18.4 C
São Paulo
quarta-feira, setembro 10, 2025

‘Alguém acredita que um tuíte de presidente estrangeiro vai mudar o julgamento?’, questiona Dino

NotíciasPolítica'Alguém acredita que um tuíte de presidente estrangeiro vai mudar o julgamento?', questiona Dino




DINO: Um tweet mudará um julgamento? O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), zombou na terça-feira (9) as pressões externas no julgamento do chamado lote de golpe. Ao apresentar seu voto, ele rebateu críticas e afirmou que nada além do arquivo influencia a decisão dos magistrados. “Estou surpreso ao imaginar que alguém chegue ao Supremo e ficará intimidado por um tweet. As pessoas acreditarão que um tweet de uma autoridade, um governo estrangeiro, mudará um julgamento no Supremo? Alguém imagina um cartão de crédito ou Mickey, mudará um julgamento no Supremo?” Em resposta a Dino, o ministro Alexandre de Moraes comentou “ou pateta”. “Pateta aparece com mais frequência nesses eventos”, acrescentou o ministro Flávio Dino. O comentário foi feito em meio a pressões constantes do governo dos EUA para o julgamento do STF. Desde julho, o presidente Donald Trump impõe tarifas econômicas aos produtos brasileiros e disse que uma das razões foi o julgamento de Bolsonaro, seu aliado. Ele lidou com o julgamento de “Witches Hunt”. O ministro Flávio Dino durante uma sessão no plenário de Stf Rosinei Coutinho/STF A primeira coerção ao STF foi feita para ministrar Alexandre de Moraes em julho. Na época, Marco Rubio, o secretário de Estado do governo anunciou a sanção no mesmo dia em que Moraes ordenou o uso da tornozeleira eletrônica pelo ex -presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Trump. Pressões externas durante a fala, o ministro enfatizou a existência de ameaças de governos estrangeiros relacionados a estrangeiros, mas enfatizou que essas tentativas não têm impacto na análise de STF. “O que torna esse julgamento digno do debate público são fatores que de forma alguma afetam o resultado. Existem coercões, até ameaças. Mas não há como mensagem. Qual é o exame rigoroso do que está no arquivo”, disse ele. Terça -feira terça -feira (9), a embaixada dos EUA no Brasil republicou um cargo que lembrou a celebração da independência do Brasil no domingo (7) e falou do ministro para criticar ‘abusos da autoridade’. A publicação foi feita pelo subsecretário de diplomacia pública do Departamento de Estado dos EUA. Na última sexta -feira passada (5), Trump afirmou que está “muito zangado” com o Brasil e não descartou a restrição de vistos de autoridades que planejam participar da Assembléia Geral da ONU em Nova York. O julgamento ‘como qualquer outro’ o Segundo Ministro a votar, Flávio Dino, também analisou que o voto dos magistrados durante o gráfico de golpe não segue um padrão excepcional. Ou seja, eles são baseados no processo do processo legal. “Esse julgamento não é excepcional, não é um julgamento diferente daqueles que nossos colegas fazem país”, disse ele. Durante a votação, que durou 46 minutos, o ministro também enfatizou que a Constituição prevê multas por crimes contra o Estado de Direito Democrático, e cabe ao STF apenas aplicá -los. Contexto O julgamento analisa a denúncia do Gabinete do Procurador Geral contra Jair Bolsonaro (PL) e sete outros réus por tentativa de golpe. O relator, ministro Alexandre de Moraes, já votou pela condenação de todos. Dino, ao apresentar seu voto na terça -feira, acompanhou Moraes. A pontuação é 2-0 para a condenação. Os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da primeira classe, ainda estão desaparecidos. A sessão será retomada nesta quarta -feira (10), com o voto do ministro Luiz Fux. O G1 transmitirá o julgamento ao vivo. Siga aqui. Os tamanhos das penalidades ainda serão debatidos e definidos pelos magistrados. Espera -se que os votos e a dosimetria das penalidades sejam concluídos na sexta -feira (12).



g1

Check out our other content

Confira outras tags:

Artigos mais populares