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segunda-feira, setembro 1, 2025

Brasil confronta Trump e seu próprio passado autoritário em julgamento de Bolsonaro, diz Washington Post

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Donald Trump e Jair Bolsonaro EPA via BBC Um relatório do jornal americano “Washington Post” nesta segunda -feira (1) afirma que o julgamento de Jair Bolsonaro será um momento em que o país enfrentará o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o passado autoritário do Brasil. O julgamento do ex -presidente e os outros sete réus que compõem o núcleo do suposto trama de golpe para reverter o resultado das eleições de 2022 começa na terça -feira (2) na Suprema Corte (STF). De acordo com o Washington Post, o julgamento “marca uma reviravolta significativa” no Brasil, pois o país “tradicionalmente escolhe conciliação em vez da acusação quando se trata de supostos crimes contra o estado democrático”. “O julgamento de Bolsonaro também é o ápice de uma saga extraordinária que polarizou ainda mais o Brasil, testou a determinação de seu judiciário e abriu um abismo crescente com os EUA”. O jornal cita as medidas de Trump contra o Brasil e a Suprema Corte – como a tarifa e as sanções contra Alexandre de Moraes – em retaliação contra o que o presidente chama de “bruxas políticas” do Brasil contra Bolsonaro. “Mas, em vez de se retirar, o Brasil aumentou a pressão sobre o ex -presidente e seus aliados”, escreve o jornal americano, citando novas acusações contra Bolsonaro e seu filho Eduardo no mês passado. Ploco do Scammer: Os episódios que fizeram o julgamento de Bolsonaro agora o julgamento de Bolsonaro devem estar “acompanhados de perto por pessoas em todo o país e podem estabelecer um novo precedente para a responsabilidade política, dizem os acadêmicos”. “O Brasil sofreu 14 tentativas de explodir em sua história, metade deles bem -sucedida. A maioria dos militares envolveu, a partir de 1889, quando oficiais armados privaram o último monarca brasileiro, um vestígio do domínio colonial português”, escreve o Washington Post. Em relação ao regime militar que começou em 1964, o jornal americano afirma que “o resultado foi uma repressão generalizada e a vigilância do governo não controlada”. “Centenas de pessoas foram mortas e muitas outras foram ‘sistematicamente’ torturadas ou presas, de acordo com a Comissão Nacional da Verdade, criadas em 2012 para investigar os abusos dos direitos humanos cometidos pelo regime”, diz o Washington Post. “Mas, diferentemente do Chile ou da Argentina – que também sofriam de regimes militares e depois apresentavam ações contra os responsáveis ​​- o Brasil aprovou uma lei de anistia que tornava praticamente impossíveis processos semelhantes”. O jornal diz que, com redemocratização, o Brasil aprovou as leis para evitar mais golpes como no passado. “As leis, que restringiram o discurso antidemocrático e criminalizaram as conspirações contra o Estado, são a base das acusações contra Bolsonaro e seus supostos conspiradores”, diz o jornal. Essas leis e o julgamento de Bolsonaro também teriam causado uma reação correta internacional. “A aplicação agressiva dessas leis atraiu críticas significativas não apenas de Trump, mas também de outros líderes globais de direito que acusam o judiciário brasileiro de censura ilegal”. O jornal conclui o relatório afirmando que, independentemente do resultado do julgamento de Bolsonaro, o direito radical continuará sendo uma “força expressiva” no Brasil.



g1

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