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segunda-feira, agosto 25, 2025

Câmara terá debate sobre reforma administrativa; Motta diz que discussão do tema ‘não pode mais ser adiada’

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O prefeito, Hugo Motta (republicanos-PB) anunciou na segunda-feira (25) a participação de uma comissão geral para discutir a reforma administrativa. A decisão de aprofundar as discussões sobre o assunto foi anunciada pelo presidente da Câmara em redes sociais. Segundo Motta, “o Brasil precisa de coragem para enfrentar suas verdades. E uma delas é inevitável: o estado brasileiro não está trabalhando na velocidade da sociedade”. O relator apresenta texto da reforma administrativa; Veja os principais pontos “todos os dias, a vida real cobra mais do que a máquina pública pode entregar. E quando o estado falha, é o cidadão que paga a conta”, continuou Motta. O relator da proposta, o vice-Pedro Paulo (PSD-RJ), apresentou, em uma entrevista à Globonews na semana passada, pontos de seu texto. Alguns dos pontos citados por ele foram: as férias de 60 dias para categorias de servidores que hoje têm esse direito; Limitar os salários iniciais a metade do que pode ser alcançado no final de sua carreira; e criação de tabelas claras de remuneração para todas as posições de cada poder: executivo, legislativo e judiciário. De acordo com o deputado, o objetivo é corrigir os privilégios do serviço público, reduzir as desigualdades salariais e dar mais transparência ao serviço prestado à população. A reforma administrativa é um conjunto de mudanças nas regras da função pública. O objetivo é modernizar a estrutura do estado, reduzir privilégios, evitar abuso salarial e expandir a eficiência da máquina pública – especialmente em áreas como saúde, educação e segurança. Veja os principais pontos da proposta abaixo: o teto salarial Um dos pontos centrais da proposta é criar uma única tabela de remuneração para o serviço público, que vai da base da carreira às cabeças dos três poderes. O salário de entrada seria limitado a cerca da metade do que o servidor pode alcançar no final de sua carreira. “Hoje existem dezenas de tabelas e carreiras distintas, que expandem a desigualdade entre os servidores. Com a tabela exclusiva, colocaremos lado a lado o técnico de enfermagem, o presidente da República, um ministro do STF e o servidor mais humilde. É uma medida para combater a lógica” no andar de cima “contra o serviço de fundo do público. Férias de 60 dias A proposta termina com férias mais de 30 dias. Atualmente, cerca de 0,3% dos servidores podem desfrutar de 60 dias de férias. De acordo com o deputado, a medida é importante para reduzir os privilégios e dar mais legitimidade à proposta. Os fundos de indenização que o texto também estabelecerá limites e definições claras para os fundos de indenização, impedindo -os de serem permanentemente incorporados aos salários. O objetivo é ter caráter temporário e está ligado apenas à continuidade do serviço público. A transparência e os objetivos governamentais – presidentes, governadores e prefeitos – terão até 180 dias após a inauguração para apresentar um plano de metas para os quatro anos de cargo. Os objetivos devem ser acompanhados por indicadores claros. O relator explicou que haverá pagamento de bônus por desempenho para agências e servidores que obtêm resultados. Limite para os municípios nos municípios com coleta reduzida, também haverá limitação no número de secretários e na quantidade de salários pagos a eles, como uma maneira de conter despesas administrativas. Impacto e reputação O Relator afirmou que existem cerca de 70 propostas reunidas no texto, mas enfatizou que alguns têm um impacto simbólico importante: “medidas como o fim das férias de 60 dias, a tabela única e a disciplina sobre os fundos de indenização são mais fundamentais na eficácia da reforma administrativa.



g1

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