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terça-feira, agosto 26, 2025

Demissão de Lisa Cook por Trump desafia independência histórica do banco central americano

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A montagem mostra Lisa Cook e Donald Trump Saul Loeb e Andrew Caballero-Reynolds / AFP a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de demitir Lisa Cook do Conselho de Governadores do Federal Reserve na segunda-feira (25) marca um episódio sem precedentes na recente história do Banco Central dos EUA. A medida representa outro passo na escalada de ataques republicanos à autonomia da instituição, considerada um dos pilares da estabilidade econômica do país. Lisa Cook, que ocupou uma das sete cadeiras do conselho, foi removida por alegações de irregularidades, mas contesta a legalidade da decisão. Isso ocorre porque, de acordo com a estrutura legal do Fed, o presidente dos EUA não tem autoridade direta para rejeitar os membros do conselho sem provar uma má conduta grave. A tentativa de remover sem o devido processo levanta preocupações sobre a integridade institucional do banco central. Paul Donovan, economista-chefe do UBS, alerta que o Fed pode ser o próximo “bode expiatório” econômico-em que um único grupo é responsabilizado pela insegurança econômica. Segundo ele, no início deste ano, a política dos EUA se concentrou em “É tudo estrangeiro”. “Embora a maioria dos eleitores dos EUA tenha apenas uma vaga compreensão do que é o Fed, é um bode expiatório conveniente para a fraqueza econômica. Desafiar a independência do Fed terá conseqüências econômicas negativas”. Por que a demissão não é publicada? A demissão de um membro do Conselho de Governadores do Fed por iniciativa direta do presidente é sem precedentes. A estrutura do Federal Reserve foi projetada com precisão para proteger a política monetária das pressões políticas. Seus membros têm mandatos longos e escalonados e não podem ser eleitos autoridades ou membros do executivo – o que garante estabilidade e continuidade nas decisões econômicas. Além disso, o Fed não depende do orçamento do Congresso e não envia suas decisões ao endosso do presidente ou à legislatura. Essa independência permite que o Banco Central seja focado no foco em objetivos de longo prazo, como emprego pleno e estabilidade de preços, sem ceder aos interesses eleitorais ou conjunturais. Como o Federal Reserve? O Federal Reserve consiste em três entidades principais: Conselho do Governador: sediado em Washington, DC, ele é composto por sete membros nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Senado. Ele supervisiona os 12 bancos de reserva regional e participa de decisões de política monetária. Bancos de reserva regional: espalhados por 12 distritos nos EUA, atuam como braços operacionais do sistema. Comitê Federal do mercado aberto (FOMC): Responsável pela definição de política monetária, como a taxa de juros, é composta pelos membros do Conselho e pelos presidentes dos bancos regionais. O Fed também responde pelo Congresso por meio de relatórios semestrais, depoimentos públicos e publicação de minutos e balanços auditados, mantendo um equilíbrio entre autonomia técnica e responsabilidade pública. Os riscos para a credibilidade a tentativa de Trump de intervir diretamente na composição do Conselho do Fed levanta alertas sobre a politização da política monetária. A credibilidade do Banco Central – considerada a mais poderosa do mundo – está ancorada com precisão em sua capacidade de tomar decisões técnicas, livre de interferência política. Especialistas alertam que ações como essa podem desestabilizar os mercados financeiros, especialmente em um contexto já sensível, como o impacto das tarifas comerciais. Lula X Campos NETO Apesar da turbulência internacional, no cenário local, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) também fez ataques difíceis ao ex -presidente do BC Campos Netro. E o motivo também foi a alta taxa de juros de juros. Em uma das várias ocasiões, em uma entrevista à jornalista da Globonews Natuza Nery, Lula até afirmou que a independência do BC era um “bobo”: “Neste país, se lutou muito para ter um bancos centrais independentes, que eu melhoraria o que a autonomia foi sancionada pelo ex -presidente Jair Bolonaro. Os diretores do Banco Central tornaram -se quatro anos, não coincidentes com os quatro anos de mandato do Presidente da República. da economia.



g1

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