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domingo, julho 27, 2025

Após Lula não se manifestar, Alcolumbre promulga Dia da Amizade Brasil-Israel

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O prazo de Lula, que é um crítico do governo de Netanyahu, sancionando ou veto terminou em 18 de junho. Com isso, dependeu do Alcohubre, que é judeu, promulga a lei. O presidente do Senado, David Alcolumbre (Brasil-AP Union), promulgou na quarta-feira (25) a lei que define 12 de abril como um dia de “celebração da amizade do Brasil-Israel”. A carta em que o Planalto Palace informou que Lula não falou foi enviado na segunda -feira (23) ao Senado. O documento, que G1 teve acesso, foi assinado pelo ministro da Câmara Civil, Rui Costa. Procurada, o Planalto não relatou até a última atualização deste relatório o motivo da decisão de Lula. Lula 15 dias Lula viveu em um dia de amizade com Israel, o projeto foi aprovado pelo Senado no final de maio, e o prazo para Lula sancionar ou vetar o projeto encerrado em 18 de junho na última quarta -feira, a véspera do feriado de Corpus Christi (19). A Constituição, no artigo 66, define 15 dias para que o Presidente da República sancionasse ou parcial ou completamente os projetos de lei aprovados na Câmara e no Senado. Após 15 dias sem sanção ou veto, “o silêncio do Presidente da República importará a sanção”, diz a Constituição. Se a lei não for promulgada dentro de 48 horas pelo Presidente da República, cabe ao presidente do Senado assinar a lei que coloca a legislação em vigor. asim, Alcohubre, que é judeu, pode promulgar a lei com o dia da amizade entre o Brasil e Israel. O crítico do governo israelense Israel faz de Lula ‘Persona non grata’ depois de comparar a guerra contra o Hamas um Holocausto desde que iniciou seu terceiro mandato em janeiro de 2023, Lula tem um relacionamento marcado por tensões com o governo do primeiro -ministro Benjamin Netanyahu, especialmente após a guerra entre o grupo Israel e o Hamas em outubro do mesmo ano. Lula critica as ações militares israelenses na faixa de Gaza contra os palestinos, classificando -os como desproporcionais. Em várias ocasiões, ele chama a operação militar de “genocídio”. O governo também condenou a ofensiva militar em andamento de Israel contra o Irã, bem como o recente ataque dos EUA ao território iraniano. Em meio a conflitos com o governo israelense, parlamentares e co -religiosos de Lula defenderam publicamente que o Brasil quebra relações diplomáticas com Israel. Quase duas semanas atrás, os candidatos presidenciais do PT divulgaram um manifesto que pede a Lula que “intervenha em favor da suspensão de relações diplomáticas e comerciais com o governo de Netanyahu”. Entre os signatários do documento está o favorito na disputa e candidato apoiado por Lula, o ex -prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva. Proposta original vetada por Dilma O projeto de que Lula optou por não sancionar ou veto foi enviado ao Congresso pelo próprio governo há 12 anos, no primeiro mandato da então presidente Dilma Rousseff. Em 2013, Dilma vetou um projeto semelhante do então senador Marcelo Crivella, que definiu 29 de novembro como “Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel”. O presidente justificou que, na mesma data, é comemorado o “Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina”, criado pela Assembléia Geral das Unidades (ONU). “Dessa maneira, este dia tem maior significado para o povo palestino”, argumentou Dilma em uma mensagem publicada no “Diário oficial”. Em justificação, Dilma também relatou enviar ao Congresso de outro projeto para celebrar a amizade com Israel a cada 12 de abril, em referência à data da criação da representação do Brasil no Oriente Médio, em 1951. O então chanceler Antonio Patriota entendeu que o relacionamento entre os dois países justificou o projeto, que foi aprovado apenas em 20 de maio de 2025.



g1

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