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segunda-feira, julho 21, 2025

INSS pressiona contas públicas: gasto pode crescer R$ 600 bi até 2040

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Um estudo recente do Centro de Liderança Pública (PLC) traz um cenário preocupante para as finanças públicas brasileiras: os gastos no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSs) podem atingir R $ 1,75 trilhão em 2040. Isso representa um aumento de cerca de 50% em relação ao custo atual, que é de US $ 1,15 trilhão, se não há um aumento de segurança social ou em torno de R $ 1,15 trilhão, se não há um aumento de segurança social. (BPC).

A análise enfatiza que o envelhecimento da população brasileira é o principal motor dessa pressão nas contas públicas.

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Envelhecimento da população e ameaça para contas públicas

INSS
Imagem: Reprodução/Ministério do Trabalho e Seguro Social

A transformação demográfica do Brasil é um fenômeno que está moldando a dinâmica econômica e social do país. A população está envelhecendo, com pessoas vivendo mais tempo e a taxa de nascimento caindo. Essa mudança implica um aumento no número de beneficiários do INSS Em relação ao número de trabalhadores ativos, gerando uma “bomba fiscal” em potencial.

O estudo do PLC alerta que, sem medidas eficazes para conter esse crescimento dos gastos, o sistema de Seguridade Social pode comprometer a sustentabilidade das finanças públicas. Com menos jovens contribuindo para o sistema e mais idosos recebendo benefícios, o desequilíbrio pode se tornar insustentável.

O impacto do BPC e a necessidade de revisão sobre as regras

O benefício contínuo, pago a pessoas com deficiência e idosos em situações socialmente vulneráveis, é apontado como um ponto crítico para despesas futuras. A ausência de reformas que ajustam os critérios do BPC pode contribuir para o aumento significativo das despesas, exigindo atenção especial do governo.

Desafios e oportunidades em saúde e educação diante do envelhecimento

Além do impacto direto na seguridade social, o envelhecimento da população afeta outros setores essenciais, como saúde e educação. Atualmente, os gastos em saúde pública são de 4,2% do produto interno bruto (PIB), abaixo da média mundial de 7,5% registrados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para acompanhar a crescente demanda dos idosos, o estudo prevê a necessidade de aumentar essa despesa para 7,5% do PIB até 2040.

Educação: cair no número de estudantes e potencial para investimento qualificado

Enquanto a saúde sofre com a pressão do envelhecimento, a educação tem uma perspectiva diferente. Com a redução esperada de aproximadamente 20% no número de crianças e adolescentes até 2040, haverá uma diminuição na demanda por inscrição, permitindo a realocação e qualificação dos investimentos.

O PLC sugere que os recursos divulgados pela queda no número de estudantes sejam investidos na melhoria da qualidade da educação. Para isso, é recomendável tornar os vínculos constitucionais mais flexíveis que determinam o investimento obrigatório mínimo em educação e condicionam as transferências para melhorar o aprendizado dos alunos.

Integração de pisos constitucionais e desigualdades regionais

O estudo também destaca a importância de adaptar investimentos em saúde e educação às especificidades regionais do país. As regiões rurais do Nordeste, por exemplo, têm mais filhos, enquanto as cidades do interior do sudeste e do sul já enfrentam o desafio de uma população envelhecida.

A proposta de convergência de pisos constitucionais de saúde e educação pode permitir uma distribuição mais eficiente de recursos, respeitando a diversidade local e buscando reduzir as desigualdades.

Situação atual e projeções para gastos com segurança social

INSS restante
Imagem: Freepik e Canva

Em 2023, os gastos com benefícios de aposentadoria e assistência (excluindo pensões e gastos militares) corresponderam a cerca de 6,5% do PIB. Os dados dos INSs indicam que aproximadamente 5% dos brasileiros entre 45 e 54 anos já recebem algum benefício, enquanto mais de 80% das pessoas acima de 65 são aposentadas ou recebem o BPC.

Sem reformas, estima -se que essa porcentagem de WPPP para o Seguro Social possa atingir 8,3% em 2040, um aumento que pode adicionar US $ 600 bilhões, próximo ao dobro do que o país atualmente investe em infraestrutura.

Reformas necessárias para evitar o estrangulamento fiscal

Para evitar o colapso das contas públicas, o gerente de inteligência técnica do PLC, Daniel Duque, enfatiza que a revisão constante dos parâmetros de pensão, como idade de aposentadoria, regra de cálculo e tempo de contribuição, é essencial.

Ajustes em benefícios e idade de aposentadoria

Entre as mudanças propostas está o equilíbrio entre os benefícios contribuintes e de bem -estar, incluindo a revisão da aposentadoria rural, que o estudo sugere ser tratado como um benefício de atendimento. Ele também destaca a importância de aumentar a idade mínima de aposentadoria, agora fixada em 65 anos, para refletir o aumento da expectativa de vida.

Outra recomendação é desvincular o piso dos benefícios mínimos do Seguro Social para evitar desincentivo à contribuição formal.

“Sem convergir as regras de diferentes regimes e expandir a idade efetiva de afastar -se do mercado, o estrangulamento da Seguridade Social limitará os recursos essenciais para a saúde, a educação e outros investimentos”, alerta Duque.

Desafios fiscais e limites de orçamento para o Brasil

O diagnóstico do PLC é claro: o Brasil enfrenta uma crise fiscal desde 2013, agravada por mudanças demográficas. Estima -se que, até 2027, as despesas obrigatórias possam comprometer a conformidade com pisos constitucionais mínimos de saúde e educação.

Mesmo com os esforços para equilibrar os gastos, a necessidade de revisões frequentes e ajustes estruturais na Seguridade Social e nas políticas públicas é inevitável para garantir o funcionamento dos serviços essenciais e o desenvolvimento sustentável do país.

Imagem: Angela Macario / Shutterstock.com



Fonte Seu Crédito Digital

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