PEC da armadura: Projeto ocupou toda a terça -feira na Câmara dos Deputados que a Câmara dos Deputados aprovou na terça -feira (16) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumenta o escudo judicial para deputados e senadores. É o escudo de escudo tão chamado. Os congressistas favoráveis à PEC afirmam que ela retorna às regras da Constituição de 1988. Mas, de fato, ela acrescenta novos escudos, como a votação secreta à prisão (veja abaixo). 308 votos foram necessários para aprovação. A pontuação foi de 353 a 134 na primeira rodada. E 344 a 133 no segundo. Ainda no final da sessão, os deputados aprovaram ao amanhecer na quarta -feira (17) um destaque – sugestão de mudança – que retirou do PEC do escudo a previsão de voto secreto para autorizar a abertura de ações contra os parlamentares. Agora a Câmara ainda precisa votar em 2 destaques antes que o assunto fosse para o Senado. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Otto Alencar (PSD-BA), já declarou que o texto não passará pelo conselho. Após a Câmara, o PEC precisa ser aprovado pelo Senado para se tornar lei, e o CCJ é um passo obrigatório. A negociação e a aprovação do Motivate PEC foram negociadas pelo ex-prefeito Arthur Lira (PP-AL) para encerrar um tumulto de deputados da oposição que ocupavam o conselho de administração em protesto contra a prisão da Câmara do ex-presidente Jair Bolsonaro. A proposta ocorreu na agenda no início do mês, mas não foi votada após a falta de consenso no texto. O prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB), trocou o relator e nesta terça-feira anunciou o voto da proposta. Na prática, o PEC é um retorno ao texto da Constituição de 1988. O deputado Claudio Cajado (PP-BA) deu uma opinião favorável ao projeto. Além de permitir que deputados e senadores latirem a prisão dos colegas, o PEC exige que a Câmara e o Senado autorize o tribunal a processar os parlamentares e cria um fórum privilegiado para presidentes partidários (lida abaixo). “É um texto sem notícias, invenções e garante o fortalecimento do mandato parlamentar de cada um dos parlamentares desta Câmara. Não é uma agenda direita ou esquerda”, disse Motta. Medidas de precaução e ações criminais explícitas de que os parlamentares serão apenas alvos de medidas de precaução emitidas pela Suprema Corte e não de instâncias mais baixas. Segundo o texto, antes de processar um parlamentar, o Supremo Tribunal deve solicitar permissão da Câmara e do Senado. No caso de prisão no ato de crime inexequível, o arquivo do caso será enviado à Câmara ou ao Senado dentro de 24 horas, de modo que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, seja ou não autorizar ou não a culpa do parlamentar e a formação de culpa. Fórum privilegiado, o PEC expande o fórum privilegiado para também contemplar os presidentes de partes com representação no Congresso Nacional. Assim, em ofensas criminais comuns, os presidentes do partido serão processados e originalmente julgados na Suprema Corte, bem como o presidente da República, o vice-presidente, os membros do Congresso Nacional, os ministros do STF e o procurador-geral. “Este PEC, sob nenhuma circunstância sobre a defesa de privilégios individuais. Trata -se de proteger garantias constitucionais. A imunidade material e formal são instrumentos indispensáveis para cada vice e senador desempenharem seus deveres de forma independente, sem medo de perseguição política ou subpoenas externas”, disse uma equipe.
g1