O número corresponde a autorizações concedidas aos estrangeiros pelo governo brasileiro por tráfico de pessoas, trabalho análogo à escravidão ou violação de direitos. O número de licenças de residência concedidas pelo governo brasileiro às vítimas de tráfico de estrangeiros em pessoas, trabalho análogo ao dos escravos ou violação de direitos quase triplicou no ano passado, informou o Ministério da Justiça e a Segurança Pública. Os dados estão no relatório nacional sobre o tráfico de pessoas para 2024, divulgado na sexta -feira (4). De acordo com o documento, o número de autorizações passou de 33, em 2023, para 91, no ano passado, o maior número pelo menos desde 2017. Tráfico de pessoas: o Brasil teve um caso por dia em 2024, diz que as jovens do Ministério dos Direitos Humanos vítimas de tráfico de seres humanos em Mianmar chegam ao Brasil. Outros 14 foram para mulheres. Das 91 autorizações concedidas em 2024, 62 (78%) foram para paraguaios. Segundo fontes do Ministério da Justiça, esses paraguaios eram principalmente vítimas de tráfico de pessoas para fins de trabalho em escravos, em fábricas de cigarros e bebidas clandestinas, por exemplo, aqui no Brasil. Outras nacionalidades beneficiadas da medida foram: Bolivianos: 21 peruanos: 3 argentinos: 2 Outras autorizações foram concedidas aos migrantes originários dos Camarões (1), Polônia (1) e Uganda (1). Os Mulhares migrantes são as principais vítimas de tráfico de seres humanos em Roraima Caíque Rodrigues/G1 RR Vítimas no exterior O relatório também traz os registros de possíveis vítimas brasileiras de tráfico de pessoas feitas em cargos consulares do Brasil no exterior. Segundo o documento, 63 desses registros foram feitos no ano passado. O documento não traz dados de anos anteriores. Mais da metade desses registros (40 pessoas ou 63,5% do total) envolveu vítimas brasileiras de trabalho em condições análogas ao escravo para trabalhar em plataformas de apostas digitais. Segundo fontes do Ministério da Justiça, todos esses casos foram registrados nos países asiáticos. Segundo, são casos de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual, com oito registros no ano passado, equivalente a 12,7% do total. As vítimas brasileiras de tráfico de seres humanos conseguem escapar em Mianmar – o país com mais registros de vítimas brasileiras de tráfico de tráfico de pessoas era das Filipinas. A seguir estão o Laos (11) e o Camboja (7). Os três países estão na Ásia. Lista A lista segue com a Nigéria, com 5 registros, Bélgica (4) e Itália (3). PF pesquisas O relatório também informa que o número de consultas abertas pela polícia federal aumentou 31% para investigar crimes de tráfico. Passou de 103, em 2023, para 149, em 2024. De 2024, a maioria (61) investiga o trabalho análogo ao do escravo, após casos de tráfico de pessoas para exploração sexual (47). No ano passado, a PF lançou 20 operações para investigar esses crimes, contra 11 em 2023. No total, 33 pessoas foram indiciadas pelo PF no ano passado por esses crimes.
g1