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quarta-feira, julho 23, 2025

Auxiliares não querem que Castro nomeie Eduardo Bolsonaro secretário estadual do Rio de Janeiro

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Os aliados consideram o secretário de Estado de Eduardo Bolsonaro para proteger os auxiliares dos assistentes do Rio, Claudio Castro (PL), iniciaram uma operação para impedir que ele levasse à frente da possibilidade de criar um secretariado especial para abrigar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Eles foram pegados de surpresa com a iniciativa, que teria vindo do próprio governador, e avaliaria que a proposta colocaria Castro nos pontos turísticos de empreendedores, políticos e até setores do judiciário que vêem com a reserva as atitudes do deputado – que está fora do Brasil. “Isso traz a si mesmo todo o olho do furacão”, disse um desses aliados. Castro até consultou ministros da Suprema Corte federal (STF) em Brasília sobre a possibilidade. Ele recebeu uma resposta negativa, como previsto que os jornalistas Monica Bergamo, de Folha de S. Paulo, e Andreia Sadi, aqui em G1. Na avaliação de pessoas próximas, em vez de ajudar, a consulta com os ministros sobre a idéia de nomear Eduardo Bolsonaro acabou gerando um novo desgaste para o governador, incluindo o judiciário. E impedir seus planos futuros. É que, no fundo deste movimento Castro, há uma busca pelo patrocínio de Jair Bolsonaro nas eleições do próximo ano. Castro é candidato ao Senado Federal, mas o ex-presidente sinalizou aliados a possibilidade de escolher o líder do PL na Câmara, Sostenenes Cavalcante (PL-RJ) para a vaga. Em 2026, dois candidatos serão eleitos senadores em cada estado. A candidatura de Flavio Bolsonaro (PL-RJ) à reeleição é certa. Castro quer competir em segundo lugar na placa de bolso. Disputa para a placa de 2026 nos últimos meses, Castro indicou o então vice -governador Thiago Pampolnha (MDB) ao Tribunal Estadual de Auditores. E ele deixou o caminho para o presidente da Assembléia Legislativa, Rodrigo Bacellar (Union-RJ), assumir o governo em abril e solicitar a reeleição. A manobra gerou desgaste com ex-aliados, como o ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB-RJ). Reis era originalmente candidato ao vice de Castro. Mas com condenações na Suprema Corte, ele não poderia ser candidato e ocupou o Departamento de Transportes durante quase toda a administração. No início deste mês, enquanto Castro tirou uma semana de férias, Bacellar assumiu o governo intermediário e decidiu demitir o secretário. A motivação era política: inviável seu possível rival na campanha de 2026, pois Reis articula a possibilidade de reverter a inelegibilidade. O desgaste interno foi ‘comprado’ porque Castro tinha certeza de que seu caminho para o Senado foi pavimentado. Mas o alinhamento de Sostenos com a agenda bolonarista assustou o governador, que decidiu arriscar o novo movimento. Claudio Castro e Eduardo Bolsonaro Adriano Machado/Reuters e Bruno Spada/Câmara de Deputados que mantêm o mandato de Eduardo pensa em soluções para que Eduardo Bolsonaro não perca seu mandato. A licença do deputado terminou no domingo passado (20) – ele não quer retornar ao Brasil ou renunciar ao prazo. A Constituição Federal prevê que perde o mandato que o parlamentar que não tem um terço das sessões em um ano. Antes do licenciamento, Eduardo Bolsonaro já havia perdido quatro das dezoito sessões realizadas no plenário. Em uma entrevista na segunda -feira (21), o líder do PL na Câmara disse que negocia “medidas legislativas ou soluções políticas” para o vice. “O que posso garantir é que ele terminará seu mandato”, disse o líder. O caminho legislativo seria a aprovação de uma resolução interna que excepcionalmente permite que os deputados exerçam seus mandatos no exterior, por videoconferência. O deputado Evair de Melo (PP-ES) já enviou a proposta. Mas para ela prosseguir, o PL precisaria de Hugo Motta para orientar o projeto. E discutir com o ônus da repercussão negativa da proposta. O que, agora, parece improvável. A outra possibilidade seria Eduardo Bolsonaro para ser nomeado secretário municipal ou estadual. Isso permitiria uma licença sem uma data para terminar na casa. E também permitiria que ele continuasse recebendo o salário do deputado. Castro foi adiante para tornar a segunda alternativa possível. Mas você deve remover o convite antes mesmo de propor.



g1

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