Nubank, uma das maiores instituições financeiras digitais da América Latina, está prestes a dar um novo passo em sua estratégia de diversificação de serviços. A Fintech prepara o lançamento oficial da Nucel, sua própria operadora de celular virtual (MVNO) e, parte surpreendente do mercado, deve oferecer chip físico em sua primeira fase. A notícia reforça a ambição do banco de expandir sua presença nos usuários diários, agora também como fornecedor de serviços de telecomunicações.
Entrada no mercado de telecomunicações
Depois de consolidar seu desempenho em setores como bancos, seguros e investimentos, a Nubank vem expandindo seu desempenho com foco em plataformas integradas e soluções completas para seus mais de 90 milhões de clientes no Brasil. A criação da Nucel representa um movimento estratégico para diversificar a base de receita e fortalecer ainda mais o relacionamento com seus usuários.
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A iniciativa de lançar seu próprio operador já havia sido registrado nos bastidores em 2023, quando a marca “Nucel” era oficialmente patenteada. Em 2025, o projeto ganha forma de concreto, e a Fintech deve iniciar testes com chip físico, uma escolha que contradiz a recente tendência de lançar apenas ESIMS (chips digitais) e busca alcançar um público maior, incluindo usuários com smartphones mais simples.
O que é um MVNO e como o Nubank funcionará neste modelo?
Mvno é o acrônimo para Operador de rede virtual móvelou operadora móvel com rede virtual. Ao contrário dos operadores tradicionais, como Vivo, Claro, Tim e OI, um MVNO não possui infraestrutura de rede, mas usa a rede de outros operadores parceiros para oferecer seus serviços.
No caso de Nubank, ainda não foi oficialmente revelado qual operador fornecerá a infraestrutura de rede para a Nucel, mas especula -se que é um dos grandes já consolidados no Brasil. O modelo de atuação permitirá que o Nubank opere com baixo investimento inicial em infraestrutura, com foco na experiência digital, inovação de serviços e planos personalizados.
Por que lançar chip físico em 2025?
O mercado brasileiro ainda depende principalmente de chips físicos. Apesar da popularização dos ESIMs nos últimos anos, a maioria dos smartphones usados no país não tem apoio a essa tecnologia.
O Nubank, ciente do perfil de sua base de clientes, entende que o lançamento inicialmente de um chip físico pode ser a maneira mais eficaz de garantir ampla adesão ao serviço, especialmente entre as classes C e D, que compõem a parte relevante da clientela da Fintech. A adoção do ESIM não é descartada, mas deve ocorrer em um estágio posterior do projeto.
Como será o plano de Nucel?
Embora os detalhes sobre os planos e preços da NUCEL ainda não tenham sido divulgados oficialmente, fontes internas indicam que Nubank pretende seguir sua tradição de simplificação e praticidade. Um modelo de assinatura digital é totalmente gerenciada pelo Nubank App com recarga automática, controle do consumidor, notificações em tempo real e planos acessíveis.
Além disso, há especulações sobre o fornecimento de benefícios adicionais para clientes que já usam outros serviços bancários digitais, como reembolso em recargas, bônus de transação ou integração com o Nubank Ultraviolet.
Possíveis diferenciais do operador de nucl:
- Planeje com 100% de controle digital via aplicação;
- Benefícios exclusivos para os titulares de contas Nubank;
- Fácil recarga com a conta Nubank ou saldo do cartão;
- Serviço automatizado e humanizado no aplicativo;
- Integração com outros produtos financeiros da plataforma.
Oportunidade de lealdade e crescimento
A criação de seu próprio operador não é apenas um novo serviço: também é uma poderosa ferramenta de fidelidade. Ao oferecer conectividade integrada ao ecossistema financeiro, o Nubank pode se posicionar como uma superplata que centraliza as finanças, o consumo e a comunicação dos usuários.
Esse modelo foi testado com sucesso por empresas como a revista Luiza, que lançou Luizachip, e o Banco Inter, que também estuda a expansão do setor de telecomunicações. A Nucel, no entanto, se destaca para vir de uma empresa que nasceu digital e tem uma das inscrições bancárias com a melhor classificação no país.
Desafios que o Nucel pode enfrentar
Apesar do potencial de inovação, a Nucel não está livre de desafios. O mercado telefônico brasileiro é um dos mais concentrados na América Latina, com os operadores tradicionais dominando os planos de cobertura e lealdade.
Entre os principais obstáculos ao novo operador, destaque -se:
- Cobertura de rede: Dependendo do operador parceiro, a qualidade do sinal pode variar de região para região.
- Concorrência com planos agressivos: Obviamente, Vivo e Tim oferecem pacotes de streaming, bônus e programas de fidelidade que podem ofuscar os planos mais básicos.
- Manutenção do Nubank Standard of Service: O alto padrão de experiência de Nubank em outras frentes também será necessário no serviço do operador.
Lançar estratégia e possíveis parcerias
A liberação da Nucel com chip física deve ocorrer em fases, com pilotos controlados inicialmente em algumas capitais brasileiras. É possível que o Nubank use seus próprios canais de distribuição, como enviar o chip por correio ou retirada em pontos físicos de parceiros, como farmácias, supermercados ou redes de tecnologia.
Também há especulações de que a Fintech possa assinar parcerias com os fabricantes de smartphones para incluir o Nucel Chip em dispositivos compactados por Nubank, gerando uma solução completa para aqueles que procuram um novo telefone celular de avião integrado e gerenciamento centrado no aplicativo.
Conectividade como parte da estratégia digital de Nubank

A conectividade é um dos pilares mais promissores para a nova fase do Nubank. Em um país com milhões de brasileiros ainda sem acesso de qualidade à qualidade, oferecer planos digitais simples, acessíveis e eficientes pode representar não apenas a receita nova, mas também o impacto social.
Além disso, ao permitir que os clientes sempre estejam conectados aos pacotes de aplicativos do banco que podem não consumir dados ao usá-lo-Nubank pode aumentar a frequência de uso da plataforma, reduzindo o abandono do cliente e expandindo a venda cruzada de seus produtos.
Expectativas de mercado e consumidores
O anúncio iminente da Nucel move o mercado e gera alta expectativa entre os usuários. A reputação de Nubank como uma empresa que simplifica o complexo e oferece uma experiência mais alta do usuário aumenta a pressão para que a Nucel seja mais do que apenas mais um MVNO no mercado.
Especialistas apontam que, se a Fintech puder aplicar seus diferenciais ao novo serviço – como design intuitivo, preços transparentes e excelente serviço -, ele tem uma grande chance de capturar uma participação de mercado significativa.
O futuro do nucel
Se for bem -sucedido, o Nu Pode se tornar o gateway para outros serviços de conectividade que vão além da telefonia móvel, como Internet residencial ou até pacotes de serviços digitais integrados (streaming, segurança, nuvem pessoal). A entrada no setor de telecomunicações reforça a tese de que Nubank está se movendo para se tornar uma grande tecnologia financeira, com soluções que vão além do setor bancário tradicional.
Embora o mercado de MVNO no Brasil esteja na fase de amadurecimento, a marca Nubank traz consigo uma rara credibilidade no setor financeiro – e agora aposta nisso para transformar também o setor de telecomunicações.