O brasileiro novamente acusou que os países ricos financiam ações globais para enfrentar as mudanças climáticas. O tema deve dominar os debates da polícia 30 em novembro, em Belém (PA). O presidente Luiz Inacio Lula da Silva cobrou de uma maneira incisiva, em um discurso na França na sexta -feira (6), que os países ricos financiam ações globais para enfrentar as mudanças climáticas. “Você já aproveitou a poluição do planeta, já criou o estado de bem -estar social. E nós, que não criamos nada, não temos chance de criar? Esta é a discussão que está sobre a mesa”, disse ele. Lula repetiu as críticas que tem feito às Nações Unidas (ONU) e argumentou que existe uma “governança global” capaz de punir países que não cumprem as negociações internacionais, como o acordo de Paris. “Precisamos abrir nossas cabeças para entender que a ONU precisa ser representativa novamente. Quando decidimos algo no COP 30, como o acordo de Paris foi discutido, as pessoas não cumprem. E que punição elas têm?”, Disse Lula. “As florestas continuam sendo os pulmões do mundo, mas a pobreza é a infortúnio do mundo. Os países que têm florestas são quase todos pobres. A América do Sul tem uma Amazônia envolvendo vários países. Indonésia, Congo, onde mais florestas tem?” Lula fez as declarações no fechamento do Fórum Econômico Brasil-France, que reuniu empreendedores de ambos os países de Paris. O presidente, após a primeira -dama Janja e ministros, está em uma visita oficial à França. “Os países mais ricos precisam entender que têm um passivo histórico. À medida que começaram a industrialização há muito tempo, começaram a emitir o gás por muito mais tempo. Portanto, eles precisam pagar esse litígio, se não, isso não resolve o problema”, disse ele, sob aplausos de empresários brasileiros e franceses. Em Paris, Lula faz um pedido público para Macron: ‘Abra seu coração para Mercosur’ na França, Lula novamente defendeu a assinatura do Mergosur-Ue Lula Accord em defendeu novamente o acordo entre o Mergosur e a União Europeia e disse que é um exemplo para “aqueles que estão tentando derrotar o multilateralismo”, que está tentando voltar ao protetismo “. Lula repetiu as críticas que fez à postura do presidente dos EUA, Donald Trump, e sua política tributária do país – o Brasil foi especialmente afetado em aço e alumínio. “O mundo não quer o xerife. O mundo não tem proprietário. Cada país é soberano e, de acordo com sua soberania, faz o que quer, sem que alguém de outro país adivinhe ou imponha impostos de uma maneira desordenada de quebrar a harmonia de uma economia que já estava funcionando bem”, disse ele. Lula também afirmou que o Brasil não quer ter um lado na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. “Não aceitamos mais uma nova guerra fria. Não queremos jogar entre a China e os Estados Unidos. Quero negócios com a China e quero negócios com os Estados Unidos”, disse ele. Se o Mercosur Agro adotar as mesmas regras da UE, de acordo com o final do ano, diz Macron; Video Hands com Macron, Medalha de Honra, Apresentação da Ministra Margareth: O primeiro dia de Lula em Paris Macron diz que o Mercosur Agro precisa adotar regras da UE para ser fechado mais tópicos que o presidente voltou a ter criticado as Nações Unidas (ONU) e a reforma, especialmente no Conselho de Segurança. “A ONU representa quase nada mais. Nenhuma decisão da ONU é cumprida. E os cinco países que são membros permanentes do Conselho de Segurança também não obedecem à ONU”, disse ele. Crítico da postura de Israel na faixa de Gaza, Lula também afirmou que a ONU não cria um estado palestino porque “não tem força”. Lula falou por quase uma hora no evento em Paris. Numa época em que o governo e o Congresso discutem uma maneira de equilibrar as contas públicas, o presidente defendeu a política mínima de valorização dos salários novamente. “No meu país, muitas pessoas pensam que, para controlar o déficit fiscal, você não precisa aumentar o salário mínimo. O mínimo é o mínimo. Como você pode reduzir o aumento mínimo do mínimo?” Ele disse. Lula e Macron discutem o acordo comercial entre o Mercosur e os helicópteros da União Europeia Lula reforçou o discurso em favor de novos investimentos franceses no Brasil e citou negociações para compra de helicóptero. “Queremos fazer uma grande compra de helicópteros em parceria com os governos estaduais, para que cuidemos da segurança pública do estado, para que cuidemos do desmatamento, do incêndio das florestas brasileiras e do povo de defesa”, disse ele. Lula também afirmou que quer produzir helicópteros em Minas Gerais em parceria com o francês.
Fonte Seu Crédito Digital