19.5 C
São Paulo
quinta-feira, agosto 7, 2025

Lula e Marina se reúnem para definir vetos ao PL do licenciamento ambiental

NotíciasMeio AmbienteLula e Marina se reúnem para definir vetos ao PL do licenciamento ambiental




“O Congresso transformou o PL da licenciamento em uma mãe do gado”, analisa André Trigueiro para o ministro do Meio Ambiente, Marina Silva, se reúne com o presidente Lula para o que deve ser a reunião final para discutir o VETOS do projeto de licenciamento ambiental. O PL foi aprovado em uma discussão em Dawn in the House em 17 de julho, sob críticas a Marina. Os ambientalistas apontaram que o documento era o maior revés na legislação ambiental do país. (Leia abaixo as principais mudanças) Além de Lula, a reunião também está no Secretário de Relações Internacionais, Gleisi Hoffmann; o procurador -geral da União, Jorge Messias; e o secretário executivo da Câmara Civil, Miriam Belchior. Esta é a segunda reunião desta semana. Ontem, o ministro também esteve com Lula em uma longa reunião que terminou à noite. Antes disso, outros dois foram feitos, mas sem o presidente. O ministro Marina Silva, Rui Costa (Ministro da Casa Civil), Gleisi Hoffmann e Jorge Messias estavam no debate. Segundo o ministério, os técnicos fizeram uma análise dos pontos mais sensíveis do texto para o veto e oferecendo textos alternativos. Agora eles estão sendo apresentados ao Presidente Lula, que deve tomar uma decisão até sexta -feira (8). A pasta não disse quais são os pontos a serem vetados, mas foram alvo de críticas difíceis ao ministro dois pontos: o licenciamento especial, que diz respeito a obras prioritárias do governo e a concessão automática de licenças. G1 e GloboneWs encontraram com fontes planas que avaliam o momento é um veto amplo, mas não integral. O presidente só deve anunciar a decisão no último dia do prazo. Espera -se que haja uma costura de um texto alternativo que possa ser apresentado ao Congresso. As principais mudanças no licenciamento PL entre os pontos mencionados são: criação de licença ambiental especial (LAE): autoriza as obras classificadas como “estratégicas” pelo governo, mesmo com alto potencial de degradação. A emissão será acelerada: no máximo 12 meses, válido por cinco a dez anos. Renúncia de licenciamento: elimina o requisito de expandir estradas, atividades agrícolas, tratamento de água e esgoto e pequenas barragens de irrigação. Somente aterros continuam a exigir permissão ambiental. Renovação automática: permite a renovação das licenças de auto -descrição, desde que não haja alterações na atividade ou regras. Auto -acclação nacionalizada: o empresário pode declarar, através da Internet, que atende aos requisitos, sem a análise prévia da agência ambiental. O modelo, já adotado em alguns estados, será válido para todo o país – incluindo empresas de tamanho médio com potencial de poluição. Defraço de Ibama e Conama: transfere responsabilidades de licenciamento para estados e municípios e anula partes da lei florestal atlântica, facilitando o desmatamento das florestas primárias e secundárias. Padrão das comunidades tradicionais: terras indígenas e territórios de quilombola inesquecíveis não são mais considerados áreas protegidas. Segundo Isa, isso afeta cerca de 18 milhões de hectares – o equivalente ao território de Paraná. Risco para sítios arqueológicos: restringe o desempenho do ifã, que só pode se manifestar se houver bens históricos já identificados no local. A Sociedade de Arqueologia Brasileira alerta sobre perdas irreversíveis. Preocupação com o petróleo assim que o PL foi aprovado, especialistas apontaram que as licenças de decreto que seriam permitidas ao governo poderiam, entre outros problemas, acelerar a exploração de petróleo perto da foz da Amazonas. Entre os pontos do projeto está a criação de uma modalidade de licença com critério político: licenciamento ambiental especial. A proposta foi feita pelo presidente do Senado, David Alcolumbre (Union), que é de Amapá, o estado que se beneficiaria dos royalties gerados pela exploração de petróleo nessa região. Devido a esta proposta, os projetos considerados prioridades pelo governo teriam as licenças aceleradas, concedidas por decreto com uma avaliação única. Para obter esse tipo de licença, seria necessário realizar um estudo sobre o impacto ambiental do projeto. No entanto, o termo máximo para autorização é um ano – mais rápido que o tempo do licenciamento tradicional. Embora o texto não mencione licenças de petróleo e gás, os especialistas dizem que a construção da proposta “cai como uma luva” para acelerar as autorizações na foz da Amazônia. Há um mês, o governo realizou um leilão para atribuição de exploração em 19 quarteirões nesta área e levantou R $ 844 milhões. Esta discussão envolve dois pontos principais: existem variáveis: o projeto ainda depende da sanção do governo federal, que pode sancionar ou vetar trechos ou de todo o texto. Para que as regras sejam aplicadas aos blocos já leiloados, o governo também precisaria declarar os blocos no foz como um projeto prioritário. Mas há evidências: Lula defendeu publicamente a exploração na foz da Amazônia e afirmou que, dado o atraso na análise de licenças, ele poderia chamar Ibama para uma reunião. Ele também disse que o país não pode desperdiçar essa oportunidade. G1-SP-Foz_amazonas_desk Art G1/Luisa Rivas Especialista em Políticas Públicas no Observatório Climático e Professor de Direito Ambiental, Fábio Ishisaki, enfatiza que o novo projeto, por assim dizer, pode facilitar o licenciamento para os novos blocos leiloados. “O projeto prevê projetos prioritários e também inclui um item sobre segurança energética nacional. Esses dois pontos mostram que as ações de exploração de petróleo podem ser facilitadas no país. Isso incluiria os novos blocos leiloados, por exemplo, desde que colocados na lista de prioridades do governo”, explica Ishisaki. Para Suely Araújo, ex -presidente de Ibama e coordenador de políticas públicas no Observatório Climático, também acredita que o primeiro impacto da mudança deve estar no licenciamento especial, com foco no petróleo. “As principais implicações estão provavelmente na implementação da licença ambiental especial, incluída no projeto pelo Alcohumbre”.



g1

Check out our other content

Confira outras tags:

Artigos mais populares

Martins ad network.