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quarta-feira, setembro 17, 2025

Comissão do Senado aprova venda de remédios em supermercados

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Medicamentos nas prateleiras/RBS TV A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou na quarta -feira (17) uma proposta que autoriza a venda de medicamentos e a instalação de farmácias nos supermercados. A antiga demanda do setor, o texto estabelece regras para o comércio de medicamentos de varejo, como a criação de espaços separados e a obrigação da presença física de farmacêuticos. Por razões regimentais, o projeto foi submetido a dois turnos de votação. No primeiro, a pontuação foi de 13 votos favoráveis ​​a 0. No segundo, a votação foi simbólica (lida abaixo). Os supermercados solicitam permissão para vender medicamentos com aprovação, a proposta pode ser enviada diretamente à Câmara dos Deputados, desde que não haja apelo para votar na plenária do Senado. Para se tornar lei, depois de aprovar os deputados, a proposta ainda terá que ser sancionada pelo presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT). O texto permite a venda de medicamentos nos supermercados, desde que haja um ambiente específico exclusivamente para a operação de uma farmácia. Para trabalhar, o espaço precisará seguir todos os padrões de vigilância da saúde e ter um farmacêutico completo. Os supermercados terão permissão para vender qualquer tipo de medicamento – desde a prescrição de controle especial. O projeto também afirma que: os medicamentos não podem ser oferecidos em gôndolas comuns ou junto com outros tipos de produtos; e farmácias podem ser adequadas ao supermercado ou operadas por uma farmácia licenciada. A autorização para a venda de medicamentos é uma antiga defesa de entidades que representam supermercados e atacadistas. A demanda estava ganhando órgão, segundo empreendedores, quando as farmácias começaram a vender, com o endosso das leis estaduais, itens previamente destinados a mercados. Para os varejistas, além de reagir aos avanços das farmácias sobre o setor, a venda de medicamentos em supermercados também traz outros benefícios. Os argumentos – reverberados pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha – são que a medida expandirá o acesso da população a medicamentos e pode levar a uma redução de preço. A mudança de Padilha defendeu a venda de medicamentos pelos supermercados foi autorizada por um breve período entre junho de 1994 e junho de 1995. No espaço do tempo, uma medida provisória do plano real permitiu ao varejo vender medicamentos sem receita médica. Ao analisar o deputado, o Congresso retirou a permissão e enviou o texto para a sanção do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que confirmou o conteúdo da proposta aprovada pelos parlamentares. Desencido por um supermercado, o Tribunal Superior de Justiça (STJ) confirmou a proibição em 2004. Segundo o setor, hoje existem farmácias apenas em hipermercados, mas essas têm operação e localização independentes de varejo. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende o retorno da autorização para vender medicamentos em supermercados. Em um vídeo divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Padilha afirma que o texto da Comissão do Senado pode representar uma “parceria muito importante que expande o acesso, incluindo a população, para o acesso correto dos medicamentos”. O argumento é semelhante ao que se espalhou por Abras, a Associação Brasileira de Atacarejos (ABAAS) e a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD). De acordo com as entidades, a medida pode barbear medicamentos e “facilitar o acesso da população à saúde, modernizar a experiência de compra e criar novas oportunidades de negócios”. Resistência do setor farmacêutico nos últimos meses, enquanto a articulação do varejo avançou no Congresso, o setor farmacêutico reagiu. Em posições, o segmento afirmou que a medida poderia levar ao uso indiscriminado de medicamentos e sinalizou que as farmácias poderiam sofrer um grande impacto econômico. Em agosto, o Relator do Projeto, o senador Humberto Costa (PT-PE), fez alterações no texto original-na solicitação do próprio autor, o senador Efraim FIHO (Union-PB) e manifestações feitas pelo setor farmacêutico para tentar dissipar a resistência. A Costa restringiu a venda de medicamentos a espaços reservados – em contraste com a versão original que permitia o comércio entre produtos variados – e estabeleceu a presença física de farmacêuticos. O senador, no entanto, expandiu os tipos de medicamentos que podem ser vendidos em supermercados – originalmente, apenas os medicamentos sem receita médica poderiam ser oferecidos. Ao permitir a venda de medicamentos com controle especial, Humberto Costa inserido no projeto que esse tipo de medicamento só pode ser liberado após o cliente efetuar o pagamento. Se o caixa estiver localizado em outro espaço do supermercado, o medicamento deverá ser transportado em embalagens seladas e invioláveis. “A proposta em consideração foi objeto de amplo debate entre os vários setores envolvidos, incluindo o governo, representantes da indústria farmacêutica, o setor produtivo e o comércio de varejo”, escreveu o senador. Nesta quarta -feira, durante a análise da proposta, Humberto Costa afirmou que o projeto serve “muito bem” a todos os setores envolvidos. No G1, o Presidente da Federação Nacional de Farmacêuticos (Fenafar), Fábio Basilio, avaliou que as mudanças feitas pelo Relator de Relator tornaram a proposta mais palatável e “muito melhor que a proposta original”.



g1

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