A instalação militar, construída em uma região montanhosa para apoiar ataques aéreos, é considerada uma das principais peças do programa nuclear iraniano. A imagem de satélite mostra instalações nucleares de Fordw no Irã, após o ataque dos EUA em 22 de junho de 2025 Planet Labs PBC via AP Satellite Images obtidas logo após o bombardeio dos EUA contra instalações nucleares no Irã, antes e depois de possíveis danos causados por bombas de “bunker-buster”, projetadas para penetrar em estruturas subterrâneas. De acordo com o New York Times, as fotos capturadas pelo Planet Labs mostram mudanças visíveis no solo, com marcas circulares e nuvens de poeira cinza perto dos pontos suspeitos de ter sido atingidos (veja acima e abaixo). Apesar dos danos visíveis à estrutura principal da instalação, um edifício de suporte localizado mais no centro da imagem (identificado pela cor do satélite branco) parece ter permanecido intacto. A construção auxilia nas operações logísticas do complexo. Altamente fortificado e situado em uma área montanhosa, Fordw é considerado pelas autoridades americanas como um dos centros mais sensíveis do programa nuclear iraniano e, portanto, teria sido o principal alvo da recente ofensiva militar. As fotos mostram a instalação nuclear em dois momentos: antes de 19 de junho de 2025 e depois, neste domingo, 22 de junho, já com sinais visíveis de destruição após o ataque dos EUA. As imagens de satélite mostram a instalação nuclear de Fordw, no Irã, antes (19/06/2025) e depois (22/06/2025) do ataque dos EUA. Texto inicial do plug -in no sábado (21), o presidente Donald Trump declarou em sua rede de verdade social que “Fordow se foi”. Entenda: Fordw é a montanha que protege o programa nuclear do Irã Siga: ‘O Irã deve agora concordar em acabar com essa guerra’, diz Trump, “temos muito sucesso nosso ataque aos três lugares nucleares no Irã, incluindo Fordw, Natanz e Esfahan”, escreveu Trump. Trump também disse que uma carga completa de bombas foi lançada na instalação. Também segundo ele, a aeronave envolvida na operação já deixou o espaço aéreo iraniano. “Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que possa ter feito isso. Agora é a hora da paz!” FORDOW: Por que o programa nuclear do Irã está escondido sob uma montanha? Espírito B-2: Conheça o avião usado para lançar as bombas contra a ação militar do Irã nos EUA ocorre após mais de uma semana de confrontos aéreos entre o Irã e Israel. As tropas israelenses já haviam anunciado uma ofensiva para neutralizar as instalações nucleares iranianas. Trump diz que o ataque destruiu as instalações nucleares no impacto da verdade/ reprodução da entrada dos EUA no conflito de Trump já haviam nomeado alguns dias atrás que os EUA, que apoiam Israel, poderiam estar diretamente envolvidos no conflito. Especialistas ouvidos por G1 apontam que a entrada dos EUA no conflito exporia ainda mais as fraquezas internas do Irã. O professor Gunther Rudzit afirma que o fim do programa nuclear iraniano também é interessante para o governo dos EUA. Trump diz que os EUA atacaram três instalações nucleares do Irã “tanto quanto o Secretário de Defesa não deseja se envolver em outra guerra no Oriente Médio, não há como não ajudar o governo israelense a eliminar esse programa nuclear, que há muito tempo representa uma ameaça para os Estados Unidos”, diz ele. “O equipamento militar americano está saindo ainda mais valorizado do que antes”. Para Priscila Caneparo, uma operação militar americana colocaria o programa nuclear iraniano. “Os Estados Unidos são os únicos atores competentes que teriam o poder no cenário internacional para neutralizar o programa nuclear iraniano, pois eles têm artilharia para isso, ao contrário de Israel”, explica ele. Do ponto de vista estratégico, Santoro esclarece que, a princípio, a motivação central dos EUA no conflito seria interromper o programa nuclear iraniano. Por outro lado, há sinais de que os americanos também pretendem derrubar o regime do aiatolá. “Se o regime sobreviver a essa guerra, será muito frágil. Há um grande descontentamento da população, que pede reformas e mudanças políticas”, diz o professor Maurício Santoro. A Caneparo ressalta que um possível colapso do regime do aiatolá pode gerar radicalização ainda mais profunda na região e aumentar o risco para Israel e seus aliados. “Grupos como Hamas, Houthis e Hezbollah não são facilmente destruídos porque são idéias. E a partir do momento em que os EUA estavam diretamente envolvidos nesse conflito, essas idéias seriam fortalecidas dentro da população civil, não apenas no Irã, mas em grande parte do mundo árabe no Oriente Médio”, diz ele. MOP da bomba Kayan Albertin/Editorial de Arte G1
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