Amigos e parentes prestam homenagens a Black Gil ao cantor, apresentador e empresária Gil morreu no domingo (20) a 50 anos após as complicações do câncer intestinal, também chamado de cólon ou câncer colorretal. Filha do cantor Gilberto Gil e da empresária Sandra Gadelha, Preta estava nos Estados Unidos fazendo tratamentos experimentais contra a doença, descobertos em janeiro de 2023. Ela deixa seu filho Francisco Gil e a neta Sol de Maria. A descoberta do câncer ocorreu após os exames apontaram a presença de um adenocarcinoma tumoral na parte final do órgão. Em agosto de 2023, a cantora anunciou que seu câncer havia se espalhado para quatro pontos. Ela estava nos EUA desde maio deste ano. A previsão era que o tratamento continuaria até agosto. O adenocarcinoma é o tipo de tumor maligno que causou o câncer de intestino do cantor. Ele se desenvolve em pólipos (crescimento anormal de tecidos em regiões como o intestino) que, embora consideradas benignas, se não identificadas e tratadas precocemente, podem mudar ao longo dos anos e se tornar cancerígenas. No caso específico de tumores intestinais, os médicos explicam que muitos se desenvolvem assintomático, o que enfatiza a importância de rastrear os exames (lido abaixo). Os fatores de risco para o câncer de intestino no intestino é o segundo mais frequente no trato digestivo e o terceiro que mais mata no Brasil, de acordo com o INCA (National Cancer Institute). Outras personalidades famosas, como o cantor Simony e os ex -jogadores Pelé e Roberto Dinamite, também sofreram com a doença. Estima -se que mais de 40.000 novos casos apareçam todos os anos no país. A doença afeta ambos os sexos, geralmente a partir dos 45 anos, é mais frequente na faixa entre 60 e 70 anos de idade. Entre os fatores de risco estão: hábitos alimentares prejudiciais; Estilo de vida sedentário da obesidade; Fumar e alto consumo de bebidas alcoólicas; História familiar de câncer de colorretal, ovário, útero e/ou câncer de mama; Pré -existência de doenças como retocolite ulcerativa crônica, doença de Crohn e doenças intestinais hereditárias. Sinais de câncer colorretal O cirurgião do câncer e presidente da SBCO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica), Héber Salvador, explica que o câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo sem sintomas. A descoberta geralmente se deve a testes de rastreamento. “É essencial realizar a colonoscopia a partir dos 45 anos em pessoas sem sintomas – ou (de) 35 anos, se houver um histórico de câncer na família. Este exame pode evitar a doença, porque, através dela, é possível remover pólipos, que são lesões ligadas à parede intestinal que pode evoluir no câncer”, explica o HeT. Também é importante prestar atenção a alguns sintomas: alteração nos hábitos intestinais, como diarréia, constipação ou estreitamento das fezes, que dura alguns dias; Mesmo após a evacuação, não há senso de alívio, parecendo que nem todo conteúdo fecal foi eliminado (sintoma especialmente sugestivo em casos de câncer de reto); Sangramento retal (o sangue é geralmente muito vermelho e brilhante); Presença no sangue nas fezes, tornando sua cor marrom escura ou preta; Dor cólica ou abdominal; Sentimento de fadiga e fraqueza; Perda de peso sem razão aparente para o diagnóstico precoce ajuda a salvar vidas “A primeira etapa do diagnóstico de câncer colorretal é desenhar o histórico médico do paciente para identificar possíveis fatores de risco. O exame físico pode incluir palpação do abdômen em busca de abnomalidades como massas ou órgãos aumentados”, diz Renata D’Alpino, oncologista e co-superestro. Em seguida, o médico pode pedir uma colonoscopia, um exame mais usado, que na avaliação do doutor Ricardo Viebig mudou a história do câncer de intestino. “The exam has become more affordable, and people began to understand the importance of performing it from the age of 45. Detection and removal of pre-caancer lesions (adenomas) and reduced tumor lesions have expanded the cure index and have avoided very aggressive surgeries or debilitating treatments,” says Viebig, who is technical director of the Digestive Motility Center Neurogastroenterology, IGESP Hospital (Institute de gastroenterologia de São Paulo). Apesar do avanço, a Renata d’Alpino afirma que existem muitos tabus que cercam a triagem preventiva do câncer colorretal, o que contribui para a baixa adesão ao controle precoce da doença, mesmo entre as pessoas que fazem parte do aumento do grupo de risco. “Muitas vezes, o tumor só é descoberto tardio, diante de sintomas mais graves, como anemia; constipação ou diarréia sem causas aparentes; fraqueza; gases e cólicas abdominais; e a perda de peso. Exames. Tratamento A necessidade de velocidade no diagnóstico também está relacionada à agressividade de tumores coloretais. Quando o diagnóstico é precoce, as chances de cicatrização são significativamente maiores e o tratamento se torna mais simples, pois o tumor ainda está em seus estágios iniciais. “Esses tumores são geralmente agressivos e, se não tratados, disseminam não apenas no local, mas também pelo sistema linfático e circulatório. Nesse estágio, eles geram lesões à distância, especialmente no fígado e no cérebro, e no peritônio, o que reduz a expectativa de vida do paciente”, conclui. O primeiro passo para o tratamento do câncer colorretal é geralmente uma cirurgia contra o câncer. Em alguns casos, a cirurgia pode ser seguida por radioterapia e quimioterapia. Lembre -se de que o câncer é uma doença complexa que pode exigir diferentes abordagens de caso de caso. Portanto, toda a definição de tratamento, bem como a conduta terapêutica e o tipo de cirurgia realizada, depende do momento de detecção da doença. Preta Gil na gravação de ‘Tudo Vai Passa’, música da trilha sonora do vídeo ‘Cancer With Cancer Cancer’ / vídeo do Instagram Gil Este texto foi publicado originalmente em janeiro de 2023 e atualizado em 21/07/21, 2025.
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