Jorge Turtle teve que ser reajustado antes de ser reinserido para o mar antes de ser reinserido no mar depois de décadas em cativeiro, a tartaruga de Cabeçuda Jorge teve três anos de redaptação que incluíam interação com outros animais e treinamento em busca de alimentos. O processo ocorreu na Argentina e foi acompanhado por vários especialistas. O G1 conversou com o médico em biologia Laura Prosdocimi, que trabalha no laboratório de ecologia, conservação e mamíferos marinhos (LECYMM) e no Museu Argentino de Ciências Naturais. Ela acompanhou a jornada de Jorge de volta ao mar e disse que durante décadas a tartaruga vivia em condições inadequadas. “Ele passou por muitos anos em um aquário nos Andes, em condições totalmente inadequadas para as espécies. Então, quando o aquário estava prestes a fechar, houve uma decisão política de libertá -lo”, disse o especialista. Clique aqui e entre no grupo G1 Bahia WhatsApp foi colocado em Jorge para a equipe seguir sua rota no Museu Argentino de Ciências da Naturales (MacN – Conicet), onde está Jorge? A Tartaruga Bahiana retornou ao mar depois de passar 40 anos em cativeiro desaparece de acordo com Laura, depois de ser resgatado em uma rede de pesca em Mar Del Plata, Jorge foi levado a Mendoza e passou por uma breve reabilitação. Então, em vez de ser reinserido no mar, ele foi levado ao aquário da cidade, onde permaneceu por 38 anos. O aquário era de água doce e os hábitos marinhos de Jorge, como a busca por comida e interação com outras espécies, foram praticamente eliminados. Com a decisão de reintegração décadas depois, o animal teve que reaprender para morar no oceano. Repondo-se para morar no oceano Jorge viveu décadas confinadas em aquário de água doce na Argentina Museo Argentino das Ciências da Naturales (MACN-CONICET) vem lançando três anos para morar onde nunca deveria ter saído: no mar. Segundo o médico em biologia, a readaptação de Jorge foi gradualmente feita e levando em consideração os avanços de cada etapa. Confira: 1. Adaptação da salinidade Primeiro, Jorge foi transferido para um aquário maior e de água salgada em Mar del Plata, uma cidade costeira localizada na província de Buenos Aires. A cidade fica a 1.328,4 km de Mendoza, onde Jorge foi exposto no aquário por décadas. 2. Estudos Estudos fisiológicos e comportamentais foram realizados para avaliar a capacidade de sobrevivência de Jorge no mar. 3. Enriquecimento ambiental Jorge teve que passar por alguns testes antes de ser “liberado” da reabilitação. Ele teve que reaprender para procurar sua própria comida e interagir com outros animais – situações de que ele era privado enquanto estava no aquário e encontraria no retorno ao mar. “Quando Jorge foi colocado em cativeiro, ele já era uma tartaruga, ou seja, ele já havia aprendido muito sobre o mar. Isso ajudou muito em readaptação”, disse Laura. Jorge foi reinserido no oceano em abril deste ano, Museu Argentino de Ciências Naturais (MacN-Conicet) encontrou Jorge, a tartaruga bahiana presa na Argentina em 1984, que chegou a RJ depois que Jorge passou pelos palcos, os pesquisadores o libertaram no oceano. Antes disso, o dispositivo de satélite foi instalado, que pretendia seguir a tartaruga entre quatro e seis meses. Também foi colocado com uma numeração específica nas barbatanas de Jorge. O procedimento é realizado em animais que são reinseridos no oceano, para que, se forem encontrados no futuro, eles serão avaliados novamente. Jorge Rota de Jorge Rota Monitoramento, uma tartaruga resgatada após 40 anos em cativeiro, o dispositivo de satélite foi instalado no Jorge Hull e registrou a trajetória do animal entre abril e julho. Havia 4.000 km viajou em 109 dias de monitoramento. (Veja acima) A trajetória mostra que Jorge deixou Mar del Plata e foi para o Rio de Janeiro, oscilando entre nadar perto da costa e no mar aberto. De acordo com o consultor da Diretoria de Pesquisa do Projeto Tamar, Gustavo Stahelin, que também acompanhou o animal pelo monitoramento de satélites, essas mudanças podem estar associadas ao alimento e ao uso de correntes marinhas favoráveis. O último sinal foi emitido por Jorge em 29 de julho, quando ele estava na Baía de Guanabara. Depois disso, sua localização foi perdida. “Já sabíamos que o transmissor tinha uma vida útil entre 4 e 6 meses. Jorge se comportou como esperado. Além disso, na semana passada, houve uma grande tempestade no Rio e muita ressaca entrou na Baía de Guanabara, que pode ter danificado a antena ou afetado a transmissão com sedimentos”, disse Laura. Também de acordo com o Doutor em Biologia, as tartarugas marinhas são filopátricas, ou seja, geralmente retornam à praia onde nasceram para desovar. Devido a esse comportamento, os pesquisadores esperavam que Jorge retornasse ao Brasil, especialmente a região central da costa – Rio de Janeiro ou Bahia. Embora a Baía de Guanabara não seja um local de desova de tartarugas de Cabeçuda, sua entrada no local era esperada e consistente com a de outras tartarugas na região. Jorge seguiu rotas típicas da espécie, semelhantes às monitoradas pelo projeto Tamar. Com a perda do sinal, você não pode dizer se Jorge chegou à Bahia e será muito difícil encontrá -lo novamente. No entanto, existem planos futuros para tentar identificar os descendentes do animal. “É isso que estamos perguntando a nós mesmos agora: se no futuro podemos identificar alguma coisa através de testes genéticos. É um grande desafio, porque existem muitos ninhos, milhares, e é difícil rastrear uma linhagem específica, mas continuamos tentando”, disse ele. 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