionantes da trajetória profissional de qualquer pessoa, especialmente para os jovens, que estão tomando suas primeiras etapas de carreira.

No entanto, uma tendência recente tem chamado a atenção dos recrutadores e levanta preocupações entre especialistas: Cada vez mais os jovens estão levando os pais a entrevistas de emprego.

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Pais em entrevistas: apoio ou interferência na carreira da geração Z?

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Reprodução: seu crédito digital

De acordo com uma pesquisa por SummMeTemplates.comdivulgado pela CNBC, 1 em cada 4 jovens da geração Z Ele disse que levou um de seus pais para uma entrevista de emprego no ano passado. A pesquisa, feita com cerca de 1.500 entrevistados, também revelou situações ainda mais incomuns: há casos em que os pais Preencha os formulários de inscriçãoAssim, Participe de chamadas de RH E até tente interceder nas negociações salariais.

Embora a intenção dos pais esteja quase sempre apoiando, essa participação excessiva pode ter consequências negativas para seus filhos. Afinal, qual é o limite entre apoio saudável e superproteção que prejudica o desenvolvimento profissional?

Um reflexo da insegurança da nova geração

A geração Z, composta por jovens nascidos entre o final dos anos 90 e 2010, se conectou à tecnologia, mas isso não significa que eles estão emocionalmente preparados para os desafios do ambiente corporativo. A dificuldade em lidar com a pressão, o medo de falhar e a busca constante de validação são características frequentes relatadas pelos recrutadores.

Muitos jovens Não se sinta confiante Para lidar com entrevistas, eles buscam a presença de pais como uma forma de proteção emocional. Outros acreditam nisso Conselho dos pais Eles têm mais peso ou eficácia ao enfrentar processos de seleção.

Embora compreensível, essa atitude pode ser mal interpretado pelos empregadoresquem vê a interferência dos pais como Sinal de imaturidade e falta de autonomia.

Quando o apoio se torna obstáculo

Para Bruno AndradeProfessor da Escola de Negócios de Saint Paul e Especialista em Liderança, a intenção dos pais geralmente é positiva, mas os efeitos podem ser contraproducentes. Ele alerta:

“Às vezes, com uma boa intenção de ajudar seu filho na entrevista, os pais também podem estar dando uma mensagem de que ele não será capaz de fazer isso sozinho”.

Com mais de 25 anos de experiência na área de gestão de pessoas, Andrade diz que experimentar situações desafiadoras de forma independente é essencial para a maturidade pessoal e profissional dos jovens.

“O ser humano só desenvolve novas habilidades quando ele passa por uma situação desconhecida. Você fica mais confiante, começa a criar seu próprio manual sobre como atravessar essas situações difíceis”.

A técnica de 3 é: uma orientação para os pais

Sabendo que o apoio dos pais é frequentemente motivado por afeto e preocupação, Bruno Andrade propõe uma estratégia prática para equilibrar incentivo e independência. É a técnica de 3 é: informação, intenção e imersão.

1. Informações

O primeiro passo é Identificar as causas da insegurança dos jovens. Entender por que teme que a entrevista possa ajudar a fornecer apoio emocional mais apropriado sem substituí -lo em ação.

2.

Então é importante reforçar o objetivo da entrevista. Mostrar aos jovens a importância dessa experiência e ajudá -lo a visualizar seus objetivos profissionais pode aumentar seu envolvimento com o processo.

“Quando você mapeia para onde deseja ir, pode fazer essa ação melhor”, explica Andrade.

3. IMERRAÇÃO

O último passo deve ser feito exclusivamente pelo jovem: ele precisa Experimente a entrevista sozinhasem a presença ou intervenção dos pais. Somente nele pode desenvolver habilidades como autonomia, resiliência e comunicação interpessoal.

Os riscos para a imagem profissional

Trazer os pais para as entrevistas pode não apenas causar vergonha, mas também Compromete -se seriamente a imagem do candidato antes do recrutador. Em um mercado de trabalho competitivo, atitudes que mostrar falta de maturidade ou preparação Eles podem ser decisivos no momento da seleção.

As empresas esperam que os candidatos mostrem independência, proatividade e capacidade de resolver problemas. A presença de um guardião pode levantar dúvidas sobre essas habilidades – mesmo que o jovem tenha potencial.

Além disso, o comportamento pode sinalizar um dependência emocional prolongadadificultando o estabelecimento de uma identidade profissional sólida.

Geração Z e o mercado: como encontrar equilíbrio?

Entrevistas de Vagamentos de procedimentos seletivos
Reprodução: Seu Crédito Digital/Freepik

O fenômeno da superproteção não é novo, mas ganha contornos mais evidentes com as novas gerações. A geração Z cresceu cercada por uma cultura de estímulo constante e feedback imediato, o que pode torná -lo mais vulnerável à frustração e menos preparado para lidar com os “Noos” naturais do mundo corporativo.

Portanto, o papel dos pais é fundamental – mas não como protagonistas. Eles devem ser Facilitadores de processooferecendo orientações e apoio emocional, mas sempre encorajando Autonomia e o protagonismo dos jovens.

Caminhos para autonomia

A preparação para entrevistas pode (e deve) ter o apoio dos pais, desde que esteja focado na construção da confiança dos jovens. Confira algumas atitudes que ajudam nesse processo:

  • Simular entrevistas em casaAjudando o jovem a desenvolver suas respostas;
  • Incentivar a busca por Cursos de orientação profissional ou Jovens;
  • Reforça a importância de cada experiência, mesmo aqueles que não resultam em contratação;
  • Evite resolver problemas em nome da criança que ele reflete sobre como agir por conta própria.



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